CUIABÁ
Search
Close this search box.
Search
Close this search box.

QUALIDADE E SEGURANÇA

Abílio não aceitará ônibus com mais de 10 anos em Cuiabá

Atualmente, as empresas que atuam na prestação de serviços no transporte coletivo são a Caribus, VPAR, Rápido Cuiabá e Integração

Publicados

POLÍTICA

O prefeito reiterou que as empresas têm obrigação contratual de substituir os veículos antigos

Atendendo a uma determinação do prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), a Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) notificou as empresas responsáveis pelo transporte coletivo da capital para que regularizem a idade dos veículos em circulação. Conforme estipulado no contrato vigente, os ônibus utilizados não podem ultrapassar 10 (dez) anos de fabricação.

Atualmente, as empresas que atuam na prestação de serviços são a Caribus, VPAR, Rápido Cuiabá e Integração, que operam o transporte coletivo na cidade. De imediato, a Semob garantiu que, caso veículos irregulares sejam encontrados, eles poderão completar o trajeto com os passageiros, mas, ao chegar ao ponto final, serão encaminhados para as garagens e retirados de circulação.

“Já autorizei os fiscais a agirem de forma firme. Nenhum ônibus com mais de dez anos vai circular em Cuiabá. Está no contrato, e as empresas sabem disso. Não vamos permitir que elas coloquem a população em risco ou diminuam a qualidade do serviço. Vamos garantir que os passageiros completem suas viagens sem prejuízo, mas o veículo será multado e lacrado em seguida”, afirmou o prefeito.

Leia Também:  Janaína adia data, mas reitera que MDB espera filiações de 'medalhões'

O município conta atualmente com uma frota de 365 ônibus, dos quais 320 estão em operação diária e os demais são veículos de reserva. O prefeito enfatizou que a retirada de veículos irregulares não implicará na redução da frota disponível, já que as empresas têm obrigação contratual de substituir os veículos antigos por outros que atendam às especificações.

“Se um ônibus com mais de dez anos for retirado, ele será substituído pela frota reserva. O passageiro não será prejudicado. Estamos exigindo que as empresas cumpram o contrato e mantenham um padrão de qualidade. Isso inclui a conservação dos veículos e o funcionamento adequado do ar-condicionado, portas e outros itens essenciais”, explicou a secretária de Mobilidade Urbana, Regivânia Alves.

Para reforçar a fiscalização, o prefeito anunciou que todos os ônibus deverão ter a data de fabricação estampada de forma visível, como já era exigido até 2019. Além disso, a Semob intensificará as vistorias. O prefeito destacou que, além da idade máxima dos veículos, a qualidade de manutenção é um fator indispensável para garantir a segurança e o conforto dos passageiros:

Leia Também:  Abílio anuncia fim da distribuição de marmitas a moradores de rua

“Um ônibus com sete anos bem conservado pode estar em melhores condições que um de três anos mal cuidado. Não basta atender à exigência da idade, o veículo precisa estar em perfeitas condições de rodagem. Estamos trabalhando para oferecer um serviço digno e eficiente para os cuiabanos”, pontuou.

Cerca de 50 agentes de transporte realizam fiscalizações diárias para verificar irregularidades em tempo real, como problemas no ar-condicionado, campainhas, janelas e outros itens de segurança e conforto.  “Não vamos parar os ônibus no meio do trajeto e prejudicar os passageiros. No entanto, uma vez concluída a viagem, o veículo será encaminhado para a garagem e a empresa será penalizada conforme previsto no contrato. Se a justificativa não for adequada, tomaremos as medidas necessárias, inclusive com a retirada do veículo das ruas”, explicou Abílio à imprensa, recentemente.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

POLÍTICA

Abílio anuncia fim da distribuição de marmitas a moradores de rua

O gestor vai orientar entidades religiosas e associações que acolhem estas pessoas para que também tomem a mesma atitude

Publicados

em

Ao lado de outras autoridades, Abílio foi visitar pontos da cidade que são pontos de aglomerações de pessoas sem teto. Foto - Luis Vinicius/Olhar Direto

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), anunciou nesta sexta-feira (17) que irá acabar com a entrega de marmitas a pessoas em situação de rua na capital e irá proibir que instituições e voluntários façam doações de alimentos para a mesma finalidade.

A medida deve começar a valer em dois meses com o fim do contrato com uma empresa que fornece as marmitas. A contratação havia sido firmada na gestão anterior, do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

O gestor vai orientar entidades religiosas e associações para, quando acolherem estas pessoas, a direcionarem estes indivíduos a um local específico que está sendo estruturado, mas sempre com a disposição de não incentivar que sigam nas ruas.

“A gente vai estabelecer um local de refeição, o restaurante popular, o restaurante lá do Centro de Apoio que nós vamos desenvolver”, explicou Abilio, detalhando que o espaço em questão terá assistente social e profissionais de saúde, inclusive para encaminhamento de exames.

Brunini, que também falou em auxiliar que essas pessoas consigam ter meios de retornar à cidade de origem, argumentou ainda que as pequenas comunidades de moradores de rua existentes na área central e em outras regiões acabam permitindo que várias práticas ilícitas progridam.

Leia Também:  Chegam a seis os municípios de MT em calamidade por chuvas

“Tem pessoas facilitando a situação para que elas permaneçam aqui. Nós encontramos ali até produtos como relógios e outros utensílios. Como você vai saber qual é a forma que essas pessoas estão conseguindo captar os recursos delas para poder consumir as drogas?”, pontuou, citando que instalará câmeras em locais estratégicos para identificar traficantes que abastecem as ‘cracolândias’.

A opinião e ação do prefeito, entretanto, está longe de ter apoio maciço. O desembargador do Tribunal de Justiça Orlando Perri foi junto de Abílio em uma visita ao ponto de ocupação próximo à Rodoviária de Cuiabá e o Beco do Candeeiro, no Centro Histórico.

O magistrado comentou à imprensa, contudo, que é contra a ideia de não distribuir alimentos. “Lamentavelmente, eu discordo do prefeito. Não é por esta via, cortando a alimentação desse povo, que nós vamos tirá-lo desse território. Absolutamente (…) Nós não vamos conseguir êxito de tirar essas pessoas daqui suprimindo as necessidades delas (…) Não pense que nós vamos conseguir tirá-los desse modo. A motivação para tirá-los da situação de rua tem que ser outra, e não compulsoriamente (…) Não podemos continuar trabalhando nos efeitos do problema. Nós temos que atacar as causas das drogas”, opinou.

Leia Também:  Janaína não crê em saída de Emanuel do MDB

 

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

POLÍCIA

BRASIL E MUNDO

AGRO E ECONOMIA

FAMOSOS

MAIS LIDAS DA SEMANA