EX-DIRETORA DO SANEAR
Policial Militar é apontado como envolvido na morte de Terezinha
Na época do crime, o acusado integrava o Grupo Especial de Fronteira. O militar seria o piloto da motocicleta usada no assassinato.
POLÍCIA

Um policial militar é suspeito de participar da execução de Terezinha Silva Souza, assassinada em janeiro de 2021, enquanto estava a trabalho pelo Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear), autarquia que comandava.
Segundo informações da Polícia Civil, na época do crime o acusado integrava o Grupo Especial de Fronteira (Gefron). O militar seria o responsável por pilotar a motocicleta usada no assassinato.
Pouco mais de vinte dias depois do homicídio, a motocicleta usada pelos assassinos foi encontrada e, a partir dessa pista, foi possível identificá-los, segundo o delegado Thiago Damasceno contou em entrevista para o SBT Rondonópolis.
“O suspeito e seus comparsas adulteraram todos os sinais identificadores da motocicleta. Mas ele esqueceu de um detalhe, uma etiqueta autocolante que continha o número do chassi”, explicou.
Apesar de adulterada, com o número do chassi foi possível identificar que se tratava de uma CB300 vermelha, bem como a placa do veículo.
Com o número da placa, explicou o delegado, foi possível buscar imagens desse veículo em rodovias federais. Foi constatado que a motocicleta saiu de Pontes e Lacerda no dia 20 de dezembro, chegando a Rondonópolis no dia 25 de dezembro de 2020.
Com esse rastreamento, a polícia identificou que o condutor da motocicleta, no dia 24 de dezembro, usava o uniforme de um clube de tiro de Rondonópolis.
A partir da relação de pessoas que compraram o uniforme, a polícia começou a traçar a relação entre os alunos do clube e a cidade de Pontes e Lacerda. Dessa maneira, foi possível chegar ao suspeito, que teve a prisão solicitada.
“Nós também descobrimos que ele era investigado por homicídios cometidos com o mesmo modus operandi na cidade de Pontes e Lacerda”, explicou o delegado.
Ainda segundo ele, dos cinco homicídios pelos quais o acusado responde, pelo menos quatro foram cometidos com a mesma arma usada no assassinato de Terezinha.
A Polícia Civil representou pela prisão do suspeito e descobriu que ele já se encontra detido em Chapada dos Guimarães, exatamente pelas acusações dos outros homicídios.
O CASO
Terezinha Silva Souza foi morta com sete tiros na cabeça, na manhã do dia 15 de janeiro de 2021. Ela era presidente do Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear).
Conforme relatado na época do crime, ela estava em uma caminhonete Ford Ranger da Sanear, quando foi seguida por dois bandidos em uma moto. Quando o veículo parou no semáforo, os criminosos atiraram várias vezes do lado do passageiro, onde Terezinha estava.
Pelo menos 7 disparos foram realizados. Eles atingiram a cabeça de Terezinha, que chegou a ser encaminhada para a Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos. O motorista não foi atingido pelos disparos.

POLÍCIA
Namorada de agente morto por Pacolla desmente versão de vereador
A mulher nega que uma mulher estaria sendo ameaçada pelo agente e diz que a arma do namorado estava na cintura

Ao contrário do que foi relatado pelo vereador e tenente coronel da Polícia Militar de Mato Grosso, Marcos Paccola (REPUBLICANOS) e pelo boletim de ocorrência do caso, a namorada de Alexandre Miyagawa, 41, agente penal do Complexo Pomeri, mais conhecido como ‘Japão’, negou, neste sábado (2), que ele a tivesse ameaçado.
Segundo ela, o agente não estava com a arma na mão e sim na cintura, diferente da versão do vereador. Ele foi morto por um tiro de Paccola, que alegou legítima defesa, na Avenida Arthur Bernardes, atrás do restaurante Choppão. “Estão falando que o Paccola atirou no Alexandre porque estava defendendo uma mulher que estava sendo ameaçada. Que mulher é essa? a mulher sou eu?”, questionou Janaina Sá, em suas redes sociais.
Segundo a mulher, ela entrou na contramão porque parou para ir ao banheiro. “Eu desci para fazer xixi, desci na rua contramão um pedaço, e um cara começou a me xingar: “Louca, parou na contramão”, eu peguei e falei, “e daí, entrei na contramão”.
“Eu fui fazer xixi na distribuidora e saí andando rápido. E o Alexandre tem mania de andar com a mão na camisa. mania de policial, não sei, tipo fazendo guarda. E ele estava atrás e falou “amor, espera”. E de repente eu só vi ele caindo no chão. O tiro podia pegar em mim, porque eu senti”, falou a namorada, com a voz embargada.
“Porque esse cara atirou? Porque ele estava armado, porque ele atirou? Porque eu entrei na contramão, porque ele saiu com a mão na cintura? Ele não estava com a arma [na mão], era o celular. Eu fiz um vídeo, a arma estava nele. Tiraram até a arma dele. Ele estava com o celular, porque estava o corpo, o celular e a carteira caída no chão. Não é nada disso que estão falando, não teve agressão”, completou.
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