CORO PELA ANISTIA
Bolsonaristas de MT vão ao RJ reforçados de Mauro e Pivetta
Governador, primeira-dama, vice, deputados e demais lideranças ecoaram grito de militância bolsonarista por pedido de anistia ao 8 de janeiro
POLÍTICA


Governador, primeira-dama, vice, deputados e demais lideranças ecoaram grito de militância bolsonarista pelo pedido de “anistia já” aos manifestantes de 8 de janeiro
Parlamentares e demais lideranças bolsonaristas mato-grossenses participaram em peso do ato em Copacabana, no domingo (16), que pediu anistia aos envolvidos nos ataques aos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023. O time foi ‘reforçado’ pelo atual governador, Mauro Mendes (UB), e por seu vice, Otaviano Pivetta (REPUBLICANOS), ambos de olho no eleitorado estadual majoritariamente apoiador do ex-presidente. Mendes quer o Senado Federal em 2026, enquanto Pivetta almeja a titularidade no Palácio Paiaguás.
Além deles, a primeira-dama, Virginia Mendes, e o secretário da Casa Civil, Fábio Garcia (União), também registraram fotos no evento, que ainda contou com os prefeitos de Rondonópolis, Cláudio Ferreira (PL), e de Cuiabá, Abilio Brunini (PL). Os federais José Medeiros (PL), Coronel Assis (União) e Rodrigo da Zaeli (PL) também marcaram presença, bem como o senador Wellington Fagundes (PL). O empresário Odílio Balbinotti, também pré-candidato ao Governo de Mato Grosso, e o presidente do PL em Mato Grosso, Ananias Filho, também foram.
Já Assis, que é filiado ao União, destacou que participou do evento como um dos deputados federais que fazem oposição ao Governo Lula (PT). Durante o protesto, por várias vezes, manifestantes gritaram “Fora Lula” e pediram a prisão do presidente. “Hoje estamos aqui representando a oposição desse desgoverno e aí você vê a força do povo”, frisou Assis, que fez questão de segurar uma placa com as palavras de ordem: “Anistia já!”.
O senador Wellington chegou a gravar vídeo junto com Bolsonaro. Em fala, Wellington avaliou que o protesto mostrou a importância da liberdade de se manifestar e do direito de ir e vir. “Democracia é isso, é quando todos podem falar as suas angústias e, principalmente, cobrar, inclusive de nós, políticos”, disse.
Medeiros, por sua vez, postou vários vídeos. Em um deles, ao lado de Assis e de Abilio, citou que o evento foi grande e destacou membros da comitiva e a participação da família brasileira. “Um evento que nos deixa emocionados porque são pessoas de todas as idades, pessoas que têm o desejo de tão somente lutar pela liberdade e por um Brasil melhor”, enalteceu.

POLÍTICA
Vereador e policial federal defende que facções “façam justiça”
A fala do vereador, que ocupa cargo público e é agente da lei, gerou críticas por sugerir justiça do Tribunal do Crime

O vereador de Cuiabá e policial federal Rafael Ranalli (PL) causou polêmica ao defender, durante discurso na tribuna da Câmara Municipal, que facções criminosas façam “justiça” contra Benedito Anunciação Santana, 40 anos, preso por ser o mentor do sequestro e assassinato da adolescente Heloysa Maria de Alencastro Souza, de 16 anos. O crime ocorreu no dia 22 de abril, e os acusados estão recolhidos no raio de segurança máxima da Penitenciária Central do Estado (PCE).
“Eu sou totalmente contra facções, vocês sabem das minhas bandeiras, mas que as facções façam justiça no presídio com esse vagabundo, com esse monstro”, declarou Ranalli, em plenário.
A fala ocorreu após o parlamentar elogiar a atuação da Polícia Civil, que identificou e prendeu os envolvidos no crime em poucas horas. Durante o discurso, Ranalli afirmou ainda que Benedito “transformou o próprio filho em assassino”.
Além de Benedito, que era namorado da mãe da vítima, também estão presos o filho dele, Gustavo Benedito Junior Lara de Santana, de 18 anos, e dois adolescentes de 16 e 17 anos, colegas de escola de Gustavo. Segundo a polícia, o crime teve motivação passional.
Heloysa foi sequestrada dentro de casa, no bairro Morada do Ouro, em Cuiabá. A quadrilha invadiu a residência e levou a jovem em um carro roubado da família. O corpo dela foi encontrado horas depois dentro de um poço, com mãos e pernas amarradas, em uma área de mata na região do Ribeirão do Lipa.
As investigações apontam que Benedito planejou o crime e cooptou o filho e os amigos para executá-lo. Imagens de câmeras de segurança ajudaram a polícia a localizar os suspeitos.
A fala do vereador, que ocupa cargo público e é agente da lei, gerou críticas por sugerir justiça pelas próprias mãos dentro do sistema penitenciário.
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