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GRANADA SEM PINO

Abílio sinaliza que Emanuel aumentou gastos propositalmente

Foram detectadas falhas, aumento excessivo em solicitações de serviços e outros comprometimentos financeiros na reta final de Emanuel

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POLÍTICA

Brunini indica que ação teria como intenção prejudicar sua gestão e até mesmo pode indicar corrupção.

Questionado por jornalistas, neste início de semana, sobre as dívidas deixadas pela gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), o novo prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), disse que notou ações propositais do antecessor e adversário político em deixar os cofres do município desfalcados.

Isso porque, segundo o novo prefeito, foram detectadas falhas, aumento excessivo no número de solicitações de serviços e outros comprometimentos financeiros na reta final da gestão emedebista, evidenciando o que seria uma tentativa de inviabilizar a rotina administrativa do Palácio Alencastro, a partir de janeiro de 2025.

“Compromissos financeiros foram feitos nos últimos seis meses da gestão, e a gente não tem condições de pagar a dívida agora. Muitas notas emitidas, muitas ordens de serviço, com contratos que já estavam existentes, mas não eram [serviços] essenciais ou emergenciais, mas foram ‘inchados’ para gerar dívidas para a próxima gestão. Esse é o nosso entendimento”, destacou.

Além disso, segundo Brunini, a emissão excessiva de ordens de serviço evidenciam a existência de um possível esquema de corrupção e desvio de dinheiro público, a chamada ‘rapa do tacho’, que pejorativamente se usa no meio político para se referir a operações suspeitas de fim mandato. “Se você contrata no fim da gestão, manda uma ordem de serviço no fim da gestão para muitas empresas, acima do que é a média prevista, a gente entende que tinha uma intenção aí de ‘enviar recursos’ para outros lugares”, enfatizou.

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Com o município com mais de R$ 1,6 bilhão em dívidas a curto e longo prazo, Abilio assegurou que até o final deste ano pretende estar com as contas do município em dia. Para isso, anunciou a criação de uma comissão que ficará responsável pelo pagamento das dívidas de urgência e renegociação de valores gastos de forma não-essencial. “Aquilo que for essencial, a gente vai pagar pra dar continuidade. Aquilo que não for, a gente vai renegociar, para que os pagamentos dessas contas fiquem dentro de um determinado processo e para que consigamos arcar com os custos daquilo que for preciso”, pontuou.

De tudo que Abílio cita, cita-se até mesmo a folha salarial de servidores, de quase R$ 70 milhões, que o novo prefeito encontrou em aberto referente ao exercício de dezembro de 2024, com o caixa tendo pouco menos de R$ 7 milhões, assim que o liberal assumiu.

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POLÍTICA

Abílio anuncia fim da distribuição de marmitas a moradores de rua

O gestor vai orientar entidades religiosas e associações que acolhem estas pessoas para que também tomem a mesma atitude

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Ao lado de outras autoridades, Abílio foi visitar pontos da cidade que são pontos de aglomerações de pessoas sem teto. Foto - Luis Vinicius/Olhar Direto

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), anunciou nesta sexta-feira (17) que irá acabar com a entrega de marmitas a pessoas em situação de rua na capital e irá proibir que instituições e voluntários façam doações de alimentos para a mesma finalidade.

A medida deve começar a valer em dois meses com o fim do contrato com uma empresa que fornece as marmitas. A contratação havia sido firmada na gestão anterior, do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

O gestor vai orientar entidades religiosas e associações para, quando acolherem estas pessoas, a direcionarem estes indivíduos a um local específico que está sendo estruturado, mas sempre com a disposição de não incentivar que sigam nas ruas.

“A gente vai estabelecer um local de refeição, o restaurante popular, o restaurante lá do Centro de Apoio que nós vamos desenvolver”, explicou Abilio, detalhando que o espaço em questão terá assistente social e profissionais de saúde, inclusive para encaminhamento de exames.

Brunini, que também falou em auxiliar que essas pessoas consigam ter meios de retornar à cidade de origem, argumentou ainda que as pequenas comunidades de moradores de rua existentes na área central e em outras regiões acabam permitindo que várias práticas ilícitas progridam.

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“Tem pessoas facilitando a situação para que elas permaneçam aqui. Nós encontramos ali até produtos como relógios e outros utensílios. Como você vai saber qual é a forma que essas pessoas estão conseguindo captar os recursos delas para poder consumir as drogas?”, pontuou, citando que instalará câmeras em locais estratégicos para identificar traficantes que abastecem as ‘cracolândias’.

A opinião e ação do prefeito, entretanto, está longe de ter apoio maciço. O desembargador do Tribunal de Justiça Orlando Perri foi junto de Abílio em uma visita ao ponto de ocupação próximo à Rodoviária de Cuiabá e o Beco do Candeeiro, no Centro Histórico.

O magistrado comentou à imprensa, contudo, que é contra a ideia de não distribuir alimentos. “Lamentavelmente, eu discordo do prefeito. Não é por esta via, cortando a alimentação desse povo, que nós vamos tirá-lo desse território. Absolutamente (…) Nós não vamos conseguir êxito de tirar essas pessoas daqui suprimindo as necessidades delas (…) Não pense que nós vamos conseguir tirá-los desse modo. A motivação para tirá-los da situação de rua tem que ser outra, e não compulsoriamente (…) Não podemos continuar trabalhando nos efeitos do problema. Nós temos que atacar as causas das drogas”, opinou.

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