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CINCO AUSENTES

Apenas três de MT votam por redução de ICMS a 17% na Câmara Federal

Apenas Dr. Leonardo (Republicanos), Valtenir Pereira (MDB) e José Medeiros (PL) votaram a favor da redução, o resto esteve ausente

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POLÍTICA

Apenas Dr. Leonardo (Republicanos), Valtenir Pereira (MDB) e José Medeiros (PL) votaram a favor da redução, o resto esteve ausente

Apenas três deputados federais por Mato Grosso estiveram presentes na sessão da Câmara Federal, que aprovou nesta quarta-feira (15) o projeto de lei 18/2022, que voltou aprovado pelo Senado Federal e que reduz o ICMS (imposto estadual) sobre os combustíveis a 17% em todo o país. Dr. Leonardo (Republicanos), Valtenir Pereira (MDB) e José Medeiros (PL) votaram a favor da redução.

Já os deputados Emanuelzinho (MDB), Neri Geller (PP), Rosa Neide (PT), Juarez Costa (MDB) e Nelson Barbudo (PL), conforme divulgado pelo site oficial da Câmara Federal, estavam ausentes. No total, foram 309 votos a favor e um contra. Não houve abstenções. Agora, o texto segue para sanção presidencial.

O projeto aprovado reduz as alíquotas de ICMS incidentes em combustíveis, energia elétrica e gás natural (PLP 18/22).  A proposta determina a aplicação máxima de alíquotas de ICMS para produtos e serviços essenciais quando incidente sobre bens e serviços relacionados aos combustíveis, ao gás natural, à energia elétrica, às comunicações e ao transporte coletivo.

Haverá, até 31 de dezembro, uma compensação paga pelo governo federal aos estados e municípios pela perda de arrecadação do ICMS, quando esta for acima de 5%, por meio de descontos em parcelas de dívidas refinanciadas dos entes junto à União. O ICMS é o principal tributo estadual e parte dele é repassada aos municípios.

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Em Mato Grosso, a Secretaria de Estado de Fazenda prevê perda na arrecadação de até R$ 1 bilhão ao ano, já que o ICMS é um imposto estadual. O secretário Fábio Pimenta citou que o impacto com a redução do tributo para os estados brasileiros deve girar em torno de R$ 100 bilhões por ano. Ele ainda enfatizou que, somente na questão da energia elétrica, Mato Grosso vai deixar de arrecadar quase R$ 500 milhões.

“No país, como um todo, o impacto gira em torno de 100 bilhões de reais, de acordo com a conta do Confaz, com esse projeto que foi aprovado ontem no Senado. Para Mato Grosso, tem alguns impactos com, por exemplo, a retirada do ICMS sobre as tarifas de uso de transmissão e de distribuição de energia elétrica (TUST, TUSD). O Estado deixará de arrecadar cerca de R$ 560 milhões por ano”, explicou.

O governador, Mauro Mendes (UB), que por vezes deu a entender que o texto não afetaria o estado, que já havia feito redução da carga tributária no fim de 2022, tem esbravejado para todos os cantos e feito previsões de que os 17% não mudarão a prática dos preços ao consumidor final. A gasolina, por exemplo, é tributada em 23% no estado e terá que descer 6 pontos percentuais.

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A sessão

Na sessão deliberativa de hoje, o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou o parecer do relator, deputado Elmar Nascimento (União-BA). Ele foi favorável, parcial ou totalmente, a 9 das 15 emendas do Senado ao PLP 18/22. Foi rejeitado o único destaque que poderia mudar o texto. A bancada do PT queria que as perdas dos estados e dos municípios fossem corrigidas pela inflação (IPCA), assegurando uma compensação aos entes em valores reais.

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POLÍTICA

Botelho pede reflexão sobre escalada de feminicídios em MT

Um levantamento, divulgado em março, apontou Mato Grosso como o estado com maior taxa de feminicídios no Brasil.

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Presidente da Assembleia endossou palavras do governador sobre necessidade de estados legislarem sobre segurança pública

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho (União), questionou a escalada de violência e de mortes de mulheres no estado, nesta semana. Na avaliação do parlamentar, as ações do poder público não têm sido suficientes para frear os crimes, como o registrado em Peixoto de Azevedo. 

“Onde estamos errando que não acabarmos de vez com essa violência? Todo dia você liga a televisão e vê um crime. Hoje cedo já tinha um cara lá batendo com ferro numa mulher. Ontem à noite teve uma mulher assassinada em Tabaporã com 10 tiros”, disse, em tom de desabafo.

Um levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBS), divulgado em março, apontou Mato Grosso como o estado com maior taxa de feminicídios no Brasil. Foram 2,5 mortes para cada grupo de 100 mil mulheres. Em números absolutos, foram 46 feminicídios no ano passado. A taxa é bem acima da nacional, que alcançou 1,4 mortes a cada 100 mil mulheres.

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No terceiro mês de 2024, o estado já registrava oito feminicídios bárbaros contra mulheres mato-grossenses. Na semana passada, o governador Mauro Mendes (União) defendeu que os estados brasileiros tenham autonomia para fazer sua própria legislação penal como forma de melhorar a Segurança Pública.

A medida foi endossada pelo chefe do Legislativo. “Precisamos desses debates para ver se sai uma ideia inovadora para acabar com isso. Eu acho que passar para os Estado algumas questões é muito importante. Estamos em um país muito grande, com costumes diferentes. O Congresso fica lá segurando, eles não querem descentralizar e fica todo o poder lá em Brasília. Tem que acabar com isso”, acrescentou.

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