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EM DEFESA DOS SERVIDORES

Max defende RGA acima da inflação e 'maior possível'

No Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, o Governo apresentou um pagamento da RGA de 4,1% aos servidores.

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POLÍTICA

O deputado citou que o índice deve ser divulgado pelo Governo até a próxima sexta-feira (10).

Prestes a assumir o comando da Assembleia Legislativa, o deputado Max Russi (PSB) defendeu que o Governo de Mato Grosso pague a RGA (Revisão Geral Anual) aos servidores públicos estaduais acima do valor da inflação, configurando então o que seria ganhos reais nos vencimentos.

No Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, o Governo apresentou um pagamento da RGA de 4,1% aos servidores. O índice é calculado de acordo com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) acumulado nos últimos 12 meses. Em 2024, o Governo do Estado pagou aos servidores públicos estaduais a recomposição integral do salário no valor de 4,62%, também o valor da inflação (IPCA) de 2023.

A expectativa é de que a RGA seja pago ainda na folha salarial do mês de janeiro. “Defendo que a RGA seja a maior possível aos nossos servidores. Aquilo que o Governo tiver capacidade de pagar. Quanto mais, melhor”, resumiu Max, em conversa com a imprensa.

“É lógico que o Governo vai defender e eu defendo que no mínimo seja a recomposição da inflação. Esse é o mínimo. Mas se for além disso, vai ser muito bom”, acrescentou. A LOA foi aprovada na Assembleia em dezembro, porém as contas do governo e a RGA dos servidores serão apreciadas somente agora em janeiro.

O próximo presidente da Assembleia disse esperar que a gestão estadual encaminhe logo o projeto da RGA ao parlamento para que seja votado. Ele citou que o índice deve ser divulgado pelo Governo até a próxima sexta-feira (10). “Assim que chegar a proposta de RGA à Assembleia, estaremos votando, aprovando e dando a recomposição ao salário dos servidores. É um direito do nosso servidor, aconteceu isso nos anos anteriores e se precisar a Assembleia convoca uma sessão extraordinária”, disse.

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POLÍTICA

Abílio anuncia fim da distribuição de marmitas a moradores de rua

O gestor vai orientar entidades religiosas e associações que acolhem estas pessoas para que também tomem a mesma atitude

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Ao lado de outras autoridades, Abílio foi visitar pontos da cidade que são pontos de aglomerações de pessoas sem teto. Foto - Luis Vinicius/Olhar Direto

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), anunciou nesta sexta-feira (17) que irá acabar com a entrega de marmitas a pessoas em situação de rua na capital e irá proibir que instituições e voluntários façam doações de alimentos para a mesma finalidade.

A medida deve começar a valer em dois meses com o fim do contrato com uma empresa que fornece as marmitas. A contratação havia sido firmada na gestão anterior, do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

O gestor vai orientar entidades religiosas e associações para, quando acolherem estas pessoas, a direcionarem estes indivíduos a um local específico que está sendo estruturado, mas sempre com a disposição de não incentivar que sigam nas ruas.

“A gente vai estabelecer um local de refeição, o restaurante popular, o restaurante lá do Centro de Apoio que nós vamos desenvolver”, explicou Abilio, detalhando que o espaço em questão terá assistente social e profissionais de saúde, inclusive para encaminhamento de exames.

Brunini, que também falou em auxiliar que essas pessoas consigam ter meios de retornar à cidade de origem, argumentou ainda que as pequenas comunidades de moradores de rua existentes na área central e em outras regiões acabam permitindo que várias práticas ilícitas progridam.

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“Tem pessoas facilitando a situação para que elas permaneçam aqui. Nós encontramos ali até produtos como relógios e outros utensílios. Como você vai saber qual é a forma que essas pessoas estão conseguindo captar os recursos delas para poder consumir as drogas?”, pontuou, citando que instalará câmeras em locais estratégicos para identificar traficantes que abastecem as ‘cracolândias’.

A opinião e ação do prefeito, entretanto, está longe de ter apoio maciço. O desembargador do Tribunal de Justiça Orlando Perri foi junto de Abílio em uma visita ao ponto de ocupação próximo à Rodoviária de Cuiabá e o Beco do Candeeiro, no Centro Histórico.

O magistrado comentou à imprensa, contudo, que é contra a ideia de não distribuir alimentos. “Lamentavelmente, eu discordo do prefeito. Não é por esta via, cortando a alimentação desse povo, que nós vamos tirá-lo desse território. Absolutamente (…) Nós não vamos conseguir êxito de tirar essas pessoas daqui suprimindo as necessidades delas (…) Não pense que nós vamos conseguir tirá-los desse modo. A motivação para tirá-los da situação de rua tem que ser outra, e não compulsoriamente (…) Não podemos continuar trabalhando nos efeitos do problema. Nós temos que atacar as causas das drogas”, opinou.

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