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Emanuel cita redução de contratos e decisões técnicas na saúde ao STJ

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No pedido de suspensão de segurança protocolado no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, nesta semana, para retornar ao mandato, o prefeito afastado de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), diz que jamais agiu politicamente na contratação de servidores temporários para atuar na Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Na defesa, assinada pelo advogado paranaense, Mateus Beresa de Paula Macedo, é argumentado que as contratações temporárias pela Prefeitura de Cuiabá na área da saúde são feitas desde 2009, ou seja, passando, inclusive, pelo período de prefeito do atual governador, Mauro Mendes (DEM).

Além disso, foi afastada a tese de que Emanuel provocou inchaço na administração pública com contratações desnecessárias para visar vantagens meramente políticas. Isso porque o prefeito, conforme a defesa, estaria na verdade agindo para se adequar as recomendações do próprio Ministério Público Estadual (MPE) e do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

A defesa diz que houve redução do número de servidores contratados em 2018 e 2019, aumentando a partir de 2020 por conta da pandemia do coronavírus, reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) a partir de março daquele ano.

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O aumento na procura de serviços na saúde pública, que levou o serviço público a conciliar o atendimento aos pacientes da covid-19 com outros casos de urgência e habituais, gerou novas contratações temporárias em 2021. Porém, de acordo com a defesa, não produziu o condão de gerar resultados políticos em favor do prefeito.

“Até o ano de 2018, manteve-se relativa estabilidade na proporção entre cargos de carreira e contratações temporárias. Essa proporção caiu consideravelmente nos anos de 2019 e 2020 (o que demonstra a absoluta cooperação do Requerente) e apenas aumentou em 2021 em razão das contratações de urgência motivadas pela pandemia do Covid-19 e pela ampliação das unidades de saúde”, estende-se.

“Além disso, dos 259 cargos mencionados na decisão impugnada (contratações temporárias entre março e dezembro de 2018), todos os que ainda se encontravam na referida situação já foram exonerados pela Secretaria Municipal de Saúde (precisamente 205 servidores), com exceção de duas servidoras que se encontram em estágio gestacional”, diz um dos trechos da petição.

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Ainda é ressaltado que o Ministério Público não consegue comprovar cabalmente que o prefeito tenha interferido diretamente na contratação de servidores e tampouco tenha autorizado contratações e pagamentos e ainda ganhos políticos nas contratações.

Por isso, o afastamento de Emanuel Pinheiro, pela ótica jurídica, representa grave violação à ordem pública, sendo necessário a imediata concessão de liminar pelo STJ para suspendê-lo. A tese proposta dependeria de três elementos intrínsecos para se sustentar como hipótese acusatória apta a ensejar o afastamento de Chefe de Poder democraticamente eleito:

  • Que o número de servidores temporários tenha crescido em relação a gestões anteriores;
  • Que haja efetiva ingerência do Requerente nessas contratações/pagamentos;
  • Que se demonstre alguma evidência do ganho político decorrente das contratações.
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POLÍTICA

Marina cobra IBAMA para responder Governo de MT até dia 26

Em reunião realizada com a alta cúpula do IBAMA, no início de abril, foi requisitado o parecer ambiental que até hoje não saiu

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Ministra teria entrado no circuito, segundo deputado petista, e deve acelerar processo que está com autarquia comandada por Rodriigo Agostinho (foto)

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, solicitou que o grupo técnico do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) conclua até o dia 26 de abril a análise sobre o pedido do Governo de Mato Grosso pela liberação das obras emergências no Portão do Inferno, em Chapada dos Guimarães (67 km de Cuiabá).

A informação é do presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), deputado Valdir Barranco, que ficou encarregado de acompanhar as movimentações do projeto em Brasília (DF). “A ministra Marina Silva pediu que o grupo técnico do Ibama, para que até o dia 26, busquem concluir a análise para dar o parecer. Espero que eles consigam atender a esse pedido”, disse, durante a sessão plenária de quarta-feira (17).

O governador, Mauro Mendes (UB), e integrantes da bancada federal e estadual de Mato Grosso foram ao encontro do presidente do Ibama, Rodrigo Antônio, ainda no início de abril, para tratar do assunto. O gestor estadual reiterou por diversas vezes a urgência do assunto, mas quase duas semanas depois não obteve o esperado retorno.

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O objetivo é tentar sensibilizar os órgãos ambientais a liberar as licenças necessárias para o retaludamento, que consiste na retirada do maciço rochoso na curva do Portão do Inferno e a criação de taludes, uma série de cortes, que funcionam como degraus para impedir os deslizamentos de terra. Com isso, a estrada será recuada em dez metros, evitando também a passagem sobre o viaduto que existe hoje no local.

O governo inclusive já assinou a ordem de serviço com Lotufo Engenharia e Construções LTDA, empresa definida sem licitação e que fará o recorte dos paredões e o novo traçado da MT-251 por quase R$ 30 milhões. Aguarda-se, contudo, as tais licenças. Irritado com a bucrocracia. Mauro já ameaçou parar até com as contenções paliativas que estão sendo promovidas e deixar o ‘pau torar’. 

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