QUERIA LIDERAR
Mesmo contrariada, Michelly recua e irá apoiar Paula Calil
Michelly lançou seu nome e tentava ganhar força nos bastidores, mas foi completamente desarticulada pelo surgimento de Abílio na cena
POLÍTICA
A vereadora reeleita, Michelly Alencar (União), que não conseguiu esconder seu descontentamente por ter sido preterida pelo prefeito eleito, Abílio Brunini (PL) – que preferiu apoiar a nova Paula Cail (PL) para o cargo de presidente da Câmara Municipal – decidiu aceitar a situação e sinalizou, nas últimas horas, que vai fechar com a chapa situacionista.
Michelly lançou seu nome e tentava ganhar força nos bastidores, mas foi completamente desarticulada pelo surgimento de Abílio na cena. Mesmo com a fala pública do prefeito pró-Paula, Alencar veio a público e disse que ainda estava no páreo, mas agora indica que aderiu a ideia de uma direção composta apenas por mulheres.
“Por enquanto, estamos ajudando sim Paula Calil a se consolidar, mas o que precisa ser claro é que não existe uma imposição de ninguém”, afirmou nas últimas horas, demonstrando ainda certa chateação por ter sido patrolada no processo.
Com ego ferido, a vereadora indica que esperava uma saída honrosa, mas como a mesma não veio decidiu adotar o discurso de que seu recuo é pelo projeto maior de dar à representação feminina um poder único no parlamento da capital.
“Se a Mesa pode ser construída de forma representando esse momento histórico de mulheres, então tem a Maysa [Leão], tem meu nome. Mas achamos prudente colocar Paula Calil. Mas não é uma imposição, para mim a prioridade é que nós tenhamos uma Mesa Diretora feminina”, acrescentou.
A parlamentar do União Brasil tem mostrado sede pelo poder e chegou a fazer lobby público pelo nome do marido, Jefferson Neves, ex-secretário estadual de Cultura, Lazer e Esportes, para chefiar alguma pasta de destaque na gestão de Abílio.
A pressão surtiu efeito e Brunini já indicou que pretende sim dar o espaço a Jefferson, que neste momento já assumiu posição de chefia nas discussões administrativas referentes à transição, que inclusive já está em curso.
POLÍTICA
Sérgio Ricardo aceita críticas, mas reitera transparência da gestão Emanuel
O atual comandante da Corte de Contas disse que o TCE não se sente imune a críticas, mas defendeu a postura técnica da agremiação.
O conselheiro presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Sérgio Ricardo, disse que aceita as críticas de alguns vereadores e outras lideranças políticas sobre o parecer da Corte pela aprovação das contas do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) referentes ao ano de 2023. Contudo, fez a ressalva de que a gestão merece o reconhecimento pela transparência que possui.
O presidente do TCE elogiou as ações da gestão de Emanuel, que garantiram o selo ouro de transparência ao prefeito. “Seria possível a imprensa saber disso tudo (reiteradas denúncias) que sabe se não houve transparência? Não tem como mais não ter transparência, queira a instituição ou não. Vem à tona tudo que a gente sabe, a gente não conseguiria saber sem a transparência da Prefeitura de Cuiabá”.
Entre os que criticaram publicamente a postura do TCE estão os vereadores Demilson Nogueira (PP) e Eduardo Magalhães (Republicanos). Isso porque, as contas haviam sido reprovadas e depois, após esclarecimento da equipe técnica do prefeito de custos adicionais, como no caso da saúde, onde a capital tem absorvido a demanda do interior, foi reformulada a votação com parecer favorável pela aprovação das contas.
Sérgio Ricardo enfatizou que os responsáveis por efetivamente aprovar as contas são os parlamentares municipais. “Quero lembrar que os vereadores irão ter a oportunidade de votar as contas porque o TCE não vota, mas dá um parecer e os sete conselheiros dão parecer. A votação pela aprovação ou reprovação é os vereadores quem irão fazer. E agora fica a grande oportunidade de aprovar ou não”, citou.
O atual comandante da Corte de Contas disse que democraticamente o TCE não se sente imune a críticas, mas defendeu a postura técnica da agremiação. “A gente aceita qualquer crítica qualquer posicionamento contrário ao dos conselheiros. A forma como eles votaram, os conselheiros conhecem, cada um fez o seu voto consciente. Nós conhecemos de finanças, porque senão não estaríamos lá. Conhecemos de julgamento, conhecemos de gastos e as contas foram votadas com relação aos programas da prefeitura. Não com relação aos gastos”, reiterou.
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