POLICIAL ENQUADRADO
Homem vai registrar B.o. em MT, recebe voz de prisão e é morto em fuga
O policial que efetuou o disparo foi encaminhado para a Corregedoria Geral da instituição, onde ele será autuado em flagrante delito
POLÍCIA

Anderson Conceição de Oliveira, 32 anos, foi morto a tiros por um policial civil na manhã de ontem (06) depois de tentar fugir ao receber voz de prisão, na 1ª Delegacia de Cuiabá, no Centro da cidade.
De acordo com a Polícia Civil, Anderson foi até a delegacia, localizada na Avenida Prainha, para registrar um boletim de ocorrência por extravio de documento. Durante checagem no sistema policial, foi constatado que ele tinha um mandado de prisão definitiva em aberto.
A prisão havia sido decretada no ano passado pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá pelo crime de roubo majorado e o homem era considerado foragido da Justiça.
Ao receber voz de prisão, Anderson saiu correndo da delegacia. O policial correu atrás e, durante a perseguição, acabou atirando no fugitivo, que caiu. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou a morte da vítima ainda no local.
A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) realizou o primeiro atendimento no local e acionou a Corregedoria da Polícia Civil.
O policial que efetuou o disparo foi encaminhado para a Corregedoria Geral da instituição, onde ele será autuado em flagrante delito e também será apurada a responsabilização administrativa do servidor.
O caso é apurado.

POLÍCIA
Namorada de agente morto por Pacolla desmente versão de vereador
A mulher nega que uma mulher estaria sendo ameaçada pelo agente e diz que a arma do namorado estava na cintura

Ao contrário do que foi relatado pelo vereador e tenente coronel da Polícia Militar de Mato Grosso, Marcos Paccola (REPUBLICANOS) e pelo boletim de ocorrência do caso, a namorada de Alexandre Miyagawa, 41, agente penal do Complexo Pomeri, mais conhecido como ‘Japão’, negou, neste sábado (2), que ele a tivesse ameaçado.
Segundo ela, o agente não estava com a arma na mão e sim na cintura, diferente da versão do vereador. Ele foi morto por um tiro de Paccola, que alegou legítima defesa, na Avenida Arthur Bernardes, atrás do restaurante Choppão. “Estão falando que o Paccola atirou no Alexandre porque estava defendendo uma mulher que estava sendo ameaçada. Que mulher é essa? a mulher sou eu?”, questionou Janaina Sá, em suas redes sociais.
Segundo a mulher, ela entrou na contramão porque parou para ir ao banheiro. “Eu desci para fazer xixi, desci na rua contramão um pedaço, e um cara começou a me xingar: “Louca, parou na contramão”, eu peguei e falei, “e daí, entrei na contramão”.
“Eu fui fazer xixi na distribuidora e saí andando rápido. E o Alexandre tem mania de andar com a mão na camisa. mania de policial, não sei, tipo fazendo guarda. E ele estava atrás e falou “amor, espera”. E de repente eu só vi ele caindo no chão. O tiro podia pegar em mim, porque eu senti”, falou a namorada, com a voz embargada.
“Porque esse cara atirou? Porque ele estava armado, porque ele atirou? Porque eu entrei na contramão, porque ele saiu com a mão na cintura? Ele não estava com a arma [na mão], era o celular. Eu fiz um vídeo, a arma estava nele. Tiraram até a arma dele. Ele estava com o celular, porque estava o corpo, o celular e a carteira caída no chão. Não é nada disso que estão falando, não teve agressão”, completou.
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