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CRIME NA CAPITAL

Jovem proíbe namorado de falar nome de facção e é esfaqueada

O suspeito confessou aos policiais que o crime aconteceu exatamente porque a mulher o proibiu de citar o nome de uma facção criminosa

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O suspeito, que faz uso de tornozeleira eletrônica, não se intimidou com a chegada dos policiais e confirmou a versão da denunciante.

Uma jovem de 21 anos denunciou ter sido espancada e esfaqueada pelo namorado, de 25 anos, neste fim de semana, depois de proibir o companheiro de citar o nome de uma facção criminosa dentro de casa onde moram, em Cuiabá. O suspeito foi preso em flagrante por tentativa de feminicídio e confirmou a versão.

Segundo a Polícia Militar, vizinhos acionaram o 190 por volta das 1h. Quando os agentes chegaram, encontraram o suspeito na frente da quitinete, e ele logo se entregou e confessou o crime. Já a vítima foi encontrada deitada num colchão, pedindo socorro.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foi acionado e prestou os primeiros socorros para a jovem. Ela estava com sangramento nas costas, na região da costela, onde havia sido esfaqueada, além de estar com inchaços no rosto, todo desfigurado.

O suspeito confessou aos policiais que o crime aconteceu exatamente porque a mulher o proibiu de citar o nome de uma facção criminosa dentro de casa. Ele estava sendo monitorado por tornozeleira eletrônica, tem vários antecedentes criminais e dizia ser faccionado.

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Diante dos fatos, ele foi detido, algemado e encaminhado até o Plantão da Delegacia da Mulher.

A Polícia Civil vai apurar o caso.

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Ex mata jovem de 22 anos em VG em meio a festa de aniversário

O delegado da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Nilson Farias, contou que o suspeito tinha proximidades com a família.

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O rapaz disse que descarregou a arma na jovem e, só por isso, não conseguiu matar a amiga dela.

Helder Lopes de Araújo, de 23 anos, está preso por matar a ex-namorada, Vitória Camily Carvalho Silva, de 22, durante a festa de aniversário de um familiar da vítima, no sábado (15), em Várzea Grande. Ele mesmo contou à polícia que ficou monitorando a casa, esperando que a vítima aparecesse.

O rapaz disse que descarregou a arma na jovem e, só por isso, não conseguiu matar a amiga dela. Em entrevista ao Programa Tribuna, na manhã desta segunda-feira (17), o delegado da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Nilson Farias, contou que o suspeito tinha proximidades com a família.

“Ele ficou com a vítima por aproximadamente dois anos, então ele tinha proximidade com familiares. No ano passado, nesse mesmo aniversário, ele participou da festa. Nesse ano, ele sabia que a data do aniversário da irmã dela, por isso ele foi sondar a casa até ver que a motocicleta de Vitória Camilly estava na porta”, narrou o delegado.

Segundo o delegado, a casa é pequena e por isso a festa ocorreu na frente, próximo ao portão. Ao perceber a moto da ex na frente do imóvel, ele entrou correndo na residência e puxou a vítima até a sala.

“A Vitória estava dentro da casa com a amiga, enquanto os familiares estavam no portão, fazendo churrasco e conversando. Ao ver a motocicleta do lado de fora, ele entrou correndo para dentro da casa, pegou ela pelo braço, puxou ela até a sala e efetuou os disparos”, narrou o policial.

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Ao ver a amiga de Vitória no quarto, Helder apontou e tentou atirar contra ela, mas a arma já estava descarregada. Para o delegado, o crime foi praticado por ciúmes, sendo que o atirador não aceitava o término do relacionamento.

O delegado explica ainda que a versão apresentada por Hélder de que matou Vitória porque ela havia feito um aborto foi estratégica, temendo represálias na prisão. “Sabemos que foi caso de feminicídio por ele se colocar na posição de dono da mulher, e, a meu ver, o crime foi por ciúmes, por ela estar saindo e não querer mais estar no relacionamento”, explicou.

O delegado ainda explicou que a tentativa de matar a amiga de Vitória foi devido ao incentivo que a jovem dava para que a vítima saísse para se divertir e não permanecesse mais no relacionamento.

Em depoimento, Helder ainda afirmou que um carro deu apoio a ele, assim que cometeu o crime, mas não relatou quem o ajudou. Foi só quando ele chegou em casa que o suspeito ligou para o irmão dizendo que a facção iria matá-lo.

“Ele liga para o irmão, diz que tinha feito uma besteira e, por isso, a facção iria matar ele. Aí o irmão vai correndo dar apoio. É quando eles resolvem ir para Minas Gerais e pegam a estrada sentido Rondonópolis, onde são presos em uma barreira”, narrou.

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Sonho interrompido

Vitória já tinha conseguido o visto e estava perto de deixar o país.

Vitória trabalhava como vendedora em uma loja de calçados e deixa dois filhos, de 6 e 8 anos de idade. A jovem sonhava morar fora do Brasil e havia emitido o passaporte em janeiro deste ano. Há cerca de uma semana, a jovem conseguiu o visto e pretendia viajar para os Estados Unidos.

Segundo a família, ela já estava sendo ameaçada pelo ex-namorado, mas tentou se manter próxima dele até resolver toda a parte burocrática para sair do país. Conversar entre o acusado e a irmã da vítima, que vieram à tona nas últimas horas, expõem a premeditação do crime.

“Eu sou comedia pra essa menina me fazer de gato e sapato, rapaz? Essa irmã sua ‘ta me tirando’ irmão faz horas, tirando minha paciência, está brincando com trem sério. Ela vai bater a nave dela”, disse o rapaz.

“Tem que entender que sou bandido, sou irmão, entendeu, se eu pegar ela com outro, ela vai tomar, é ‘poucas ideia’ irmão”, completou.

 

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