COMPULSORIAMENTE
Coronel que enfrentou governador é aposentado
A publicação veio à tona nas últimas horas e foi assinada pela comandante-geral-adjunta coronel Francyanne Siqueira Chaves Lacerda
POLÍTICA
Alguns poucos dias depois de anunciar sua saída do comando da Polícia Militar, o coronel Alexandre Corrêa Mendes foi aposentado pela corporação compulsoriamente, ou seja, sem o seu pedido.
A publicação foi assinada pela comandante-geral-adjunta coronel Francyanne Siqueira Chaves Lacerda e chega ao oficial que deixou o comando de maneira traumática, após uma reunião tensa com o atual governador, Mauro Mendes (UB), no Palácio Paiaguás.
Sobre a aposentadoria compulsória, a coronel Francyanne afirma que Alexandre tem mais de 30 anos de carreira na Polícia Militar e mais dois anos de contribuição por ter trabalhado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT).
Nesta sexta-feira (29), durante solenidade que empossou o novo comandante da PM, coronel Cláudio Fernando Carneiro, Alexandre Mendes voltou a confrontar o governador publicamente pedindo igualdade de gratificações entre as categorias policiais.
Ao ser questionado sobre a declaração, o governador rechaçou a maneira com que o coronel enfrentou a situação. “Talvez ele não usou a estratégia correta. Não dialogou corretamente, acho que o diálogo pode ser feito. Cobranças públicas e pressão em cima do governador Mauro Mendes já foi demonstrado dezenas de vezes que não funcionam”, disse.
POLÍTICA
Sérgio Ricardo aceita críticas, mas reitera transparência da gestão Emanuel
O atual comandante da Corte de Contas disse que o TCE não se sente imune a críticas, mas defendeu a postura técnica da agremiação.
O conselheiro presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Sérgio Ricardo, disse que aceita as críticas de alguns vereadores e outras lideranças políticas sobre o parecer da Corte pela aprovação das contas do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) referentes ao ano de 2023. Contudo, fez a ressalva de que a gestão merece o reconhecimento pela transparência que possui.
O presidente do TCE elogiou as ações da gestão de Emanuel, que garantiram o selo ouro de transparência ao prefeito. “Seria possível a imprensa saber disso tudo (reiteradas denúncias) que sabe se não houve transparência? Não tem como mais não ter transparência, queira a instituição ou não. Vem à tona tudo que a gente sabe, a gente não conseguiria saber sem a transparência da Prefeitura de Cuiabá”.
Entre os que criticaram publicamente a postura do TCE estão os vereadores Demilson Nogueira (PP) e Eduardo Magalhães (Republicanos). Isso porque, as contas haviam sido reprovadas e depois, após esclarecimento da equipe técnica do prefeito de custos adicionais, como no caso da saúde, onde a capital tem absorvido a demanda do interior, foi reformulada a votação com parecer favorável pela aprovação das contas.
Sérgio Ricardo enfatizou que os responsáveis por efetivamente aprovar as contas são os parlamentares municipais. “Quero lembrar que os vereadores irão ter a oportunidade de votar as contas porque o TCE não vota, mas dá um parecer e os sete conselheiros dão parecer. A votação pela aprovação ou reprovação é os vereadores quem irão fazer. E agora fica a grande oportunidade de aprovar ou não”, citou.
O atual comandante da Corte de Contas disse que democraticamente o TCE não se sente imune a críticas, mas defendeu a postura técnica da agremiação. “A gente aceita qualquer crítica qualquer posicionamento contrário ao dos conselheiros. A forma como eles votaram, os conselheiros conhecem, cada um fez o seu voto consciente. Nós conhecemos de finanças, porque senão não estaríamos lá. Conhecemos de julgamento, conhecemos de gastos e as contas foram votadas com relação aos programas da prefeitura. Não com relação aos gastos”, reiterou.
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