DISPUTA DE MILHÕES
Justiça Eleitoral define o máximo de gasto nas campanhas 2022 em MT
Destaque fica para o cargo de governador, que somando primeiro e segundo turno fica permitido um gasto máximo de até R$ 10,5 milhões.
POLÍTICA

Os candidatos ao governo de Mato Grosso neste ano poderão gastar, no máximo, R$ 7.067.200,00 na campanha. Caso haja segundo turno, terão o direito a incrementar mais R$ 3.533.000,00 de receita, totalizando cerca de R$ 10,5 milhões.
A decisão foi tomada pelo Pleno do Tribunal Superior Eleitoral na última quinta-feira (29). A determinação da Corte foi no sentido de se usar o mesmo teto de gastos da campanha de 2018 com correção pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), cujo acumulado no período foi de 26,2%
Com base nessa regra, a campanha para senador em Mato Grosso não poderá custa mais que R$ 3.780.000,00 enquanto para deputado federal o máximo será de R$ 3.155.000,00 e de estadual R$ 1.162.000,00.
O ministro Edson Fachin, atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral – TSE afirmou que a definição do limite de gastos não avança sobre a esfera do parlamento de decidir as regras eleitorais. “Não há exercício de atividade legislativa, apenas e tão somente o cumprimento de poder normativo a partir da estabilidade que emerge de norma jurídica já chancelada no passado pelo Congresso Nacional. O que buscamos, portanto, não é ir além nem ficar aquém”, afirmou.
Já o ministro Alexandre de Moraes, que é de São Paulo, classificou a determinação como “bem razoável”. Ele assume, nas próximas semanas, o comando do TSE e estará no posto durante todo o processo eleitoral.
“O IPCA acumulado será de 26,21%, ou seja, haverá acréscimo de quase um quarto do teto de limite para cada candidatura. Para dar exemplo do meu Estado, para governador o limite foi de R$ 21 milhões e, agora, passará para R$ 26,5 milhões”, disse Moraes.
O magistrado acredita que a decisão pode ampliar o investimento por cada partido. “O IPCA aumentou 26% e o Fundo Eleitoral aumentou em 289%. Então, será possível que mais candidaturas tenham possibilidade de se mostrar ao eleitorado”, acrescentou.
Segundo o ministro, “haverá a possibilidade de democratização maior na distribuição do fundo e quem ganha com isso é eleitorado”. Também na sessão desta semana, o TSE reafirmou que todas as siglas que integram uma federação partidária precisam respeitar o mínimo de 30% de candidaturas femininas nas disputas proporcionais.
Assim, os partidos não poderão indicar para compor uma chapa de postulantes a deputado menos do que três nomes, a fim de que seja respeitado o mínimo de um terço de candidaturas femininas, ou seja, de quatro pelo menos uma mulher.
Fachin votou para que, caso a legenda decidisse indicar apenas um candidato, que este então deveria ser mulher. Os outros seis magistrados, porém, não abordaram essa hipótese e apenas afirmaram que todos os partidos, e não a federação como um todo, devem atuar de modo a aplicar a determinação legal de 30% de candidaturas femininas.

POLÍTICA
Mauro vê plágio em plano de Governo de Márcia e Emanuel ironiza
Grupo de oposição quer colocar em prática aquilo que o governador, enquanto candidato, teorizou e nunca entregou

A candidata a governadora de Mato Grosso, Márcia Pinheiro (PV), rebateu a acusão de que seu plano de governo é plágio das propostas apresentadas por Mauro Mendes (UB), nas eleições de 2018.
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), coordenador da campanha de Márcia, disse que as propostas descritas no Plano de Governo de Marcia atendem exatamente a necessidades universais não cumpridas pela atual gestão do Estado.
Dentre os pontos, cita o pagamento da Revisão Geral (RGA) e a valorização dos servidores públicos. “Não se trata de nenhum demérito. É uma questão de redação. E se o gestor atual não conseguiu cumprir o que havia prometido, é uma necessidade do povo, vai constar no Plano de Governo”, Emanuel Pinheiro (MDB).
No total, 71 propostas de Mauro em 2018 foram alvo de “inspiração” para a primeira-dama de Cuiabá, sendo 23 integralmente copiadas. De acordo com Emanuel, “o fato de serem propostas idênticas ou semelhantes deve-se, exclusivamente, a inoperância da atual gestão que não cumpre o que promete. E, logicamente, o debate deve ser retomado. Se é uma necessidade da população, o assunto retornará a pauta”, asseverou.
Quanto à entrega do novo hospital municipal de Cuiabá , o coordenador lembra que foi a gestão Emanuel Pinheiro quem finalizou e entregou à população de todo estado o maior e mais moderno hospital de Cuiabá, obra que foi prometida pelo então prefeito Mauro Mendes e que não foi entregue.
Hoje, em razão da desassistência da saúde no interior do Estado, o novo pronto-socorro é a referência a milhares de moradores de Mato Grosso e a citação à construção, descrita no Plano de Governo, trata-se de um erro da equipe redatora e será devidamente corrigido.
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