RESPOSTA A MORAES
Bolsonaro duvida que "algum maluco" casse sua candidatura por "fake news"
A declaração foi feita durante entrevista, onde o chefe do Executivo Federal lembrou que não existe tipificação penal para fake news
POLÍTICA

Momentos depois do atual vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral – TSE, Alexandre de Moraes, que vai presidir a Corte no momento das eleições de 2022, reiterar que vai “cassar a candidatura de quem disseminar fake news”, o presidente Jair Bolsonaro reagiu, nas últimas horas, e duvidou que alguém tenha coragem de barrá-lo pelo motivo.
O atual mandatário nacional não citou nome de ninguém, mas assegurou que “não tem nenhum maluco” com “coragem” para cassar sua candidatura nas eleições deste ano por “disseminação de notícias falsas”. A declaração foi feita durante entrevista em Foz do Iguaçu, no Paraná, onde o chefe do Executivo Federal lembrou que não existe tipificação penal para “fake news”.
“Vai cassar meu registro? Duvido que tenha coragem de cassar meu registro. Não estou desafiando ninguém, mas duvido que tenha coragem de cassar (…) Eu tenho desconfiança ainda, por que não? Não tem nenhum maluco querendo cancelar minha candidatura por fake news. É brincadeira… Eu defendo a liberdade. Onde está a tipificação das fake news?”, questionou na sequência.
Durante lives semanais, o chefe do Executivo federal acusou o TSE de “carimbar como confidenciais” sugestões dos militares para aprimorar a segurança das urnas eletrônicas e voltou a colocar em dúvida a segurança do sistema de contagem dos votos.

POLÍTICA
Mauro ignora apelo ribeirinho e veta projeto de proteção ao Rio Cuiabá
Após o veto de Mendes, cabe a Assembleia Legislativa uma nova análise. O veto pode ser mantido ou derrubado em votação em plenário

O governador Mauro Mendes (União Brasil) vetou integralmente, nesta semana, o projeto de lei que proibia a construção de usinas hidrelétricas (UHE) e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) no Rio Cuiabá.
A medida foi aprovada em maio pela Assembleia Legislativa. A decisão de Mendes circulou em edição extra do Diário Oficial nesta terça-feira (5).
Na sua justificativa, Mendes disse que o dispositivo é inconstitucional por interferir em assunto cuja tratativa é de competência da União.
“Interfere na competência privativa da União para legislar sobre águas, violação ao art.22, IV da CF, bem como na competência material para explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão aproveitamento energético dos cursos de água; instituir sistema nacional de gerenciamento de recurso hídricos e definir critérios de outorga de direitos de seu uso”, disse na publicação.
Após o veto de Mendes, cabe a Assembleia Legislativa uma nova análise. O veto pode ser mantido ou derrubado em votação em plenário. Se derrubado, a expectativa é que Governo, mais uma vez, judicialize um tema que perdeu no parlamento, como tem feito em outras matérias.
Entusiasta de PCHs
O governador já tinha sinalizado que seria contra o projeto de Wilson Santos, que atende apelo de ribeirinhos, sobretudo por ser um entusiasta das PCHs. Segundo já declarou Mendes, “represar água não mata rio”.
O olhar de Mauro sobre o assunto, contudo, pode ser conotação mais pessoal do que de gestão ambiental, já que seu filho, o fenômeno dos negócios, Luis Antônio Taveira Mendes, de apenas 24 anos, tem como um dos seus negócios o de PCHs, inclusive articula, junto com o genro do ex-chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Mauro Carvalho, a liberação de um licenciamento ambiental, por parte do Governo do Estado, para tocar o empreendimento de R$ 100 milhões.
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