INTERIOR DE MT
Pai, madrasta e rapaz são indiciados por abusos contra criança de 11
Menina teria “namorado” de 19 anos, configurando estupro de vulnerável, tudo acobertado pela madrasta. Pai espancou menor
POLÍCIA

O pai de uma criança de 11 anos foi preso, ontem (26.), pela Polícia Civil, em Santa Terezinha, no nordeste de Mato Grosso, pelo crime de tortura contra a filha, de apenas 11 anos.
Além dele, foi preso em flagrante um rapaz de 19 anos, que mantinha relações sexuais com a criança, por estupro de vulnerável e a madrasta da menina, por omissão em relação ao estupro.
De acordo com o delegado do caso, Diogo Jobane Neto, as agressões contra a menor ocorreram em um assentamento na zona rural do município.
A criança sofreu tortura do pai porque teria dormido fora de casa, com o “namorado”. O responsável, segundo consta, a agredia com frequência.
O espancamento, registrado na noite de segunda-feira (25), foi gravado e servirá como elementos de prova para o inquérito instaurado pela Polícia Civil.
O Núcleo da Polícia Militar foi quem recebeu a denúncia sobre uma situação envolvendo uma menor de idade. A Delegacia da Polícia Civil foi acionada e os policiais prenderam em flagrante os suspeitos.
De acordo com as informações coletadas na localidade, o pai da menina a teria agredido no meio da via pública e bateu a cabeça dela em uma estaca de madeira, depois de retirá-la de um veículo onde estava com o jovem e levá-la para casa.
No endereço dos responsáveis, a menor foi encontrada dormindo do lado de fora da residência com mais duas crianças. Foi apurado que a menina e os irmãos dormiam nesse local, um barraco de tábuas e coberto apenas por palhas, porque a madrasta não queria que os menores ficassem na casa principal para ‘não bagunçar’ a residência.
Já o adulto suspeito de envolvimento sexual com a menor foi localizado quando conduzia seu veículo e confessou que mantinha um relacionamento com a vítima.
O rapaz, contudo, também testemunhou que a menina era constantemente agredida e maltratada pelo pai. Todos foram conduzidos para a Delegacia de Santa Terezinha.
Os três adultos foram autuados em flagrante pelos crimes de tortura (pai da menor); estupro de vulnerável (adulto que tinha relacionamento com a menina) e a madrasta, que responderá pelo crime de estupro de vulnerável pela omissão imprópria, pois tinha conhecimento da relação da criança com o adulto.
O Conselho Tutelar foi comunicado e fez o acolhimento institucional da menina e ela foi ouvida pela equipe psicossocial do Centro de Referência em Assistência Social de Santa Terezinha.
O delegado representou pela conversão do flagrante em prisão preventiva dos três adultos, que serão apresentados em audiência de custódia da Justiça.

POLÍCIA
Namorada de agente morto por Pacolla desmente versão de vereador
A mulher nega que uma mulher estaria sendo ameaçada pelo agente e diz que a arma do namorado estava na cintura

Ao contrário do que foi relatado pelo vereador e tenente coronel da Polícia Militar de Mato Grosso, Marcos Paccola (REPUBLICANOS) e pelo boletim de ocorrência do caso, a namorada de Alexandre Miyagawa, 41, agente penal do Complexo Pomeri, mais conhecido como ‘Japão’, negou, neste sábado (2), que ele a tivesse ameaçado.
Segundo ela, o agente não estava com a arma na mão e sim na cintura, diferente da versão do vereador. Ele foi morto por um tiro de Paccola, que alegou legítima defesa, na Avenida Arthur Bernardes, atrás do restaurante Choppão. “Estão falando que o Paccola atirou no Alexandre porque estava defendendo uma mulher que estava sendo ameaçada. Que mulher é essa? a mulher sou eu?”, questionou Janaina Sá, em suas redes sociais.
Segundo a mulher, ela entrou na contramão porque parou para ir ao banheiro. “Eu desci para fazer xixi, desci na rua contramão um pedaço, e um cara começou a me xingar: “Louca, parou na contramão”, eu peguei e falei, “e daí, entrei na contramão”.
“Eu fui fazer xixi na distribuidora e saí andando rápido. E o Alexandre tem mania de andar com a mão na camisa. mania de policial, não sei, tipo fazendo guarda. E ele estava atrás e falou “amor, espera”. E de repente eu só vi ele caindo no chão. O tiro podia pegar em mim, porque eu senti”, falou a namorada, com a voz embargada.
“Porque esse cara atirou? Porque ele estava armado, porque ele atirou? Porque eu entrei na contramão, porque ele saiu com a mão na cintura? Ele não estava com a arma [na mão], era o celular. Eu fiz um vídeo, a arma estava nele. Tiraram até a arma dele. Ele estava com o celular, porque estava o corpo, o celular e a carteira caída no chão. Não é nada disso que estão falando, não teve agressão”, completou.
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