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GANHA TEMPO | Unidades mantêm funcionamento na 2ª feira (28)
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Todas as unidades do Ganha Tempo em Mato Grosso funcionarão normalmente na próxima segunda-feira, 28 de outubro, Dia do Servidor Público. Em comemoração à data, órgãos públicos federais, estaduais e municipais decretaram ponto facultativo. Mas, nas unidades do Ganha Tempo, serviços para confecção de carteira de identidade (RG), Infocentro, consultas aos sistemas do Detran e da Sefaz, confecção de título de eleitor, consultas ao SPC e impressão da segunda via da fatura da Energisa, por exemplo, estarão sendo realizados normalmente, das 8h às 18 horas.
Apenas na unidade de Sinop o serviço de confecção de documentos de identidade, realizado pela Politec, estará suspenso nesse dia.
O Ganha Tempo tem sete unidades em Mato Grosso, sendo duas em Cuiabá (Praça Ipiranga e CPA) e uma em Várzea Grande, além de Rondonópolis, Cáceres, Barra do Garças e Sinop. Em todas as unidades, os serviços mais procurados são confecção de RG, vagas de emprego através do SINE (nas unidades que disponibilizam o serviço), Detran, confecção de título de eleitor no TRE e os atendimentos ofertados pela Previdência Social (INSS).
NÚMEROS
O Ganha Tempo no Estado tem tido uma média de 113 mil atendimentos/mês. O índice de aprovação chega a 99% dos atendimentos como bom e ótimo, com filas de espera que ficam abaixo do recomendado por lei. Somente a unidade da Praça Ipiranga, em Cuiabá, oferta 87 tipos de serviços.
CONHEÇA O GANHA TEMPO
O Ganha Tempo é administrado pelo Consórcio Rio Verde, que tem como empresa líder a Pro-Jecto. A Pro-Jecto opera em mais de 43 municípios. Além de presente em Mato Grosso, atende também em Minas Gerais e vem sendo utilizada como referência em atendimentos do modelo Ganha Tempo no estado de São Paulo, onde o serviço recebe o nome de Poupa Tempo. Em todos os locais atinge índices acima de 90% de aprovação.
Desde que assumiu os serviços no Estado, em 2018, o Consórcio Rio Verde investiu, com recursos próprios, mais de R$ 19 milhões em infraestrutura, equipamentos e treinamento de pessoal para as sete unidades. Após o término do contrato, todo o investimento feito pelo Consórcio será entregue ao governo de Mato Grosso.
Cada serviço ofertado no Ganha Tempo pelo Consórcio custa para a administração estadual e, consequentemente, para a sociedade R$ 13,88, valor que antes, quando o Poder Executivo administrava essas unidades, ficava em R$ 32 – preço mais de duas vezes e meia maior. Representa uma economia de R$ 18,12 por atendimento aos cofres públicos.
FONTE: Redação MinutoMT (com Assessoria)

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Pesquisadores alertam para perdas de até 100% das plumas de algodão por ataque de Aphelenchoides
Nematoide que acomete a parte aérea da planta, ainda com poucos resultados de estudos, também é o vilão causador da Síndrome da haste verde e retenção foliar na soja, e apresenta maior perigo com incidência elevada de chuvas

