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PANTANAL | Sai a madeira e chega o concreto nas pontes da Transpantaneira

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A Secretaria de Infraestrutura e Logística (Sinfra) vai substituir 12 pontes de madeira da Rodovia Transpantaneira (MT-060) por pontes de concreto. Os projetos estão em fase de elaboração pela equipe técnica da secretaria para que sejam executados após contratação, que será realizada com maior urgência possível. A reconstrução alcançará 10 pontes que foram queimadas nos incêndios que atingiram a região do Pantanal e outras duas com estrutura bastante prejudicada.

“Essas pontes de madeira que foram queimadas e outras que estão com sérios problemas estruturais serão substituídas por pontes de concreto pré-moldado, restituindo a trafegabilidade dessa rodovia. Como após o período da estiagem teremos o período das chuvas, a execução dessas pontes já estará bem adiantada”, esclareceu o secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira.

Ele explicou que assim que foram registrados os primeiros grandes focos de incêndios florestais na região, a equipe da Secretaria percorreu toda a extensão da rodovia, que corta o Pantanal e leva ao Parque Encontro das Águas, em Poconé (103 km de Cuiabá), e fez a vistoria de todas as 120 pontes construídas na rodovia, das quais 83 são feitas de madeira.

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Em cada uma das pontes de madeira que apresentavam vegetação seca e que poderiam servir de combustível para as chamas, foram feitos os serviços de aceiros – a retirada de toda a vegetação seca do solo ao redor, que impede a passagem do fogo pela área de vegetação que margeia as pontes e, por consequência, protege as estruturas de madeira e evita a propagação dos incêndios para outros locais.

“Os serviços de aceiros foram iniciados tão logo a Sinfra foi notificada da propagação do fogo no Pantanal. Como existem várias pontes de madeira, não houve tempo hábil para realizar a limpeza da vegetação seca de todas as pontes ao mesmo tempo”, disse o secretário.

A força-tarefa de diversos órgãos que atua no combate aos incêndios florestais pela Operação Pantanal II também está atuando para proteção das pontes, com um trator especializado para retirar vegetação das proximidades das pontes, além de maquinários disponibilizados por fazendeiros da região como caminhões pipas e tratores.

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Com a estiagem, foi possível providenciar atalhos para travessia de veículos nos locais danificados pelo fogo e impedir que regiões não fiquem isoladas, sem acesso terrestre.

“Todas as ações e prioridades são planejadas em conjunto pelo Comitê e as estratégias são definidas diariamente levando em consideração os incêndios reportados”, explicou o tenente-coronel Bombeiro Militar, Dércio Santos da Silva, coordenador geral do Comitê Temporário Integrado Multiagências de Coordenação Operacional de MT (Ciman/MT), sobre o monitoramento dos incêndios florestais realizado por satélite, sobrevoos, e equipes terrestres.

Para o combate aos incêndios que atingem os biomas mato-grossenses, o Estado já investiu mais de R$ 22 milhões em recursos próprios, contando com 40 equipes, seis aeronaves, três helicópteros e mais de 2500 profissionais, desde bombeiros, voluntários, integrantes da Defesa Civil e do Exército.

Na segunda-feira (14.09), o governador Mauro Mendes decretou situação de emergência em Mato Grosso por conta dos incêndios florestais. O decreto foi homologado pela União, que repassará mais R$ 10 milhões para o combate ao fogo.

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Redução de custos impulsiona expectativas para a safra 24/25 em Mato Grosso

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Em meio a um cenário desafiador marcado por preços baixos, custos elevados e margens apertadas, os produtores agrícolas de Mato Grosso encontram motivos para uma cautelosa otimismo com a divulgação dos dados recentes sobre os custos de produção para a próxima safra.

De acordo com o Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (IMEA), os gastos estimados para a produção da safra 2024/2025 registraram uma diminuição significativa durante o mês de março de 2024. O custo estimado para a temporada alcançou R$ 4.098,87 por hectare, apresentando uma queda de 1,25% em relação ao mês anterior. Essa redução foi impulsionada principalmente pela desvalorização de 2,54% nos preços dos fertilizantes e corretivos, aliviando um pouco a pressão financeira sobre os agricultores.

No detalhamento dos custos, o Custo Operacional Efetivo (COE) foi calculado em R$ 5.627,92 por hectare, representando uma redução mensal de 1,11%. Já o Custo Operacional Total (COT) também apresentou um recuo de 1,00% em comparação com a estimativa de fevereiro de 2024, projetado em R$ 6.233,75 por hectare.

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Entretanto, apesar da queda nos custos, a análise do Ponto de Equilíbrio (PE) revela que os desafios persistem para os agricultores. Para cobrir o COE, os produtores do estado precisarão produzir, no mínimo, 57,09 sacas por hectare, enquanto para o COT, a necessidade é de pelo menos 63,24 sacas por hectare na próxima temporada. Esses números destacam a importância de uma gestão eficiente e de estratégias de produção mais assertivas para garantir a rentabilidade das operações agrícolas.

Uma consequência visível desse cenário é a redução na área ocupada com determinadas culturas. Um exemplo disso pode ser observado em Água Boa, onde houve uma queda impressionante de mais de 50% nas lavouras de milho. Na safra passada, foram plantados 58 mil hectares, enquanto para a temporada atual, a área diminuiu para 26 mil hectares. Essa redução pode refletir as decisões dos agricultores em ajustar suas estratégias de plantio frente às condições econômicas desafiadoras.

Diante desse contexto, as atenções permanecem voltadas para os investimentos dos produtores na próxima safra. As incertezas em torno dos preços, custos e condições climáticas exigem uma abordagem cuidadosa e estratégica por parte dos agricultores, que buscam equilibrar a produtividade com a sustentabilidade financeira de suas operações. A busca por eficiência e inovação se torna ainda mais crucial para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que se apresentam no setor agrícola de Mato Grosso.

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Fonte: Pensar Agro

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