BUSCA PELO SENADO
Max garante que apoio de Mauro a Natasha está em pauta
O PSB acredita que Neri e Wellington possuem a antipatia de boa parte do eleitorado, o que pode permitir a médica surpreenda
POLÍTICA

Enquanto Neri Geller (PP) e Wellington Fagundes (PL) ainda tentam se movimentar para garantir o apoio do atual governador e pré-candidato à reeleição, Mauro Mendes (UB), para o pleito de outubro, uma “terceira via” feminina tem construído a aliança em silêncio, nos bastidores, e pode acabar, por fim, abocanhando a aliança. Quem garante é o presidente do PSB em Mato Grosso, o deputado estadual, Max Russi (PSB).
A mulher em questão é a médica Natasha Slhessarenko (PSB), filha da ex-senadora Serys, que tenta repetir, de maneira improvável, o ousado feito da mãe, que no passado venceu uma eleição para o mesmo Senado Federal em uma composição ainda mais complexa, onde disputava com os consagrados Dante de Oliveira e Carlos Bezerra, há exatos 20 anos.
Russi afirmou que há sim possibilidades e Mendes caminhar com Natasha, uma vez que, até onde ele sabe, o gestor ainda não fechou questão. De acordo com o parlamentar e vários veículos de comunicação da capital, aportados até mesmo em pesquisas de intenção de voto, um tanto quanto questionáveis, bem verdade, sobretudo pelo desconhecimento que ainda paira sobre a pré-candidata, ela vem se destacando e pode surpreender na disputa.
O PSB acredita que tanto Neri quanto Wellington possuem a antipatia do eleitorado, o que pode transformar Natasha como uma válvula de escape ao eleitor. Pesa contra a médica, o histórico petista da própria mãe e o esquerdismo do próprio PSB, que recentemente filiou o prefeito de Rondonópolis, Zé Carlos do Pátio (PSB), e tem rumado para um apoio direto e militante pelo projeto de Lula (PT), em um estado onde o Partido dos Trabalhadores, tradicionalmente, é majoritariamente rejeitado.
Natasha, contudo, não quer nem saber de recuo ou de projetos de composição e segue sonhando alto. Ela já estaria até montando a chapa e colocando como primeiro suplente o empresário Flávio Vargas (PROS), que disputou a prefeitura de Várzea Grande em 2020 e teve uma votação relevante, perdendo por pouco para o prefeito Kalil Baracat (MDB).
Da parte de Mendes, o governador ainda não se empolga com o projeto Natasha e espera o desenrolar da pré-campanha para confirmar se o projeto do PSB, de fato, deslancha ou se trata-se apenas de um “balão de ensaio”.

POLÍTICA
Mauro ignora apelo ribeirinho e veta projeto de proteção ao Rio Cuiabá
Após o veto de Mendes, cabe a Assembleia Legislativa uma nova análise. O veto pode ser mantido ou derrubado em votação em plenário

O governador Mauro Mendes (União Brasil) vetou integralmente, nesta semana, o projeto de lei que proibia a construção de usinas hidrelétricas (UHE) e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) no Rio Cuiabá.
A medida foi aprovada em maio pela Assembleia Legislativa. A decisão de Mendes circulou em edição extra do Diário Oficial nesta terça-feira (5).
Na sua justificativa, Mendes disse que o dispositivo é inconstitucional por interferir em assunto cuja tratativa é de competência da União.
“Interfere na competência privativa da União para legislar sobre águas, violação ao art.22, IV da CF, bem como na competência material para explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão aproveitamento energético dos cursos de água; instituir sistema nacional de gerenciamento de recurso hídricos e definir critérios de outorga de direitos de seu uso”, disse na publicação.
Após o veto de Mendes, cabe a Assembleia Legislativa uma nova análise. O veto pode ser mantido ou derrubado em votação em plenário. Se derrubado, a expectativa é que Governo, mais uma vez, judicialize um tema que perdeu no parlamento, como tem feito em outras matérias.
Entusiasta de PCHs
O governador já tinha sinalizado que seria contra o projeto de Wilson Santos, que atende apelo de ribeirinhos, sobretudo por ser um entusiasta das PCHs. Segundo já declarou Mendes, “represar água não mata rio”.
O olhar de Mauro sobre o assunto, contudo, pode ser conotação mais pessoal do que de gestão ambiental, já que seu filho, o fenômeno dos negócios, Luis Antônio Taveira Mendes, de apenas 24 anos, tem como um dos seus negócios o de PCHs, inclusive articula, junto com o genro do ex-chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Mauro Carvalho, a liberação de um licenciamento ambiental, por parte do Governo do Estado, para tocar o empreendimento de R$ 100 milhões.
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