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VEICULOU VÍDEO DE EX

Pivetta quer R$ 50 mil de Júlio Campos por danos morais

O vídeo foi veiculado pelo deputado no segundo turno das eleições municipais em Cuiabá, após o vice-governador criticá-lo

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POLÍTICA

Júlio rememorou vídeo de programa de TV falando sobre a suporta agressão de vice à esposa, que teria o levado até preso.

O vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) entrou com uma ação na Justiça contra o deputado estadual Júlio Campos (União) por acusação de crime de calúnia. Ele pede uma indenização por danos morais no valor de R$ 50 mil.

Pivetta acusa Júlio de “ataque calunioso” na divulgação de um vídeo no WhatsApp citando o caso polêmico que esteve envolvido com sua ex-companheira, em Santa Catarina. O vice foi acusado de violencia doméstica, teria ido até preso, mas viu o processo contra si ser transferido para Mato Grosso e arquivado. 

“O conteúdo audiovisual apresenta trechos de um programa televisivo que, à época, abordou o mencionado episódio, o qual já havia foi arquivado em virtude da inexistência de elementos probatórios que corroborassem a alegada prática de agressão”, diz trecho da ação, que está na 11ª Vara Cível de Cuiabá.

“Apesar disso, o réu, em evidente má-fé, busca ressuscitar o episódio como se este fosse verídico e estivesse pendente de resolução, com o intuito claro de desmoralizar o autor perante a sociedade e induzir os espectadores a enxergá-lo como um agressor”, afirma outro trecho da ação, referindo-se à conduta de Júlio.

Farpas na eleição

O vídeo foi veiculado pelo deputado no segundo turno das eleições municipais em Cuiabá, após o vice-governador criticá-lo por supostamente estar apoiando o candidato Ludio Cabral (PT). Pivetta apoiou e doou recursos ao então candidato Abilio Brunini (PL), que ganhou a eleição.

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“O Sr. Júlio Campos, sentindo-se confrontado politicamente pelo autor no segundo turno das eleições municipais de 2024, resolveu requentar, em grupos de whatsapp com inúmeras pessoas, um tema que a Justiça de Mato Grosso e de Santa Catarina, com aval do Ministério Público, já decidiu que nenhuma culpa teve, ou crime cometeu, autor”, diz trecho da ação.

 

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POLÍTICA

Sérgio Ricardo aceita críticas, mas reitera transparência da gestão Emanuel

O atual comandante da Corte de Contas disse que o TCE não se sente imune a críticas, mas defendeu a postura técnica da agremiação.

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Chefe do TCE enfatizou que os responsáveis por efetivamente aprovar as contas são os parlamentares municipais

O conselheiro presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Sérgio Ricardo, disse que aceita as críticas de alguns vereadores e outras lideranças políticas sobre o parecer da Corte pela aprovação das contas do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) referentes ao ano de 2023. Contudo, fez a ressalva de que a gestão merece o reconhecimento pela transparência que possui.

O presidente do TCE elogiou as ações da gestão de Emanuel, que garantiram o selo ouro de transparência ao prefeito. “Seria possível a imprensa saber disso tudo (reiteradas denúncias) que sabe se não houve transparência? Não tem como mais não ter transparência, queira a instituição ou não. Vem à tona tudo que a gente sabe, a gente não conseguiria saber sem a transparência da Prefeitura de Cuiabá”.

Entre os que criticaram publicamente a postura do TCE estão os vereadores Demilson Nogueira (PP) e Eduardo Magalhães (Republicanos). Isso porque, as contas haviam sido reprovadas e depois, após esclarecimento da equipe técnica do prefeito de custos adicionais, como no caso da saúde, onde a capital tem absorvido a demanda do interior, foi reformulada a votação com parecer favorável pela aprovação das contas.

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Sérgio Ricardo enfatizou que os responsáveis por efetivamente aprovar as contas são os parlamentares municipais. “Quero lembrar que os vereadores irão ter a oportunidade de votar as contas porque o TCE não vota, mas dá um parecer e os sete conselheiros dão parecer. A votação pela aprovação ou reprovação é os vereadores quem irão fazer. E agora fica a grande oportunidade de aprovar ou não”, citou.

O atual comandante da Corte de Contas disse que democraticamente o TCE não se sente imune a críticas, mas defendeu a postura técnica da agremiação.  “A gente aceita qualquer crítica qualquer posicionamento contrário ao dos conselheiros. A forma como eles votaram, os conselheiros conhecem, cada um fez o seu voto consciente. Nós conhecemos de finanças, porque senão não estaríamos lá. Conhecemos de julgamento, conhecemos de gastos e as contas foram votadas com relação aos programas da prefeitura. Não com relação aos gastos”, reiterou.

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