POLÍTICA
Medeiros “não perdoa” Lula e lembra que o PT quebrou o país
POLÍTICA

Diferente de um discurso adotado por muitos jornalistas, como Reinaldo Azevedo, bem como de integrantes de uma tal “centro-direita moderada”, que mais parece uma esquerda envergonhada, grupo do qual já nasceu uma ideia de “perdão” ao ex-presidente Lula (PT) – que ficou quase 600 dias preso por corrupção – o deputado federal, José Medeiros (PODE), reiterou críticas ao petista e seus aliados, nesta semana.
Liderança conservadora de Mato Grosso, Medeiros voltou a pregar união em torno da pré-candidatura à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) e faz duras críticas ao modelo de gestão do PT, que quebrou o país deixando mais de 14 milhões de desempregados e um rastro de corrupção.
“O povo brasileiro não esqueceu a roubalheira que foi o governo petista. O PT e o ex-presidente Lula podem falar sobre tudo, exceto de competência e probidade. Duas coisas básicas que eles não tiveram quando governaram o Brasil. Quebram o país e agora querem voltar ao poder. Não podemos deixar!”, declara Medeiros, que é vice-líder do governo Bolsonaro na Câmara Federal.
Pré-candidato ao Senado, Medeiros cita os avanços do governo Bolsonaro, apesar da crise econômica mundial agravada pela pandemia do novo coronavírus e suas variantes. Para ele, o governo demonstrou sensibilidade social ao investir mais de R$ 295 bilhões no auxílio emergencial.
“O auxílio emergencial beneficiou mais de 68 milhões de pessoas em 2020 e quase 40 milhões em 2021. Além disso, o governo, por meio do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, socorreu 517 mil empresas e preservou milhões de postos de trabalho com o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda. Foram destinados bilhões de reais aos estados e municípios para o enfrentamento da pandemia, além da milhões de doses da vacina Covid-19. Tudo isso sem nenhum escândalo de corrupção”, comenta o parlamentar. Ele lembra ainda, dos investimentos na infraestrutura e na retomada de obras paralisadas que beneficiou todo o país, principalmente estados produtores como Mato Grosso.
Para o parlamentar, a direita conservadora precisa se unir para impedir que o PT volte a comandar o país. “Precisamos unir forças, lançar candidatos comprometidos de fato com os interesses do país e seu povo. Como o presidente Bolsonaro disse, não podemos deixar que um criminoso (Lula) seja reconduzido à cena do crime. Sempre é bom lembrar a frase do ex-senador Mão Santa. Ele dizia que o PT quando não está mentindo está roubando, quando não está roubando está mentindo”.

POLÍTICA
Apressado, trio já se engalfinha por comando da ALMT em 2023
A ironia é que a própria Janaína é a atual vice-presidente reeleita da Casa e entende que seu nome no comando seria alternar o poder.

A confiança na reeleição no pleito eleitoral de outubro é tão grande, que os atuais deputados estaduais, Max Russi (PSB), Eduardo Botelho (UB) e Janaína Riva (MDB) já travam uma batalha pesada nos bastidores visando o comando da próxima mesa diretora, a partir de janeiro de 2023.
A tensão atrás das cortinas, aliás, é tanta, que a Janaína externou, recentemente, a queda de braço e alfinetou o atual presidente, Eduardo Botelho, que recentemente retornou ao cargo por decisão do Supremo Tribunal Federal – STF, isto porque já está em seu terceiro biênio como comandante da mesa diretora.
Em entrevista à Rádio Metrópole FM, Janaína foi dura ao dizer que a Assembleia “não tem dono” e que o seu comando precisa ser democrático. “Nós temos que acabar com esse coronelismo na Assembleia. Se Botelho e Max estão achando que vão ficar se perpetuando no poder, estão muito enganados. Porque eu não vou aceitar e os deputados não vão”, afirmou.
No seguimento da entrevista, a deputada foi pega na contradição, em virtude do pai, José Riva, ter ficado 20 anos no comando do parlamento e assumiu que o pai foi um dos “donos da ALMT”, teve que fazer uma crítica indireta familiar, mas reiterou que esse tipo de coisa acabou.
“Meu pai foi dono da Assembleia como outros foram. […] E hoje nós temos uma legislação, que poderia até ter o nome de ‘Lei Riva’, que proíbe a troca de cargos entre primeiro-secretário e presidente. Essa legislação é extremamente importante para Assembleia parar de ter dono”, citou, referindo-se a manobra que era executada no passado pelo pai, que mantinha sempre o mesmo grupo no poder.
A emedebista mostrou estar obcecada pela gestão e disse que não aceitará que deputados tentem derrubar a legislação para se favorecer, ameaçando levar o povo pra dentro do plenário para fazer pressão nos colegas. Ela adiantou que fará oposição à Mesa Diretora, caso a intenção seja o seguimento dos mesmos.
A ironia é que a própria Janaína é a atual vice-presidente reeleita da Casa de Leis e entende que seu nome no comando seria alternar o poder.
Botelho reage
Como não poderia deixar de ser, Botelho reforçou que quem instituiu o modelo atual de comando do legislativo foi José Riva. “Quem criou isso dentro da Assembleia foi o pai dela. O Riva foi quem transformou a eleição de presidente, quem criou a reeleição. Agora é fácil [ela] falar, já usufruiu de tudo”, afirmou o atual presidente, em entrevista à TV Cidade Verde.
Em outro momento, o deputado cutucou novamente Janaína e disse que “acabou o negócio de acertinho”, reforçando que cada deputado decide a própria vida, criticando a preocupação antecipada da deputada, já que não se sabe sequer quem serão os 24 a estar no parlamento em 2022.
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