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RESISTÊNCIA A MAURO

Cattani assume que sonho bolsonarista é nome próprio ao Governo de MT

O deputado federal, José Medeiros, e o próprio Cattani, considerados aliados próximos e “raiz” do presidente não se empolgam com aliança

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POLÍTICA

O deputado, contudo, condiciona qualquer decisão a uma palavra final do presidente. FOTO - Ronaldo Mazza ALMT

Apesar das insistentes tentativas do governador, Mauro Mendes (UNIÃO), buscando aproximação o presidente Jair Bolsonaro (PL), visando uma “dobradinha”, muitos parlamentares filiados ao PL ainda não engolem a possibilidade de Mauro ter o apoio do presidente.

Para eles, como o deputado federal José Medeiros e o deputado estadual Gilberto Cattani, considerados os dois apoiadores do estado mais próximos do presidente dentro do novo partido, o ideal seria ter um nome próprio e “bolsonarista raiz” para concorrer à cadeira do Paiaguás.

“Nosso grupo é um grupo de bolsonaristas, pessoas de raiz, pessoas que querem de fato um país diferente, um Mato Grosso diferente”, afirmou Cattani, na última semana. Segundo o parlamentar, ao contrário do que Mauro diz, Mato Grosso não era só ‘mal administrado’ antes, mas sim “assaltado” pelo Governo Federal (do PT à época).

“O sonho nosso é que nós tenhamos um candidato a governador que tenha essa linha, e esperamos que isso aconteça. Mas essa decisão não é nossa, essa decisão vem de Jair Bolsonaro”, esclarece o parlamentar. Segundo ele, já há possíveis nomes, mas como a decisão deve vir do presidente, não é possível falar.

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“Como eu sempre disse lá atrás, quando me perguntavam sobre senador, né? Eu falei: quem vai decidir é o Bolsonaro. E tanto decidiu que o próprio Medeiros agora falou que o Bolsonaro conversou, ele aceitou vir a federal para justamente manter essa postura de que Bolsonaro é a pessoa que decide essas coisas. Então, pra governador, também é isso”, afirmou.

A relação de Mauro com Bolsonaro nunca foi tranquila nos últimos anos. O governador de Mato Grosso, por mais de uma vez, se juntou a governadores da extrema esquerda, como Wellington Dias (PT/PI) e Flávio Dino (PSB/MA), para engrossar coro de responsabilização total do presidente por diversas questões durante as crises agudas da pandemia.

Mais recentemente, o embate retornou na discussão sobre combustíveis, quando o presidente afirmou que a ‘culpa’ pela alta do produto essencial era dos impostos estaduais, como ICMS. Na época, Mendes chegou a assinar novamente as famigeradas cartinhas contra as falas do presidente, reforçando a postura oposicionista.

Em 2022, frente a proximidade das eleições e um cenário de força política majoritária de Bolsonaro no estado, sobretudo por temer que o presidente efetive o que disse Cattani e lance um nome da direita, Mauro tem tentado, de todas as maneiras, aproximar. Segundo informações de bastidores, essa condição seria até primordial para o atual governador efetivar ou não o projeto de reeleição.

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POLÍTICA

Mauro prevê embate esquerda x direita na pauta das eleições

Mendes crê que a divisão ideológica que ganhou força em 2018, reforçada em 2022, inevitavelmente estará na mesa de debates

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Mauro ainda vai além e acredita que a luta entre lulistas e bolsonaristas deve novamente ditar o ritmo em 2026

O governador Mauro Mendes (União), diferentemente do que avaliam outras lideranças como o senador, Jayme Campos (União), e o ex-deputado federal, Carlos Bezerra (MDB), afirmou, neste início de semana, que a polarização entre direita e esquerda será “determinante” nas eleições a prefeito deste ano.

Mendes crê que a divisão ideológica que ganhou força em 2018, reforçada em 2022, inevitavelmente estará na mesa de debates do pleito que se avizinha e, mesmo não sendo o principal elemento, deve ser decisiva.

“As eleições municipais tendem a ser uma discussão mais local, sobre o problema do lixo, do bairro, da escola, da qualidade urbana. Porém, acredito que essa polarização entre direita e esquerda vai ser um componente importante e determinante no resultado das eleições de 2024”, afirmou em entrevista à Revista Exame.

A fala do governador não ajuda muito o projeto do União Brasil, partido liderado pelo próprio Mendes, em Cuiabá, que apostará as fichas no deputado estadual, Eduardo Botelho, que se coloca fora da polarização.

Caso a projeção vigore, os protagonistas podem se tornar Abílio Brunini (PL) e Lúdio Cabral (PT), que devem vir às urnas apoiados, respectivamente, pelo ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), e o atual, Luis Inácio Lula da Silva (PT).

Mauro ainda foi além e acredita que a luta entre lulistas e bolsonaristas deve novamente ditar o ritmo em 2026, quando o Brasil escolherá novo presidente da República e o governador provavelmente buscará o Senado Federal.

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