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QUERIA O PROTAGONISMO

Michelly se zanga com preferência de Abílio e quer saída honrosa

A vereadora reeleita buscava o protagonismo, mas perdeu força após manifestação pública do prefeito eleito por Paula Calil

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POLÍTICA

A ex-apresentadora de telejornal apostava em liderar chapa histórica de mulheres no comando do legislativo, mas deve ter plano frustrado. FOTO - Programa VIP

A vereadora reeleita, Michelly Alencar (União), mostrou visível desconforto com a sinalização clara do prefeito eleito, Abílio Brunini (PL), de que o nome de sua preferência para assumir o comando do legislativo, a partir de janeiro, é a novata Paula Calil (PL). Embora todos os jornalistas tenham recebido a informaçãode forma cristalina, ela garante que o novo gestor tem mais indicadas e que ela é uma.

“O Abilio não tem candidata preferida, não é o prefeito que faz a Mesa. Ele tem uma candidata que ele sugeriu e nós estamos construindo. Ele também deu meu nome como sugestão, deu o nome da Maysa, o da Paula… São mulheres que são mais experientes no processo, mas o que tem que contar é o compromisso de fazer uma gestão que honre a Casa”, afirmou, ontem (6), logo após o nome de Paula ganhar força com a manifestação de Brunini.

Tanto Michelly quanto Paula integram um grupo com 11 parlamentares que tem como pretensão eleger uma chapa apenas de mulheres. Este grupo está recebendo o apoio de Abilio, que inicialmente sinalizou que não interferiria no processo interno do legislativo, mas mudou de ideia ao ver adversários políticos e até um grupo criminoso, segundo ele, articulando para ganhar o poder.

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Ao que tudo indica, Michelly e as outras pretensas candidatas ao cargo de presidente querem uma ‘saída honrosa’ para não saírem diminuídas do processo. “Estamos construindo essa ideia, aproximando os pares para que ninguém se sinta preterido. A ideia é trazer a participação de todos. Fazer uma Mesa só de mulheres é uma questão histórica, não é excluir, é fazer com que os homens se sintam importantes nesse processo”, afirmou.

A citação feita por Abílio, onde ele, de fato, falou o nome de Michelly e até o de Maysa Leão (REPUBLICANOS), não as colocou no mesmo nível de preferêbcia pssoal, mas foi exatamente no sentido de outras opções que seriam viáveis, caso o grupo não acatasse sua indicação por Paula.

A sede de poder de Michelly, inclusive, não se restringe apenas ao seu mandato. Ela fez lobby público recente para que Abílio nomeasse seu marido, o ex-secretário de estado, Jefferson Neves, dentro do seu primeiro escalão. A pressão surtiu efeito e Brunini já escalou o esposo da vereadora na chefia da transição, deixando claro que ele deve ser acomodado no comando de alguma pasta.

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POLÍTICA

Abílio anuncia fim da distribuição de marmitas a moradores de rua

O gestor vai orientar entidades religiosas e associações que acolhem estas pessoas para que também tomem a mesma atitude

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Ao lado de outras autoridades, Abílio foi visitar pontos da cidade que são pontos de aglomerações de pessoas sem teto. Foto - Luis Vinicius/Olhar Direto

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), anunciou nesta sexta-feira (17) que irá acabar com a entrega de marmitas a pessoas em situação de rua na capital e irá proibir que instituições e voluntários façam doações de alimentos para a mesma finalidade.

A medida deve começar a valer em dois meses com o fim do contrato com uma empresa que fornece as marmitas. A contratação havia sido firmada na gestão anterior, do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

O gestor vai orientar entidades religiosas e associações para, quando acolherem estas pessoas, a direcionarem estes indivíduos a um local específico que está sendo estruturado, mas sempre com a disposição de não incentivar que sigam nas ruas.

“A gente vai estabelecer um local de refeição, o restaurante popular, o restaurante lá do Centro de Apoio que nós vamos desenvolver”, explicou Abilio, detalhando que o espaço em questão terá assistente social e profissionais de saúde, inclusive para encaminhamento de exames.

Brunini, que também falou em auxiliar que essas pessoas consigam ter meios de retornar à cidade de origem, argumentou ainda que as pequenas comunidades de moradores de rua existentes na área central e em outras regiões acabam permitindo que várias práticas ilícitas progridam.

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“Tem pessoas facilitando a situação para que elas permaneçam aqui. Nós encontramos ali até produtos como relógios e outros utensílios. Como você vai saber qual é a forma que essas pessoas estão conseguindo captar os recursos delas para poder consumir as drogas?”, pontuou, citando que instalará câmeras em locais estratégicos para identificar traficantes que abastecem as ‘cracolândias’.

A opinião e ação do prefeito, entretanto, está longe de ter apoio maciço. O desembargador do Tribunal de Justiça Orlando Perri foi junto de Abílio em uma visita ao ponto de ocupação próximo à Rodoviária de Cuiabá e o Beco do Candeeiro, no Centro Histórico.

O magistrado comentou à imprensa, contudo, que é contra a ideia de não distribuir alimentos. “Lamentavelmente, eu discordo do prefeito. Não é por esta via, cortando a alimentação desse povo, que nós vamos tirá-lo desse território. Absolutamente (…) Nós não vamos conseguir êxito de tirar essas pessoas daqui suprimindo as necessidades delas (…) Não pense que nós vamos conseguir tirá-los desse modo. A motivação para tirá-los da situação de rua tem que ser outra, e não compulsoriamente (…) Não podemos continuar trabalhando nos efeitos do problema. Nós temos que atacar as causas das drogas”, opinou.

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