TORTURADOS
Empresária e filho são sequestrados em Chapada e vivem horas de horror
Quatro homens agiram no crime, conforme informações obtidas pela PM, que já tem pistas sobre os envolvidos
POLÍCIA

Uma empresária de 51 anos e seu filho, de 14, foram sequestrados e torturados por criminosos armados nesta quinta-feira (19). Os dois foram abordados dentro de casa, em Chapada dos Guimarães, e trazidos para Cuiabá, onde viveram momentos de terror.
Enquanto estavam como reféns, as vítimas foram submetidas à tortura física e psicológica e a empresária, que é proprietária de um mercado, precisou fazer transações financeiras de valores significativos. A quantia não foi detalhada.
Após as vítimas serem abandonadas na Capital, a Polícia Militar foi acionada e iniciou as buscas pelos sequestradores.
Quatro homens agiram no crime. Conforme informações obtidas pela PM, um dos ladrões é morador do Bairro São Sebastião e o outro do Bairro Cohab, ambos em Chapada. Já o endereço dos comparsas não foi informado.
Com os endereços em mãos, os militares foram até uma das casas, onde encontraram um suspeito. Ao perceber a chegada da viatura, consta no B.O. que o homem apresentou nervosismo, mas não tentou fugir.
Ele foi abordado e revistado. Com o homem, a PM encontrou R$ 1.400. Ao ser questionado sobre o sequestro, ele confessou a participação.
Após a confissão, foram realizadas buscas em seu quarto, onde foram localizados mais dinheiro em espécie e uma faca, que ele afirmou ter sido usada para ameaçar as vítimas.
Após prenderem o primeiro suspeito, os policiais seguiram até a segunda residência indicada. No endereço encontraram o alvo, que também confessou a participação.
Ambos foram algemados e encaminhados para a delegacia, onde foi confeccionado o boletim de ocorrência. Eles foram autuados por violação de domicílio, roubo, sequestro e cárcere privado e tortura mediante sequestro.
A Polícia faz buscas para identificar os outros dois suspeitos apontados como comparsas do crime

POLÍCIA
Namorada de agente morto por Pacolla desmente versão de vereador
A mulher nega que uma mulher estaria sendo ameaçada pelo agente e diz que a arma do namorado estava na cintura

Ao contrário do que foi relatado pelo vereador e tenente coronel da Polícia Militar de Mato Grosso, Marcos Paccola (REPUBLICANOS) e pelo boletim de ocorrência do caso, a namorada de Alexandre Miyagawa, 41, agente penal do Complexo Pomeri, mais conhecido como ‘Japão’, negou, neste sábado (2), que ele a tivesse ameaçado.
Segundo ela, o agente não estava com a arma na mão e sim na cintura, diferente da versão do vereador. Ele foi morto por um tiro de Paccola, que alegou legítima defesa, na Avenida Arthur Bernardes, atrás do restaurante Choppão. “Estão falando que o Paccola atirou no Alexandre porque estava defendendo uma mulher que estava sendo ameaçada. Que mulher é essa? a mulher sou eu?”, questionou Janaina Sá, em suas redes sociais.
Segundo a mulher, ela entrou na contramão porque parou para ir ao banheiro. “Eu desci para fazer xixi, desci na rua contramão um pedaço, e um cara começou a me xingar: “Louca, parou na contramão”, eu peguei e falei, “e daí, entrei na contramão”.
“Eu fui fazer xixi na distribuidora e saí andando rápido. E o Alexandre tem mania de andar com a mão na camisa. mania de policial, não sei, tipo fazendo guarda. E ele estava atrás e falou “amor, espera”. E de repente eu só vi ele caindo no chão. O tiro podia pegar em mim, porque eu senti”, falou a namorada, com a voz embargada.
“Porque esse cara atirou? Porque ele estava armado, porque ele atirou? Porque eu entrei na contramão, porque ele saiu com a mão na cintura? Ele não estava com a arma [na mão], era o celular. Eu fiz um vídeo, a arma estava nele. Tiraram até a arma dele. Ele estava com o celular, porque estava o corpo, o celular e a carteira caída no chão. Não é nada disso que estão falando, não teve agressão”, completou.
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