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FÉRIAS FRUSTRADAS

Influencer de MT apanha de assaltantes em Salvador

Em entrevista ao programa local Alô Juca, da TV Aratu, Luana disse estar há apenas um dia na cidade, onde passa férias

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POLÍCIA

Um dos criminosos jogou a vítima no chão e lhe deu capacetadas. FOTO - ALÔ JUCA

A digital influencer Luana Paola, moradora de Sinop, foi agredida durante uma tentativa de assalto na manhã de quarta-feira (29), em Salvador (BA). A dupla de criminosos que a atacou foi presa após um policial à paisana, que pode presenciar a cena e intervir.

Em entrevista ao programa local Alô Juca, da TV Aratu, Luana disse estar há apenas um dia na cidade, onde passa férias, mas que depois do ocorrido irá retornar a Mato Grosso.

“Tentaram roubar meu celular enquanto eu estava mexendo. Estava saindo da academia e indo para o flat. Me agrediu, deu uma capacetada na minha cabeça”, disse.

O crime aconteceu próximo à praia, na região conhecida como Porto da Barra. “O celular está todo quebrado. Eles estavam de moto. O maior desceu, veio até mim e pediu meu celular. Nisso, me segurou, me bateu, porque eu não quis entregar. Me jogou no chão, me deu uma capacetada e nisso chegou um policial à paisana”, contou.

Conforme o programa local, a dupla é velha conhecida da Polícia, sendo que um deles é menor de idade. “Vim com uma amiga para passar o Carnaval, mas não quero mais ficar”, disse Luana.

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Em sua rede social, com quase 6 mil seguidores, a influencer compartilhou um story falando sobre o caso e se disse assustada. “Chorando horrores, bem triste com a situação, estou sem cabeça no momento, nunca imaginei passar por isso”.

 

 

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POLÍCIA

Ex mata jovem de 22 anos em VG em meio a festa de aniversário

O delegado da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Nilson Farias, contou que o suspeito tinha proximidades com a família.

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O rapaz disse que descarregou a arma na jovem e, só por isso, não conseguiu matar a amiga dela.

Helder Lopes de Araújo, de 23 anos, está preso por matar a ex-namorada, Vitória Camily Carvalho Silva, de 22, durante a festa de aniversário de um familiar da vítima, no sábado (15), em Várzea Grande. Ele mesmo contou à polícia que ficou monitorando a casa, esperando que a vítima aparecesse.

O rapaz disse que descarregou a arma na jovem e, só por isso, não conseguiu matar a amiga dela. Em entrevista ao Programa Tribuna, na manhã desta segunda-feira (17), o delegado da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Nilson Farias, contou que o suspeito tinha proximidades com a família.

“Ele ficou com a vítima por aproximadamente dois anos, então ele tinha proximidade com familiares. No ano passado, nesse mesmo aniversário, ele participou da festa. Nesse ano, ele sabia que a data do aniversário da irmã dela, por isso ele foi sondar a casa até ver que a motocicleta de Vitória Camilly estava na porta”, narrou o delegado.

Segundo o delegado, a casa é pequena e por isso a festa ocorreu na frente, próximo ao portão. Ao perceber a moto da ex na frente do imóvel, ele entrou correndo na residência e puxou a vítima até a sala.

“A Vitória estava dentro da casa com a amiga, enquanto os familiares estavam no portão, fazendo churrasco e conversando. Ao ver a motocicleta do lado de fora, ele entrou correndo para dentro da casa, pegou ela pelo braço, puxou ela até a sala e efetuou os disparos”, narrou o policial.

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Ao ver a amiga de Vitória no quarto, Helder apontou e tentou atirar contra ela, mas a arma já estava descarregada. Para o delegado, o crime foi praticado por ciúmes, sendo que o atirador não aceitava o término do relacionamento.

O delegado explica ainda que a versão apresentada por Hélder de que matou Vitória porque ela havia feito um aborto foi estratégica, temendo represálias na prisão. “Sabemos que foi caso de feminicídio por ele se colocar na posição de dono da mulher, e, a meu ver, o crime foi por ciúmes, por ela estar saindo e não querer mais estar no relacionamento”, explicou.

O delegado ainda explicou que a tentativa de matar a amiga de Vitória foi devido ao incentivo que a jovem dava para que a vítima saísse para se divertir e não permanecesse mais no relacionamento.

Em depoimento, Helder ainda afirmou que um carro deu apoio a ele, assim que cometeu o crime, mas não relatou quem o ajudou. Foi só quando ele chegou em casa que o suspeito ligou para o irmão dizendo que a facção iria matá-lo.

“Ele liga para o irmão, diz que tinha feito uma besteira e, por isso, a facção iria matar ele. Aí o irmão vai correndo dar apoio. É quando eles resolvem ir para Minas Gerais e pegam a estrada sentido Rondonópolis, onde são presos em uma barreira”, narrou.

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Sonho interrompido

Vitória já tinha conseguido o visto e estava perto de deixar o país.

Vitória trabalhava como vendedora em uma loja de calçados e deixa dois filhos, de 6 e 8 anos de idade. A jovem sonhava morar fora do Brasil e havia emitido o passaporte em janeiro deste ano. Há cerca de uma semana, a jovem conseguiu o visto e pretendia viajar para os Estados Unidos.

Segundo a família, ela já estava sendo ameaçada pelo ex-namorado, mas tentou se manter próxima dele até resolver toda a parte burocrática para sair do país. Conversar entre o acusado e a irmã da vítima, que vieram à tona nas últimas horas, expõem a premeditação do crime.

“Eu sou comedia pra essa menina me fazer de gato e sapato, rapaz? Essa irmã sua ‘ta me tirando’ irmão faz horas, tirando minha paciência, está brincando com trem sério. Ela vai bater a nave dela”, disse o rapaz.

“Tem que entender que sou bandido, sou irmão, entendeu, se eu pegar ela com outro, ela vai tomar, é ‘poucas ideia’ irmão”, completou.

 

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