CABEÇA NA BARRIGA
Homem é encontrado decapitado às margens de córrego
Peritos criminais apontaram que os assassinos tentaram introduzir a cabeça dentro da cavidade abdominal, o que reforça a hipótese de tortura
POLÍCIA
O corpo de um homem foi localizado no final da tarde de domingo (9), próximo ao córrego Ararão, em uma região de mata na zona rural de Tangará da Serra (a 239 km de Cuiabá). A vítima, que ainda não teve a identidade oficialmente confirmada, apresentava sinais de extrema violência: estava decapitada, com as mãos e os pés amarrados, além de um profundo corte no abdômen.
A Polícia Militar foi acionada por volta das 17h30, após denúncia de moradores que avistaram o corpo. No local, os agentes constataram que a cabeça havia sido arrancada e colocada sobre o tronco. Peritos criminais apontaram que os assassinos tentaram introduzir a cabeça dentro da cavidade abdominal, o que reforça a hipótese de tortura antes da morte. O cadáver também apresentava múltiplos ferimentos por arma branca e marcas de espancamento.
De acordo com a Polícia Civil, há indícios de que o corpo possa ser de E.O.S.R., de 35 anos, morador de Porto Estrela, que estava em Tangará há poucos dias em busca de emprego. Familiares informaram que o homem desapareceu no sábado (8), por volta das 13h, e desde então não deu mais notícias.
Embora o reconhecimento formal ainda dependa de exame no Instituto Médico Legal (IML), as tatuagens e características físicas são compatíveis com as de E.O.S.R. O caso é tratado como homicídio qualificado e será investigado pela Delegacia de Tangará da Serra.
POLÍCIA
Madeireiros são alvo da PF por ameaçar indígenas e devastar área
Operação da PF apura desmatamento, caça ilegal e intimidação de mulheres indígenas em área protegida nos municípios de Juína e Brasnorte
Ameaças à vida de indígenas, destruição da floresta e caça de animais silvestres marcam o cenário no território indígena Myky, entre os municípios de Juína e Brasnorte, em Mato Grosso. A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (12) a Operação Mykyara II, para combater a ação de madeireiros que estariam explorando ilegalmente a área e intimidando membros da comunidade local.
As investigações apontam que o grupo criminoso, formado por exploradores e receptadores de madeira, é responsável por mais de 1.100 hectares de desmatamento apenas em 2024, resultado do corte seletivo de árvores de alto valor comercial dentro da terra indígena. O inquérito também apura ameaças e tentativas de agressão contra mulheres indígenas que resistiram à presença dos invasores e denunciaram as atividades ilegais.
Além da devastação florestal, os suspeitos também são investigados por caça reiterada de animais silvestres, incluindo espécies ameaçadas como a onça-pintada, a anta e o queixada.
Cerca de 55 policiais federais participaram da operação, que cumpriu nove mandados de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal de Juína. Esta é a segunda fase da ação, que teve início em agosto, e visa desarticular toda a cadeia envolvida na exploração criminosa — desde os responsáveis pela extração até os intermediários que lucram com a madeira retirada de forma ilegal.
A PF informou que a operação reforça o compromisso com a proteção dos povos originários e o combate aos crimes ambientais que ameaçam não apenas a floresta amazônica, mas também a segurança das comunidades indígenas que nela vivem.
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