DÍVIDAS E MAIS DÍVIDAS
Flávia revela 'situação sombria' em Várzea Grande
Ela detalhou a agonia de observar os números, a realidade do caixa e dos compromissos financeiros, concluindo que não conseguirá honrar
POLÍTICA
A nova prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), voltou a falar, neste início de semana, que as finanças da cidade que acaba de assumir do ex-prefeito, Kalil Baracat (MDB) e que por décadas tiveram sob o domínio da família Campos, vive ‘situação sombria’.
Ela detalhou a agonia de observar os números, a realidade do caixa e dos compromissos financeiros que já possuem e que não para de chegar, chegando a conclusão que não terá como honrar e pagar todas as despesas acumuladas.
“A situação municipal é extremamente complicada. Não existe equilíbrio fiscal, e, no período de transição, eu encontrei uma situação sombria. Os desafios são reais e sérios”, afirmou a gestora durante a posse dos seus secretários.
Reforçando o que já havia exposto seu secretário de Governo, Benetido Lucas, de que boa parte da receita municipal está comprometida com o pagamento de débitos deixados por Kalil, ela explica que as contas literalmente não fecham.
“A situação econômica e de gestão é muito ruim. Está pior do que eu imaginava. Temos problemas administrativos graves, tanto na condução financeira quanto nas contratações”, reiterou.
O total das dívidas, segundo o apurado, é de R$ 787 milhões, sendo R$ 400 milhões apenas do Departamento de Água e Esgoto (DAE). Coincidentemente, além de ser o maior problema no orçamento, o setor também tem a maior demanda política local que é a falta d’água, que se tornou crônica nos últimos anos.
Para pagar esse valor, o município depende exclusivamente dos repasses do Estado e do Governo Federal, tendo assim pouco espaço para investimentos.
POLÍTICA
Abílio anuncia fim da distribuição de marmitas a moradores de rua
O gestor vai orientar entidades religiosas e associações que acolhem estas pessoas para que também tomem a mesma atitude
O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), anunciou nesta sexta-feira (17) que irá acabar com a entrega de marmitas a pessoas em situação de rua na capital e irá proibir que instituições e voluntários façam doações de alimentos para a mesma finalidade.
A medida deve começar a valer em dois meses com o fim do contrato com uma empresa que fornece as marmitas. A contratação havia sido firmada na gestão anterior, do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
O gestor vai orientar entidades religiosas e associações para, quando acolherem estas pessoas, a direcionarem estes indivíduos a um local específico que está sendo estruturado, mas sempre com a disposição de não incentivar que sigam nas ruas.
“A gente vai estabelecer um local de refeição, o restaurante popular, o restaurante lá do Centro de Apoio que nós vamos desenvolver”, explicou Abilio, detalhando que o espaço em questão terá assistente social e profissionais de saúde, inclusive para encaminhamento de exames.
Brunini, que também falou em auxiliar que essas pessoas consigam ter meios de retornar à cidade de origem, argumentou ainda que as pequenas comunidades de moradores de rua existentes na área central e em outras regiões acabam permitindo que várias práticas ilícitas progridam.
“Tem pessoas facilitando a situação para que elas permaneçam aqui. Nós encontramos ali até produtos como relógios e outros utensílios. Como você vai saber qual é a forma que essas pessoas estão conseguindo captar os recursos delas para poder consumir as drogas?”, pontuou, citando que instalará câmeras em locais estratégicos para identificar traficantes que abastecem as ‘cracolândias’.
A opinião e ação do prefeito, entretanto, está longe de ter apoio maciço. O desembargador do Tribunal de Justiça Orlando Perri foi junto de Abílio em uma visita ao ponto de ocupação próximo à Rodoviária de Cuiabá e o Beco do Candeeiro, no Centro Histórico.
O magistrado comentou à imprensa, contudo, que é contra a ideia de não distribuir alimentos. “Lamentavelmente, eu discordo do prefeito. Não é por esta via, cortando a alimentação desse povo, que nós vamos tirá-lo desse território. Absolutamente (…) Nós não vamos conseguir êxito de tirar essas pessoas daqui suprimindo as necessidades delas (…) Não pense que nós vamos conseguir tirá-los desse modo. A motivação para tirá-los da situação de rua tem que ser outra, e não compulsoriamente (…) Não podemos continuar trabalhando nos efeitos do problema. Nós temos que atacar as causas das drogas”, opinou.
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