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COISA FINA

Parque Novo MT consumirá R$ 5,5 milhões só com grama

A justificativa para tantos gastos é o retorno no turismo, já que o estado estaria preparado para receber eventos até internacionais.

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POLÍTICA

Obra que iniciou ao custo de R$ 150 milhões, já está em R$ 600 milhões e deve subir mais

Com previsão de ser finalizado com custo bilionário aos cofres públicos, o Parque Novo Mato Grosso, nos arredores de Cuiabá, consumirá só para a instalação de grama um total de R$ 5,5 milhões do dinheiro do contribuinte.

A informação pode ser consultada em portaria divulgada pelo Governo do Estado no Diário Oficial, onde cita-se o fornecimento e plantio das plantas com o exato valor citado na primeira estrofe.

O orçamento inicial do parque, que tem 300 hectares, era de R$ 150 milhões, no entanto, os valores pagos já subiram para R$ 600 milhões, gerando um aumento de 300% do previsto. Com tudo que ainda falta ser falta, a casa do bilhão parece inevitável. O espaço fica localizado a cerca de 10 quilômetros da Estrada de Chapada.

Outro serviço adquirido recentemente pelo MT Par para essa obra foram os equipamentos de climatização para o espaço de shows, por R$ 724,7 mil. O espaço irá abrigar 100 mil pessoas, porém, não consta no Diário Oficial quais serão as áreas refrigeradas. Apenas o Espaço Show em si tem custo estimado de R$ 51,8 milhões.

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Em maio deste ano o Governo anunciou a compra de móveis de MDF no valor de R$ 2,2 milhões para mobiliar as salas destinadas aos órgãos e entidades do Poder Executivo. A contratação ocorreu através da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci).

A justificativa para tantos gastos é o retorno para o setor de turismo, já que o estado estaria preparado para receber eventos e shows nacionais e internacionais. No entanto, apesar do dinheiro público investido, quem fará a gestão é a iniciativa privada, sendo que os detalhes dessa concessão ainda não foram divulgados.

Entre os atrativos divulgados pelo Governo para o parque estão uma roda gigante que virá da China ao custo de R$ 10 milhões, lagos para a prática de esportes, museus, um kartódromo de referência nacional, pista de skate, praça de alimentação, Museu do Agro (Agroplace), pista de ciclismo, entre outros.

O cronograma da obra foi apresentado pelo governador Mauro Mendes (União) em novembro de 2021, com a promessa de entregar o parque em dois anos e gastar apenas R$ 150 milhões.

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No final de 2023, Mendes prometeu a entrega para o final de 2024, com show do cantor Gusttavo Lima. Atualmente, a nova previsão é que em março de 2025 uma primeira etapa seja concluída, que é exatamente a área do kartódromo. É aguardado um campeonato nacional no local.

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POLÍTICA

Abílio anuncia fim da distribuição de marmitas a moradores de rua

O gestor vai orientar entidades religiosas e associações que acolhem estas pessoas para que também tomem a mesma atitude

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Ao lado de outras autoridades, Abílio foi visitar pontos da cidade que são pontos de aglomerações de pessoas sem teto. Foto - Luis Vinicius/Olhar Direto

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), anunciou nesta sexta-feira (17) que irá acabar com a entrega de marmitas a pessoas em situação de rua na capital e irá proibir que instituições e voluntários façam doações de alimentos para a mesma finalidade.

A medida deve começar a valer em dois meses com o fim do contrato com uma empresa que fornece as marmitas. A contratação havia sido firmada na gestão anterior, do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

O gestor vai orientar entidades religiosas e associações para, quando acolherem estas pessoas, a direcionarem estes indivíduos a um local específico que está sendo estruturado, mas sempre com a disposição de não incentivar que sigam nas ruas.

“A gente vai estabelecer um local de refeição, o restaurante popular, o restaurante lá do Centro de Apoio que nós vamos desenvolver”, explicou Abilio, detalhando que o espaço em questão terá assistente social e profissionais de saúde, inclusive para encaminhamento de exames.

Brunini, que também falou em auxiliar que essas pessoas consigam ter meios de retornar à cidade de origem, argumentou ainda que as pequenas comunidades de moradores de rua existentes na área central e em outras regiões acabam permitindo que várias práticas ilícitas progridam.

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“Tem pessoas facilitando a situação para que elas permaneçam aqui. Nós encontramos ali até produtos como relógios e outros utensílios. Como você vai saber qual é a forma que essas pessoas estão conseguindo captar os recursos delas para poder consumir as drogas?”, pontuou, citando que instalará câmeras em locais estratégicos para identificar traficantes que abastecem as ‘cracolândias’.

A opinião e ação do prefeito, entretanto, está longe de ter apoio maciço. O desembargador do Tribunal de Justiça Orlando Perri foi junto de Abílio em uma visita ao ponto de ocupação próximo à Rodoviária de Cuiabá e o Beco do Candeeiro, no Centro Histórico.

O magistrado comentou à imprensa, contudo, que é contra a ideia de não distribuir alimentos. “Lamentavelmente, eu discordo do prefeito. Não é por esta via, cortando a alimentação desse povo, que nós vamos tirá-lo desse território. Absolutamente (…) Nós não vamos conseguir êxito de tirar essas pessoas daqui suprimindo as necessidades delas (…) Não pense que nós vamos conseguir tirá-los desse modo. A motivação para tirá-los da situação de rua tem que ser outra, e não compulsoriamente (…) Não podemos continuar trabalhando nos efeitos do problema. Nós temos que atacar as causas das drogas”, opinou.

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