POLÍTICA
Mauro e Fávaro aceleram articulações para cooptar prefeitos e esvaziar adversários
POLÍTICA
Escorados no peso da máquina pública do Governo de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), atual gestor estadual, e o senador, Carlos Fávaro (PSD), aliado de primeira hora e executor político dos planos situacionistas, estão focados em esvaziar as bases adversárias.
Nas últimas semanas, após a conquista do PSL, partido que ganhou projeção nacional com a eleição de Jair Bolsonaro, os olhos governistas de Mato Grosso voltaram-se à velha política, ou seja, na conquista de prefeitos de cidades pequenas, que seriam naturais transferidores de votos para o pleito de 2022.
O PSD, comandado por Fávaro, é o partido que “fala” pelo governador, já que Mauro não tem total controle do DEM e também é necessário um certo disfarce. Só nesta semana, mais dois prefeitos caíram na rede dentro da articulação e dezenas de outros estão sendo assediados.
O objetivo principal, como já sinalizado, é entrar em cidades onde o atual presidente, Jair Bolsonaro, possua densidade eleitoral e abrigar os gestores locais no intuito de, pela regionalização e também pela força da máquina pública em posse dos prefeitos, minar a votação da direita bolsonarista.
Prefeitos que entraram em contato com a reportagem do MINUTO MT, mas que não quiseram se identificar, afirmam que já sentem na pele a retaliação às suas cidades, por parte do Governo de Mato Grosso. Demandas, que estavam encaminhadas, misteriosamente travaram.
A “chantagem”, segundo os gestores que resistem a não ceder às investidas, estaria prejudicando setores sensíveis e essenciais aos mato-grossenses que moram em cidades do interior, muitas delas com graves problemas de infraestrutura e saúde.

POLÍTICA
TCE aponta superfaturamento de prefeitos de MT na pandemia
De acordo com o TCE, houve superfaturamento na compra de cada um dos kits de testes COVID. As unidades foram compradas por R$ 1,3 mil

O Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) apontou superfaturamento no preço pago por testes de Covid-19 pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde Vale do Arinos (Cisva).
Conforme o TCE, a irregularidade ocorreu na compra de testes em 2020, em período agudo da pandemia. O julgamento da tomada de contas ocorreu nos últimos dias.
Ninguém do Consórcio Intermunicipal de Saúde Vale do Arinos se pronunciou, até o momento. A tomada de contas ordinária foi instaurada pelo TCE para apurar irregularidades no certame emergencial.
Segundo o Tribunal de Contas, o consórcio intermunicipal comprou cerca de 70 kits de testes com a dispensa de licitação. O valor pago por esses kits foi de 91 mil reais. Ainda de acordo com o TCE, houve superfaturamento na compra e cada um desses kits saiu por R$ 1,3 mil, enquanto que o estado, já tinha contrato firmado para entrega de itens parecidos, no valor de R$ 98,50.
Ao analisar o processo, o conselheiro-relator Antônio Joaquim ponderou que, embora a compra tenha sido superfaturada, os agentes públicos envolvidos estão isentos do dano ao erário, uma vez que foi constatada conduta dolosa por parte das empresas beneficiadas, mas estendeu a eles a responsabilização pelo dano, por entender que houve erro grosseiro na aquisição dos testes.
Assim, Antônio Joaquim julgou regulares as contas prestadas pelo presidente e demais servidores e irregulares as contas prestadas pelas empresas.
Suspensão da compra
O TCE havia suspendido a compra dos kits emergenciais devido aos indícios de sobrepreço, em junho 2020. O Consórcio é formado pelos municípios de Juara, Tabaporã, Porto dos Gaúchos e Novo Horizonte do Norte.
Durante a compra somente Juara possuía casos de pacientes com Covid-19, o que, segundo o TCE, não justifica a forma como foi procedida a aquisição dos testes.
O Consórcio Intermunicipal de Saúde Vale do Arinos, presidido pelo prefeito de Porto dos Gaúchos (MT), Moacir Pinheiro Piovezan, afirmou que o valor pago no momento da compra estava de acordo com o valor de mercado e que se levou em consideração a ‘Lei da Oferta e Procura’.
O advogado do CISVA, Rony de Abreu Munhoz, disse, na época, que a comparação de preços realizada pelo TCE-MT foi com base em produtos distintos. Segundo ele, os produtos adquiridos pelo consórcio possuíam qualidade superior aos adquiridos pelo estado, que foram citados na ação.
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