ESCANTEADO NO UB
Jayme pode disputar Governo de MT com apoio do PT
O parlamentar tem no currículo uma passagem como governador entre 1991 e 1994 e está atualmente no União Brasil, onde tem ficado sem espaço
POLÍTICA
O atual senador, Jayme Campos (União Brasil), não descarta a possibilidade de disputar o Governo de Mato Grosso nas eleições de 2026. Ele espera, inclusive, contar com o possível apoio do PT, em um costura partidária conduzida por lideranças nacionais e estaduais.
A princípio, o veterano informou que não tem pretensão, mas teve o nome cotado pelo deputado estadual Lúdio Cabral (PT), visando a construção de um projeto que alcance grandes nomes para a disputa eleitoral.
“Fiquei feliz, óbvio e evidente que esse é um assunto que nunca tratei com Lúdio Cabral e fiquei feliz com a possibilidade de me apoiar. Qualquer apoio será bem-vindo, sobretudo, partindo desse médico competente, desse político respeitado em Mato Grosso. Quero dizer aqui, estou aberto ao diálogo”, comentou Jayme à imprensa, nos últimos dias.
O parlamentar tem no currículo uma passagem como governador entre 1991 e 1994 e atualmente pertence ao União Brasil, que em Mato Grosso tem se alinhado ao PL, compactuando com o bolsonarismo. Neste sentido, o senador criticou a polarização entre esquerda e direita, sustentando que sempre defenderá os interesses dos brasileiros, independente da bandeira partidária:
“Eu não sou de esquerda e nem direita, sou de centro (…) Sou daquilo que é bom para o povo, esse negócio de esquerda contra direita está fora de moda, está chegando ao esgarçamento, criando um clima não favorável ao Estado Democrático de Direito. O que queremos é uma construção de um projeto político para o Brasil e para Mato Grosso, que seja exequível, um projeto que traga algo de bom para o nosso povo”, emendou.
O PT pertence à Federação Brasil da Esperança, junto com PV e PCdoB. Outros partidos que poderão compor ao projeto, são, PDT, PSDB, parte do MDB e PSB. Jayme também poderá disputar a reeleição ao Senado, mas dificilmente isso ocorrerá pelo União Brasil. O partido deve concentrar forças no projeto de Mauro Mendes (UB), que vai postular exatamente o cargo.
POLÍTICA
Abílio anuncia fim da distribuição de marmitas a moradores de rua
O gestor vai orientar entidades religiosas e associações que acolhem estas pessoas para que também tomem a mesma atitude
O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), anunciou nesta sexta-feira (17) que irá acabar com a entrega de marmitas a pessoas em situação de rua na capital e irá proibir que instituições e voluntários façam doações de alimentos para a mesma finalidade.
A medida deve começar a valer em dois meses com o fim do contrato com uma empresa que fornece as marmitas. A contratação havia sido firmada na gestão anterior, do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
O gestor vai orientar entidades religiosas e associações para, quando acolherem estas pessoas, a direcionarem estes indivíduos a um local específico que está sendo estruturado, mas sempre com a disposição de não incentivar que sigam nas ruas.
“A gente vai estabelecer um local de refeição, o restaurante popular, o restaurante lá do Centro de Apoio que nós vamos desenvolver”, explicou Abilio, detalhando que o espaço em questão terá assistente social e profissionais de saúde, inclusive para encaminhamento de exames.
Brunini, que também falou em auxiliar que essas pessoas consigam ter meios de retornar à cidade de origem, argumentou ainda que as pequenas comunidades de moradores de rua existentes na área central e em outras regiões acabam permitindo que várias práticas ilícitas progridam.
“Tem pessoas facilitando a situação para que elas permaneçam aqui. Nós encontramos ali até produtos como relógios e outros utensílios. Como você vai saber qual é a forma que essas pessoas estão conseguindo captar os recursos delas para poder consumir as drogas?”, pontuou, citando que instalará câmeras em locais estratégicos para identificar traficantes que abastecem as ‘cracolândias’.
A opinião e ação do prefeito, entretanto, está longe de ter apoio maciço. O desembargador do Tribunal de Justiça Orlando Perri foi junto de Abílio em uma visita ao ponto de ocupação próximo à Rodoviária de Cuiabá e o Beco do Candeeiro, no Centro Histórico.
O magistrado comentou à imprensa, contudo, que é contra a ideia de não distribuir alimentos. “Lamentavelmente, eu discordo do prefeito. Não é por esta via, cortando a alimentação desse povo, que nós vamos tirá-lo desse território. Absolutamente (…) Nós não vamos conseguir êxito de tirar essas pessoas daqui suprimindo as necessidades delas (…) Não pense que nós vamos conseguir tirá-los desse modo. A motivação para tirá-los da situação de rua tem que ser outra, e não compulsoriamente (…) Não podemos continuar trabalhando nos efeitos do problema. Nós temos que atacar as causas das drogas”, opinou.
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