POLÍTICA
Medeiros cobra repasses a filantrópicas, desde julho sem receber do Governo de MT
POLÍTICA

Em meio à pandemia de Covid-19, os hospitais filantrópicos de Mato Grosso enfrentam atrasos de quase sete meses no repasse do antigo Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal (Feef-MT). De acordo com a Federação das Santas Casas, Hospitais e Entidades Filantrópicas de Mato Grosso (Fehosmt), o Governo do Estado não fez o repasse dos recursos previstos em lei desde julho de 2021.
“São 12 hospitais de Mato Grosso, entre eles, a Santa Casa de Misericórdia e Maternidade de Rondonópolis e Hospital de Câncer, que aguardam o repasse. O dinheiro é essencial para o custeio das unidades de saúde. O governo estadual gasta milhões divulgando que os cofres estão abarrotados de dinheiro, mas não prioriza a saúde pública. O governador precisa dar explicações e parar de bravatas. O fato é que os hospitais estão com dificuldades de manter o atendimento, pois estão sem dinheiro para o básico. Já as pessoas sofrem na pele o descaso do governo Mauro Mendes. Elas estão sofrendo em filas aguardando para fazer um exame especializado ou fazer uma cirurgia. É preciso ter sensibilidade social com as pessoas que mais precisam, como é o caso dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS)”, afirma o deputado federal José Medeiros (PODE), que já destinou mais de R$ 33 milhões para evitar o fechamento da Santa Casa de Rondonópolis. A unidade de saúde atende mais de 600 mil usuários do SUS da região Sul e Sudeste de Mato Grosso.
Além da Santa Casa, Medeiros foi responsável por enviar R$ 900 mil para a compra de um tomógrafo e um raio-x para o Hospital Regional de Rondonópolis e R$ 6 milhões para o custeio da saúde. Os recursos foram destinados, em 2020, para o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde.
Em 2021, Medeiros destinou praticamente todas suas emendas individuais para a saúde pública. Os recursos foram enviados diretamente aos municípios para o custeio e compra de equipamentos hospitalares.
“Vamos fazer o mesmo em 2022. A saúde é prioridade do nosso mandato e do governo Jair Bolsonaro”, frisa o parlamentar.
A superintende da Santa Casa de Rondonópolis, Bianca Talita Franco, explica que a lei do Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal foi objeto de alterações, em 2021, onde foi estabelecido o percentual de 80% ao Fundo Estadual de Saúde (FES) e 20% para o Fundo de Apoio às Ações Sociais de Mato Grosso (FUS).
“Ainda não recebemos os valores dos meses de julho a dezembro de 2021 dessa nova lei. Além disso, existe um saldo residual do antigo Fundo de Equilíbrio pendente. São mais de R$ 44 milhões que ainda não foram repassados para os hospitais. Em nossos cálculos, só a Santa Casa tem a receber mais de R$ 10 milhões do Governo do Estado”, diz a superintendente. Ela explica ainda, que existem valores que são repassados via prefeitura municipal e outros diretamente para as unidades de saúde.
Em 29 de novembro de 2021, a Secretaria de Estado de Saúde publicou uma portaria (998/2021) com a relação das instituições que estavam aptas a receber o valor de R$ 44.204 milhões referente ao saldo residual em atraso, mas até o momento, de acordo com Bianca Franco, o estado não fez o repasse.
“Difícil de compreender essa situação, uma vez que o estado está superavitário e os hospitais continuam sem recursos”, conclui a superintendente.

POLÍTICA
Apressado, trio já se engalfinha por comando da ALMT em 2023
A ironia é que a própria Janaína é a atual vice-presidente reeleita da Casa e entende que seu nome no comando seria alternar o poder.

A confiança na reeleição no pleito eleitoral de outubro é tão grande, que os atuais deputados estaduais, Max Russi (PSB), Eduardo Botelho (UB) e Janaína Riva (MDB) já travam uma batalha pesada nos bastidores visando o comando da próxima mesa diretora, a partir de janeiro de 2023.
A tensão atrás das cortinas, aliás, é tanta, que a Janaína externou, recentemente, a queda de braço e alfinetou o atual presidente, Eduardo Botelho, que recentemente retornou ao cargo por decisão do Supremo Tribunal Federal – STF, isto porque já está em seu terceiro biênio como comandante da mesa diretora.
Em entrevista à Rádio Metrópole FM, Janaína foi dura ao dizer que a Assembleia “não tem dono” e que o seu comando precisa ser democrático. “Nós temos que acabar com esse coronelismo na Assembleia. Se Botelho e Max estão achando que vão ficar se perpetuando no poder, estão muito enganados. Porque eu não vou aceitar e os deputados não vão”, afirmou.
No seguimento da entrevista, a deputada foi pega na contradição, em virtude do pai, José Riva, ter ficado 20 anos no comando do parlamento e assumiu que o pai foi um dos “donos da ALMT”, teve que fazer uma crítica indireta familiar, mas reiterou que esse tipo de coisa acabou.
“Meu pai foi dono da Assembleia como outros foram. […] E hoje nós temos uma legislação, que poderia até ter o nome de ‘Lei Riva’, que proíbe a troca de cargos entre primeiro-secretário e presidente. Essa legislação é extremamente importante para Assembleia parar de ter dono”, citou, referindo-se a manobra que era executada no passado pelo pai, que mantinha sempre o mesmo grupo no poder.
A emedebista mostrou estar obcecada pela gestão e disse que não aceitará que deputados tentem derrubar a legislação para se favorecer, ameaçando levar o povo pra dentro do plenário para fazer pressão nos colegas. Ela adiantou que fará oposição à Mesa Diretora, caso a intenção seja o seguimento dos mesmos.
A ironia é que a própria Janaína é a atual vice-presidente reeleita da Casa de Leis e entende que seu nome no comando seria alternar o poder.
Botelho reage
Como não poderia deixar de ser, Botelho reforçou que quem instituiu o modelo atual de comando do legislativo foi José Riva. “Quem criou isso dentro da Assembleia foi o pai dela. O Riva foi quem transformou a eleição de presidente, quem criou a reeleição. Agora é fácil [ela] falar, já usufruiu de tudo”, afirmou o atual presidente, em entrevista à TV Cidade Verde.
Em outro momento, o deputado cutucou novamente Janaína e disse que “acabou o negócio de acertinho”, reforçando que cada deputado decide a própria vida, criticando a preocupação antecipada da deputada, já que não se sabe sequer quem serão os 24 a estar no parlamento em 2022.
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