POLÍTICA
Fávaro critica Auxílio Brasil de Bolsonaro: “medida eleitoreira”
POLÍTICA

O senador Carlos Fávaro (PSD), criticou, neste fim de semana, a decisão do Governo Federal em encerrar o “Auxílio Brasil” no final de 2022, quando acabará a atual gestão de Jair Bolsonaro.
Conforme o parlamentar, é certo que o benefício ajudará centenas de famílias brasileiras, no entanto, encerrá-lo após o período eleitoral faz o programa se tornar uma medida “eleitoreira”.
“Me dá um sentimento de que é eleitoreiro, se me reeleger eu discuto a continuidade, senão é problema de quem assumir o Brasil”, disse o parlamentar, referindo-se sobre os termos do projeto.
Fávaro enfatizou que o Bolsa Família foi uma política pública “louvável” e que merece os devidos aprimoramentos. Para ele, apesar do programa ser ligado ao Partido dos Trabalhadores (PT), deveria ser permanente no Brasil.
“O Bolsa Família não é um programa do Partido dos Trabalhadores. Ele começou lá no PSDB, com o bolsa escola, e depois ele aprimorou e merece aprimoramentos. A iniciativa é louvável, o Governo Federal tem esse dever de propor melhorias de recursos, compromissos da família em qualificação, de manter a criança na escola, mas tem que ser permanente”, enfatizou.
Fim do Auxílio Brasil
O antigo Bolsa Família teve seu fim decretado mediante concessão do Auxílio Brasil. Os beneficiários permanecem sendo a população em situação de vulnerabilidade social, que terão acesso a uma mensalidade de R$ 217.
Após meses em tentativa, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) conseguiu encerrar o funcionamento do Bolsa Família.
O antigo programa fazia uma articulação com uma série de políticas públicas, exigindo que os beneficiários fossem acompanhados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pelos centros de educação municipais.
Já no Auxílio Brasil, o Governo Federal atualizou as exigências. Alguns abonos complementares requerem a frequência e bom desempenho escolar, mas até o momento não se sabe como o ministério da cidadania fará esse acompanhamento.
A grande mudança é que o atual projeto não contará com a ajuda dos governos municipais para acompanhar o desenvolvimento dos beneficiários.

POLÍTICA
Obcecado pelo BRT, Mauro almoça com ministro do TCU
Inicialmente por meio do ministro, Aroldo Cedraz, e depois pelo pleno da Corte, a implantação do BRT se tornou suspensa

O governador, Mauro Mendes (UNIÃO), que visivelmente se sente plenamente reeleito, já começou a focar em agendas em que prepara o terreno para o que “fará em seu segundo mandato”. A principal meta do gestor estadual é retomar e conseguir implantar o BRT em Cuiabá/Várzea. Para tanto, pagará cerca de R$ 460 milhões à empresa, que soma/se a valores repassados à Caixa Econômica Federal – CEF para enterrar, inexplicavelmente, o projeto do VLT, que já havia consumido mais de R$ 1 bilhão.
Após intervenção do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), no Tribunal de Contas da União – TCU, em Brasília, o órgão reconheceu a falta de explicações técnicas e econômicas por parte de Mauro e barrou a implantação do BRT, inicialmente por meio do ministro, Aroldo Cedraz, e depois pelo pleno da Corte.
Desde então, o governador não consegue esconder o desconforto. Ele já chegou a pegar um avião e foi até Brasília se reunir com Aroldo e boa parte da bancada federal, buscando uma maneira de demover o ministro da ideia. Aroldo, contudo, se manteve firme.
Nesta segunda-feira (8), Mendes almoçou com o também ministro do TCU, Augusto Nardes, que é de Mato Grosso, e não escondeu que trataria com ele sobre o BRT: “é uma boa pauta”.
Segundo Mendes, a decisão do TCU de barrar a construção do BRT é um “caso muito atípico”. “O TCU deu um parecer para uma obra que não tem atribuição do Tribunal de Contas. Não tem verba federal, não tem órgão federal envolvido nisso. É um absurdo, um verdadeiro absurdo. Mas eu espero que o TCU reconheça isso. O que é óbvio, que qualquer técnico com o menor nível de conhecimento sabe o que eu estou falando é a verdade. Então eu espero que o TCU reveja essa posição e não seja um paralisador de obras aqui no estado do Mato Grosso quando não tem verba federal que atrai a sua competência”, argumentou.
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