FAMÍLIA X POLÍTICA
Bezerra critica Janaína publicamente sobre apoio a Bolsonaro: "indisciplina"
Em virtude do sogro, o atual senador, Wellington Fagundes (PL), dirigir a sigla de Bolsonaro no estado, a deputada teve de se transformar
POLÍTICA

Presidente estadual do MDB, o deputado federal Carlos Bezerra afirmou à imprensa, neste fim de semana, que a sigla em Mato Grosso apoiará a pré-candidatura à Presidência da senadora sul-mato-grossense, Simone Tebet (MDB), e que aqueles que não seguirem a orientação irão ferir o código de ética partidário.
“É uma indisciplina partidária. Nós do MDB estamos com a Simone Tebet”, afirmou o presidente da sigla. A declaração foi dada após Bezerra ser questionado sobre o posicionamento – enfático – da deputada estadual, Janaina Riva (MDB), em não apoiar a candidatura da correligionária ao Senado.
Em virtude do sogro, o atual senador, Wellington Fagundes (PL), dirigir a sigla de Bolsonaro no estado e estar buscando, de todas as maneiras, construir um caminho para ter os votos do atual presidente no estado, Janaína teve que acompanhar a mudança radical de postura e tem até se afastado de pautas feministas e LGBTQIA+, que sempre marcaram sua atuação à esquerda.
“Eu e meu grupo iremos caminhar com o presidente Bolsonaro. […] Eu não acredito mais em uma terceira via”, disse a parlamentar em entrevista recente. Apesar de ferir o código de ética, Bezerra sinalizou que não deve haver sanções mais sérias aos emedebistas que apoiarem outras candidaturas, mas “na época que começar a campanha, a Executiva Estadual irá analisar”
“A questão do apoio ao partido é fundamental, mas também não iremos usar mão de ferro, porque não adianta”, disse. A pré-candidata à Presidência emedebista visitou Cuiabá na última segunda-feira (23) para trabalhar seu junto aos correligionários e mato-grossenses. No dia, ela foi surpreendida pelo anuncio do ex-governador, João Dória (PSDB), de que não será candidato à Presidência.
Os dois disputavam internamente no consórcio PSDB, MDB e Cidadania a pré-candidatura da chamada terceira via, que tenta quebrar a polarização da disputa que hoje está centrada em Lula (PT) e o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL) . Com a saída do tucano, Tebet ganhou força nas siglas do consórcio.
Segundo Bezerra, o MDB no estado irá trabalhar para fortalecer o nome da senadora, assim que for efetivada a candidatura à República. A definição será em feita em convenção que deve ocorrer entre julho e agosto. “O partido vai se envolver na campanha dela. À medida em que a candidatura se tornar definitiva, e espero que logo, o partido vai começar a se movimentar para que ela tenha uma boa votação em Mato Grosso”, disse.

POLÍTICA
Mauro ignora apelo ribeirinho e veta projeto de proteção ao Rio Cuiabá
Após o veto de Mendes, cabe a Assembleia Legislativa uma nova análise. O veto pode ser mantido ou derrubado em votação em plenário

O governador Mauro Mendes (União Brasil) vetou integralmente, nesta semana, o projeto de lei que proibia a construção de usinas hidrelétricas (UHE) e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) no Rio Cuiabá.
A medida foi aprovada em maio pela Assembleia Legislativa. A decisão de Mendes circulou em edição extra do Diário Oficial nesta terça-feira (5).
Na sua justificativa, Mendes disse que o dispositivo é inconstitucional por interferir em assunto cuja tratativa é de competência da União.
“Interfere na competência privativa da União para legislar sobre águas, violação ao art.22, IV da CF, bem como na competência material para explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão aproveitamento energético dos cursos de água; instituir sistema nacional de gerenciamento de recurso hídricos e definir critérios de outorga de direitos de seu uso”, disse na publicação.
Após o veto de Mendes, cabe a Assembleia Legislativa uma nova análise. O veto pode ser mantido ou derrubado em votação em plenário. Se derrubado, a expectativa é que Governo, mais uma vez, judicialize um tema que perdeu no parlamento, como tem feito em outras matérias.
Entusiasta de PCHs
O governador já tinha sinalizado que seria contra o projeto de Wilson Santos, que atende apelo de ribeirinhos, sobretudo por ser um entusiasta das PCHs. Segundo já declarou Mendes, “represar água não mata rio”.
O olhar de Mauro sobre o assunto, contudo, pode ser conotação mais pessoal do que de gestão ambiental, já que seu filho, o fenômeno dos negócios, Luis Antônio Taveira Mendes, de apenas 24 anos, tem como um dos seus negócios o de PCHs, inclusive articula, junto com o genro do ex-chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Mauro Carvalho, a liberação de um licenciamento ambiental, por parte do Governo do Estado, para tocar o empreendimento de R$ 100 milhões.
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