Não é só o produtor de soja que deve se preocupar com o ataque de Aphelenchoides besseyi, nematoide que se alimenta de fungos presentes no solo e restos culturais e que parasita a parte aérea da planta. Na soja, causa a Síndrome da haste verde e retenção foliar (“Soja Louca II”), que leva a mais de 60% de abortamento das inflorescências. Mas ele não fica restrito à oleaginosa, os pesquisadores – a nematologista Rosangela Silva, da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso, Fundação MT, e Santino Aleandro, da Agronema, consultoria nematológica, têm visto a campo grandes estragos do fitonematoide em lavouras de algodão, com perda em alguns casos de 80% a 100% dos frutos, ou seja, das plumas.
Um fator muito importante para quantificar o nível de infestação e multiplicação desse nematoide é o regime de chuvas. Se desde o início do plantio da cultura houve muita precipitação e com constância até o florescimento, segundo Santino, observam-se situações em que as perdas vão de 80 até 100% da produção de frutos. “O produtor não vai colher nada nessa área que foi atacada. É uma preocupação que se deve ter com a soja, mas também com o algodão”, destaca. Um dos agravantes apontados por ele são as regiões sob pivô, pois ainda que a chuva cesse é possível criar condições favoráveis “por conta da umidade oferecida pela irrigação”.
Situação em Mato Grosso
Referência em produção de algodão, Mato Grosso plantou na safra 2021/22, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), uma área de cerca de 1,18 milhão de hectares. No Estado, o início da semeadura acontece de dezembro a fevereiro e a colheita a partir de junho, momento que possivelmente as lavouras implantadas mais cedo já estão sendo colhidas. “É a partir daí que o produtor vai verificar as perdas, visualizando até a presença de plantas que continuam vegetando quando deveriam começar a senescência. Ainda que ele possa utilizar o dessecante químico, essas plantas podem continuar vegetando”, pontua o pesquisador da Agronema.

Santino Aleandro, da Agronema, consultoria nematológica
Esse ano, os meses de janeiro, fevereiro e março foram chuvosos, mas dentro da média prevista, com o acumulado mensal na casa de 200 milímetros. No entanto, em abril, a quantidade de chuva caiu significativamente, ficando abaixo de 80 milímetros. “Essa redução influencia na presença dos sintomas de Aphelenchoides porque deixa de oferecer condição ideal para o desenvolvimento do patógeno”, conta Santino. Ainda assim, não se pode descuidar, já que ano após ano, de acordo com as condições climáticas, há maior ou menor incidência do problema.
Identificação recente
A Síndrome da haste verde da soja é relativamente nova. Seu agente causal foi identificado há quase uma década e, somente em 2017, a presença da doença foi observada no algodão, especificamente no município de Sapezal-MT. “Já sabemos que em áreas onde há o patógeno sem o manejo de plantas daninhas, o problema tende a ser mais agravado porque boa parte delas, principalmente as leguminosas e dicotiledôneas, multiplicam mais esse nematoide, permitindo que esteja não só presente no campo, mas em maior quantidade”, explica Rosangela.
Santino diz que o plantio direto traz uma série de melhorias para o solo e produção, mas, por outro lado, também oferece condições de manutenção desse fitonematoide, por causa da umidade e da palhada, que permitem a multiplicação de fungos. Estes, por sua vez, alimentam Aphelenchoides besseyi na entressafra. A introdução desse nematoide nas áreas em que ainda não há a sua presença também pode acontecer por meio do plantio de sementes forrageiras, especialmente a braquiária, “que não foi devidamente processada, que tenha restos de torrões e sem tratamento nematicida”.
A recomendação de ambos os pesquisadores é evitar, sempre que possível, a sequência de plantio de algodão em áreas que estavam com soja com histórico da Síndrome da haste verde. Também orientam para que, em plantações com grande infestação, adote-se o revolvimento do solo. A prática, mesmo ainda sem dados técnicos científicos de comprovação, é observada com bons resultados aliados à utilização de nematicidas em tratamento de sementes e/ou aplicação de algum produto foliar.
“Estamos em um momento inicial das pesquisas. Há vários testes com produtos químicos e biológicos sendo conduzidos. Ainda não temos uma posição técnica que ofereça um manejo com a certeza de um nível de controle satisfatório. A Fundação MT está com experimentos em andamento e esperamos em breve ter resultados. Por isso, fica o alerta para a máxima atenção às lavouras, seja de soja ou algodão”, completa a pesquisadora Rosangela.
Fundação MT: Criada em 1993, a instituição tem um importante papel no desenvolvimento da agricultura, servindo de suporte à classe agrícola na missão de dar vida aos resultados através do desenvolvimento de tecnologias aplicadas à agricultura. A sede está situada em Rondonópolis-MT, contando com três laboratórios e casas de vegetação, um centro de pesquisa local e outros seis Centros de Pesquisa Avançada (CAD) distribuídos pelo Estado nas cidades de Sorriso, Nova Mutum, Sapezal, Itiquira, Primavera do Leste e Serra da Petrovina. Saiba mais em www.fundacaomt.com.br.
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