Search
Close this search box.

INVASORES CRIMINOSOS

Madeireiros são alvo da PF por ameaçar indígenas e devastar área

Operação da PF apura desmatamento, caça ilegal e intimidação de mulheres indígenas em área protegida nos municípios de Juína e Brasnorte

Publicados

POLÍCIA

A PF informou que a operação reforça o compromisso com a proteção dos povos originários

Ameaças à vida de indígenas, destruição da floresta e caça de animais silvestres marcam o cenário no território indígena Myky, entre os municípios de Juína e Brasnorte, em Mato Grosso. A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (12) a Operação Mykyara II, para combater a ação de madeireiros que estariam explorando ilegalmente a área e intimidando membros da comunidade local.

As investigações apontam que o grupo criminoso, formado por exploradores e receptadores de madeira, é responsável por mais de 1.100 hectares de desmatamento apenas em 2024, resultado do corte seletivo de árvores de alto valor comercial dentro da terra indígena. O inquérito também apura ameaças e tentativas de agressão contra mulheres indígenas que resistiram à presença dos invasores e denunciaram as atividades ilegais.

Além da devastação florestal, os suspeitos também são investigados por caça reiterada de animais silvestres, incluindo espécies ameaçadas como a onça-pintada, a anta e o queixada.

Cerca de 55 policiais federais participaram da operação, que cumpriu nove mandados de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal de Juína. Esta é a segunda fase da ação, que teve início em agosto, e visa desarticular toda a cadeia envolvida na exploração criminosa — desde os responsáveis pela extração até os intermediários que lucram com a madeira retirada de forma ilegal.

Leia Também:  Adolescente esfaqueia colegas após sofrer bullying em escola

A PF informou que a operação reforça o compromisso com a proteção dos povos originários e o combate aos crimes ambientais que ameaçam não apenas a floresta amazônica, mas também a segurança das comunidades indígenas que nela vivem.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

POLÍCIA

Mais dois assassinos de cozinheira em garimpo são presos

O caso é tratado como execução planejada, relacionada a disputas territoriais entre facções rivais que atuam na região dos garimpos

Publicados

em

Segundo a polícia, três homens chegaram de barco até a balsa e dispararam cerca de 20 tiros contra a cozinheira

A Polícia Civil de Mato Grosso prendeu mais dois homens suspeitos de envolvimento no assassinato da cozinheira Inglidy Suhian da Silva Fernandes, de 31 anos, executada a tiros em uma balsa no Rio São Benedito, na região de garimpos de Jacareacanga (PA). As prisões, decretadas pela Justiça e cumpridas na Cadeia Pública de Alta Floresta, elevam para três o número de envolvidos detidos.

Os novos suspeitos foram capturados no dia 9 de novembro, quinze dias após o crime, quando retornavam da área dos rios. Segundo a Polícia Civil, eles estavam fortemente armados — com um revólver calibre .38, uma espingarda calibre 16 com numeração raspada, munições e balaclavas — e acompanhados de outros três integrantes de facção criminosa, o que reforça a suspeita de ligação com o grupo que executou a vítima.

Durante o interrogatório, ambos confessaram participação no homicídio. Um deles admitiu ser o piloto da embarcação que levou os executores até a balsa onde a cozinheira trabalhava, afirmando que foi contratado por membros de uma facção mediante pagamento. O outro também estava a bordo durante toda a ação, configurando participação direta no crime.

Leia Também:  Homem é encontrado decapitado às margens de córrego

De acordo com o delegado Matheus Oliveira, responsável pelas investigações na Delegacia de Paranaíta, o caso é tratado como execução planejada, relacionada a disputas territoriais entre facções rivais que atuam na região dos garimpos.

O crime ocorreu no dia 25 de outubro, por volta das 16h30. Três homens chegaram de barco até a balsa e dispararam cerca de 20 tiros contra Inglidy, fugindo em seguida com dois celulares da vítima.

Embora o homicídio tenha ocorrido em território paraense, a apuração ficou sob responsabilidade da Polícia Civil de Mato Grosso, por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), já que o sul do município de Jacareacanga está sob jurisdição da Delegacia de Paranaíta.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

POLÍCIA

BRASIL E MUNDO

AGRO E ECONOMIA

FAMOSOS

MAIS LIDAS DA SEMANA