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NINGUÉM GARANTIDORejei

Mesmo com Wellington e Mauro Mendes liderando pesquisas, projeção não é animadora para os dois

Rejeição e teto de crescimento junto ao eleitorado colocam uma grande interrogação em projetos de reeleição no estado e podem abrir caminho

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POLÍTICA

Entre os cinco acima, provavelmente está o governador e o senador que devem ser eleitos em 2022

Os dois nomes que disputarão a reeleição em Mato Grosso, nas eleições de 2022, tanto ao Governo do Estado quanto ao Senado Federal, lideram as pesquisas de intenção de voto, mas com um sinal de alerta gigantesco no horizonte.

O governador, Mauro Mendes (UB), e o senador, e Wellington Fagundes (PL), possuem considerável percentual de rejeição, entre os maiores do estado, e um teto de crescimento na preferência popular em relação às urnas.

A empresa PercentBrasil Pesquisas, apresentou um cenário com os principais nomes ao Governo do Estado e o resultado mostrou, diferente do que pregam seus aliados, que Mauro Mendes está longe do absolutismo.

De acordo com a Percent, 33,7% responderam que votarão em Mendes; 20,6% citaram o próprio Fagundes ao cargo; enquanto 15% escolheram Emanuel Pinheiro (MDB), atual prefeito de Cuiabá.

Outros 9,8% disseram ir com Nilson Leitão (PSDB); 1,7% optariam por José Carlos do Pátio (SD) e 1,5% escolheriam Gilberto Lopes Filho para comandar o Palácio Paiaguás nas eleições deste ano.

Já 0,7% da população mato-grossense não respondeu; 7,0% não souberam ou estão indecisos e 10% ficou no voto nulo/branco.

Na modalidade espontânea, quando os entrevistadores não apresentaram nenhum nome prévio aos entrevistados, o resultado foi: 19,5% com Mauro; 9,1% com Wellington e 7,0% da população votaria em Emanuel.

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Apenas 0,2% da população iria com Janaina Riva ou Dilceu Rossato, enquanto 2,2% da população não respondeu o questionário; 8,7% da população votaram nulo/branco e 48,9 % não souberam ou estão indecisos em qual candidato votar para governador de Mato Grosso.

Senado Federal

Em relação ao Senado Federal, só foi divulgada a modalidade estimulada, o que causou certa estranheza, já que o quadro espontâneo consegue dar um panorama mais real da perspectiva popular. Todavia, com os nomes previamente apresentados, Fagundes foi o primeiro da lista com 22,5%.

Logo atrás surgem José Medeiros (PODEMOS), atual deputado federal, com 9,8% da preferência dos ouvidos, enquanto o atual vice-governador, Otaviano Pivetta, mesmo com recentes imbróglios na vida pessoal, surpreendentemente surgiu com 9,5%.

A enorme expectativa em torno de Neri Geller (PP) e sua grande estrutura de campanha ainda não convenceu o povo, que lhe deu apenas 4,7% da preferência, atrás até da ex-reitora da UFMT, Maria Lúcia (PCdoB), que surgiu com 6,2%.

Teto 

Segundo o sócio da Percent, Ronye Steffan, Wellington precisa tomar muito cuidado e acender a luz amarela da sua pré-campanha à reeleição.

“O teto do senador liberal está muito baixo, na casa dos 20%. Ele tem o nome massificado, está no sétimo mandato e, inclusive, disputou o Governo, em 2018. Deveria aparecer nesta pesquisa com no mínimo 30%. Por essa razão, tanto o deputado Medeiros, bem como o vice-governador estão vivos, e podem subir nas próximas sondagens, o que deve complicar a vida do Wellington”, analisou.

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Rejeição

Voltando ao governo e seguindo na linha da “necessidade de alerta”, Mauro Mendes atingiu 15% de rejeição, o que significa eleitores dizendo que não escolherão seu nome na urna de maneira nenhuma. A negativa foi a mesma apontada ao prefeito, Emanuel Pinheiro (MDB), e surge como um ponto interessante e ameaçar ao projeto de reeleição do atual gestor.

Campo

A Percent aplicou a técnica survey de opinião, entrevistando 824 pessoas de forma presencial. O intervalo de confiança é de 95%, com margem de erro de 3,44% para mais ou para menos. Por conta da enorme dimensão territorial, além das fortes chuvas que caíram em Mato Grosso no último mês, o trabalho de campo se estendeu entre os dias 17 a 23 de fevereiro. Como determina a legislação eleitoral em vigor, a pesquisa foi devidamente registrada junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), com os números BR-05109/2022 e MT-04555/2022.

PESQUISA ESPONTANEA

PESQUISA ESTIMULADA

PESQUISA REJEIÇÃO

 

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POLÍTICA

Botelho pede reflexão sobre escalada de feminicídios em MT

Um levantamento, divulgado em março, apontou Mato Grosso como o estado com maior taxa de feminicídios no Brasil.

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Presidente da Assembleia endossou palavras do governador sobre necessidade de estados legislarem sobre segurança pública

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho (União), questionou a escalada de violência e de mortes de mulheres no estado, nesta semana. Na avaliação do parlamentar, as ações do poder público não têm sido suficientes para frear os crimes, como o registrado em Peixoto de Azevedo. 

“Onde estamos errando que não acabarmos de vez com essa violência? Todo dia você liga a televisão e vê um crime. Hoje cedo já tinha um cara lá batendo com ferro numa mulher. Ontem à noite teve uma mulher assassinada em Tabaporã com 10 tiros”, disse, em tom de desabafo.

Um levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBS), divulgado em março, apontou Mato Grosso como o estado com maior taxa de feminicídios no Brasil. Foram 2,5 mortes para cada grupo de 100 mil mulheres. Em números absolutos, foram 46 feminicídios no ano passado. A taxa é bem acima da nacional, que alcançou 1,4 mortes a cada 100 mil mulheres.

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No terceiro mês de 2024, o estado já registrava oito feminicídios bárbaros contra mulheres mato-grossenses. Na semana passada, o governador Mauro Mendes (União) defendeu que os estados brasileiros tenham autonomia para fazer sua própria legislação penal como forma de melhorar a Segurança Pública.

A medida foi endossada pelo chefe do Legislativo. “Precisamos desses debates para ver se sai uma ideia inovadora para acabar com isso. Eu acho que passar para os Estado algumas questões é muito importante. Estamos em um país muito grande, com costumes diferentes. O Congresso fica lá segurando, eles não querem descentralizar e fica todo o poder lá em Brasília. Tem que acabar com isso”, acrescentou.

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