COTADO AO SENADO
Mauro cogita não sair candidato a nada em 2026
Oficialmente, o chefe do Executivo mato-grossense reitera que não antecipa passos e nem expõe articulações
POLÍTICA
O atual governador, Mauro Mendes (União Brasil), embora tente fugir do assunto rotineiramente, admitiu que mantém sim o projeto Senado Federal em 2026 no radar. Todavia, em conversa com a imprensa, nesta semana, cogitou a “aposentadoria” da vida pública.
Na segunda hipótese, o governador passaria a se dedicar exclusivamente às suas empresas, que desde sua chegada à gestão estadual ficaram a cargo da primeira-dama, Virgínia Mendes, dos filhos, Ana e Luis Antônio, bem como de sócios.
O político saiu de um cenário de recuperação judicial para uma guinada impressionante nos negócios nos últimos anos, com o filho atingindo a marca de participação em 36 cnpjs e bili0nário capital social.
Oficialmente, o chefe do Executivo mato-grossense reitera que não antecipa passos e nem expõe articulações, mas que há possibilidade, de fato, de “disputar alguma coisa” ou apenas se “aposentar”.
“Eu não gosto muito de ficar tratando de ano eleitoral antes que ele chegue, então, dificilmente eu vou dizer publicamente ou reservadamente o que eu gostaria de fazer lá em 2026. Primeiro, porque não decidi, mas tenho alternativas: encerrar minha carreira política e terminar meu mandato; ser candidato à alguma [vaga]; e tomar decisão que poderei ser candidato. Mas vou fazer isso só nos primeiros três meses de 2026”, comentou.
Caso decisa disputar o Senado, Mauro encontrará fortes adversários, como a deputada estadual Janaina Riva (MDB), o federal José Medeiros (PL) e até mesmo Jayme Campos (União Brasil) e o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD), que embora estejam em momentos de certa fragilidade política não descartaram, até o momento, a disputa pela reeleição.
POLÍTICA
Sérgio Ricardo aceita críticas, mas reitera transparência da gestão Emanuel
O atual comandante da Corte de Contas disse que o TCE não se sente imune a críticas, mas defendeu a postura técnica da agremiação.
O conselheiro presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Sérgio Ricardo, disse que aceita as críticas de alguns vereadores e outras lideranças políticas sobre o parecer da Corte pela aprovação das contas do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) referentes ao ano de 2023. Contudo, fez a ressalva de que a gestão merece o reconhecimento pela transparência que possui.
O presidente do TCE elogiou as ações da gestão de Emanuel, que garantiram o selo ouro de transparência ao prefeito. “Seria possível a imprensa saber disso tudo (reiteradas denúncias) que sabe se não houve transparência? Não tem como mais não ter transparência, queira a instituição ou não. Vem à tona tudo que a gente sabe, a gente não conseguiria saber sem a transparência da Prefeitura de Cuiabá”.
Entre os que criticaram publicamente a postura do TCE estão os vereadores Demilson Nogueira (PP) e Eduardo Magalhães (Republicanos). Isso porque, as contas haviam sido reprovadas e depois, após esclarecimento da equipe técnica do prefeito de custos adicionais, como no caso da saúde, onde a capital tem absorvido a demanda do interior, foi reformulada a votação com parecer favorável pela aprovação das contas.
Sérgio Ricardo enfatizou que os responsáveis por efetivamente aprovar as contas são os parlamentares municipais. “Quero lembrar que os vereadores irão ter a oportunidade de votar as contas porque o TCE não vota, mas dá um parecer e os sete conselheiros dão parecer. A votação pela aprovação ou reprovação é os vereadores quem irão fazer. E agora fica a grande oportunidade de aprovar ou não”, citou.
O atual comandante da Corte de Contas disse que democraticamente o TCE não se sente imune a críticas, mas defendeu a postura técnica da agremiação. “A gente aceita qualquer crítica qualquer posicionamento contrário ao dos conselheiros. A forma como eles votaram, os conselheiros conhecem, cada um fez o seu voto consciente. Nós conhecemos de finanças, porque senão não estaríamos lá. Conhecemos de julgamento, conhecemos de gastos e as contas foram votadas com relação aos programas da prefeitura. Não com relação aos gastos”, reiterou.
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