PRIMEIRA-DAMA COM CÂNCER
Mauro acompanha Virgínia em SP, mas decide não se licenciar
Apesar da instabilidade da saúde de Virginia, aliados do governador não acreditam na desistência do projeto de reeleição.
POLÍTICA

O governador Mauro Mendes (União) não irá mais se licenciar oficialmente do cargo para acompanhar a primeira-dama, Virginia Mendes, que será submetida a uma intervenção cirúrgica de retirada de tumor, nesta segunda-feira (13), no Hospital Albert Einstein, em São Paulo (SP). O procedimento médico será realizado três dias depois dela anunciar, por meio das suas redes sociais, que foi diagnosticada com câncer no pâncreas.
A estimativa é de que a recuperação dure 15 dias. Virginia, acompanhada do governador e da família, viajou à capital paulista no sábado (11) e será internada neste domingo (12). Um dia depois; ela será operada pelo oncologista Paulo Hoff, um dos mais conceituados da área no país.
Mendes, que chegou a anunciar que iria se licenciar para acompanhar a esposa, deverá continuar trabalhando virtualmente e fará uma espécie de gabinete na unidade de saúde. Com isso, a possibilidade do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) assumir o comando do estado foi descartada.
“Talvez vocês aqui não tenham a menor noção do momento difícil que eu tenho passado. A minha esposa anunciou nas redes sociais dela o motivo que vai me fazer ausentar por uns dias”, disse o governador durante evento em Confresa (1.180 km de Cuiabá). Apesar da instabilidade da saúde de Virginia, aliados do governador não acreditam na desistência do projeto de reeleição.
Virginia anunciou, na sexta-feira (10), por meio de suas redes sociais, que foi diagnosticada com câncer no pâncreas e de pele.

POLÍTICA
Mauro ignora apelo ribeirinho e veta projeto de proteção ao Rio Cuiabá
Após o veto de Mendes, cabe a Assembleia Legislativa uma nova análise. O veto pode ser mantido ou derrubado em votação em plenário

O governador Mauro Mendes (União Brasil) vetou integralmente, nesta semana, o projeto de lei que proibia a construção de usinas hidrelétricas (UHE) e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) no Rio Cuiabá.
A medida foi aprovada em maio pela Assembleia Legislativa. A decisão de Mendes circulou em edição extra do Diário Oficial nesta terça-feira (5).
Na sua justificativa, Mendes disse que o dispositivo é inconstitucional por interferir em assunto cuja tratativa é de competência da União.
“Interfere na competência privativa da União para legislar sobre águas, violação ao art.22, IV da CF, bem como na competência material para explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão aproveitamento energético dos cursos de água; instituir sistema nacional de gerenciamento de recurso hídricos e definir critérios de outorga de direitos de seu uso”, disse na publicação.
Após o veto de Mendes, cabe a Assembleia Legislativa uma nova análise. O veto pode ser mantido ou derrubado em votação em plenário. Se derrubado, a expectativa é que Governo, mais uma vez, judicialize um tema que perdeu no parlamento, como tem feito em outras matérias.
Entusiasta de PCHs
O governador já tinha sinalizado que seria contra o projeto de Wilson Santos, que atende apelo de ribeirinhos, sobretudo por ser um entusiasta das PCHs. Segundo já declarou Mendes, “represar água não mata rio”.
O olhar de Mauro sobre o assunto, contudo, pode ser conotação mais pessoal do que de gestão ambiental, já que seu filho, o fenômeno dos negócios, Luis Antônio Taveira Mendes, de apenas 24 anos, tem como um dos seus negócios o de PCHs, inclusive articula, junto com o genro do ex-chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Mauro Carvalho, a liberação de um licenciamento ambiental, por parte do Governo do Estado, para tocar o empreendimento de R$ 100 milhões.
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