PÉ NA PORTA
Botelho detona ideia de trazer 163 para PPP estadual
“Tiraríamos dinheiro do Estado para colocar em um lugar que já surrupiaram dinheiro até enjoar…”, atacou o líder da ALMT
POLÍTICA

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho (União Brasil), se disse contrário e criticou, de forma dura, a proposta de Parceria Público-Privada (PPP) para uma nova concessão da BR-163 repassada ao estado.
A possibilidade foi levada ao governador Mauro Mendes (União Brasil) pelos senadores Fábio Garcia (União Brasil) e Wellington Fagundes (PL), na última semana, sendo que Fagundes surge como seu grande entusiasta.
Wellington dará seguimento às tratativas com o Ministério da Infraestrutura e a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), em Brasília. Conforme a proposta, o Estado de Mato Grosso entraria com investimentos por meio da MTPar.
Para Botelho, porém, os recursos da autarquia deveriam ser investidos em áreas como a agricultura familiar. Atualmente, a rodovia está sob concessão da Rota do Oeste, que já anunciou a devolução da estrada para a tutela do Governo Federal.
“Não vi o modelo, temos que discutir. Mas o dinheiro da MT Par é para fazer incentivo dentro do Estado. A BR é responsabilidade da União, já arrecadaram bilhões ali e agora vem tirar o dinheiro do Estado que tem que fomentar a agricultura familiar… Eu não concordo”, disse Botelho, acrescentando termos mais pesados.
“Tiraríamos dinheiro do Estado para colocar em um lugar que já surrupiaram dinheiro até enjoar… É uma rodovia altamente lucrativa e vamos colocar dinheiro lá? Não, desculpa senador Wellington, mas essa proposta está fora de sentido”, acrescentou.
Histórico
Wellington, aliás, foi um dos nomes à frente da articulação, ainda durante o Governo Dilma (PT), que concedeu os mais de 800 km da BR-163, da divisa do Mato Grosso do Sul até Sinop, para uma subsidiária da Odebrecht, envolvida em vários escândalos de desvio de dinheiro público na era petista.
A Rota da Oeste operou no estado desde março de 2014, arrecadou mais de R$ 3 bilhões em pedágio, segue cobrando e não executou a duplicação devida, alegando aumento dos custos dos derivados do petróleo para o serviço, bem como a negativa de um financiamento publico que usaria para as obras.
Nesta fase do contrato, já era pra empresa ter executado 453 km de asfalto, permitindo a duplicação, todavia, fez apenas 120 km. O contrato celebrado resguardou juridicamente a concessionária, que fez a novela se arrastar por anos, sem correr nenhum risco de parar de cobrar dos usuários da via.

POLÍTICA
VEJA aponta Bolsonaro 15 pontos à frente de Lula em MT
Segundo média de pesquisas publicadas, o atual mandatário crava 47,7% da preferência no estado e o ex-presidente petista surge com 32,6%.

Levantamento da empresa de consultoria Vector Research, publicado no site da revista Veja, nesta semana, confirma o atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), absoluto em Mato Grosso.
O levantamento traçou um paralelo direto entre Bolsonaro e Lula (PT), seu principal adversário e com quem deve, de fato, disputar diretamente o maior cargo do país nas urnas, em 2022.
Os números confirmam a liderança bolsonaristas em Mato Grosso com 15 pontos percentuais de frente, com o atual mandatário cravando 47,7% da preferência e o ex-presidente petista surgindo com 32,6%.
Cenário geral
Embora em solo mato-grossense o índice de apoio bolsonarista seja o maior registrado, do ponto de vista de vantagem direta sobre Lula, ou seja, de diferença entre um e outro, o estado mais bolsonarista é o Acre.
Por lá, são mais de 18 pontos de frente do atual presidente. Enquanto Bolsonaro chega a ter 47,4% das intenções de voto, Lula surge com 29,1%.
Diferença similar ocorre, também, em Santa Catarina, onde Bolsonaro supera Lula por 45,1% a 29%. A liderança se mantém acima do patamar de 40% em Goiás, com 42,4% contra 32,1% do petista..
O MAIS PETISTA
Do outro lado dos números, o Piauí é onde Lula (PT) tem a maior vantagem sobre Jair Bolsonaro (PL), com mais de 46 pontos de diferença.
O ex-presidente tem 64,2% de preferência entre os eleitores do estado nordestino, enquanto o presidente que busca a reeleição marca 17,3%.
Apanhado geral
O mapa da disputa presidencial nos estados foi montado pela Vector Research a partir de uma análise média com pesquisas de 15 institutos, realizadas entre os dias 6 de maio e 29 de junho em 24 estados (exceto Amapá e Rondônia) e no Distrito Federal.
A empresa preferiu restringir a análise à dupla de atuais líderes nas sondagens.
Veja abaixo os índices comparativos entre os principais candidatos à Presidência da República por estado:
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