Search
Close this search box.

AFINADO À DIREITA

Pivetta vê PEC como forma de dar fim a 'autoritarismo' do STF

O texto foi aprovada pela Câmara dos Deputados, na última semana, e limita ações do Supremo Tribunal Federal – STF contra congressistas

Publicados

POLÍTICA

O atual vice-governador de Mato Grosso está cada vez mais afinado com o discurso bolsonarista.

O vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), que já trabalha sua pré-candidatura para assumir a titularidade do Palácio Paiaguás, a partir de janeiro de 2027, mostrou entrosamento com o discurso da direita, nas últimas horas, e defendeu a polêmica PEC (Proposta de Emenda à Constituição) das Prerrogativas, rotulada pela esquerda como PEC da Blindagem.

O texto foi aprovada pela Câmara dos Deputados, na última semana, e limita ações do Supremo Tribunal Federal – STF contra membros do Congresso Nacional, fazendo com que a mais alta instância do Judiciário Brasileiro só possa abrir processos criminais contra deputados e senadores com autorização das respectivas Casas de Leis onde atuem os denunciados, por meio de votação secreta dos seus colegas.

Mesmo com a crítica de boa parte da imprensa, em virtude do caráter de possível impunidade prática do novo instrumento, Pivetta avalia que o Judiciário Brasileiro tem extrapolado nas decisões. A fala é entrosada pela militância bolsonarista, que usa o caso Daniel Silveira (preso durante mandato, em virtude de críticas ao STF) como símbolo de uma Suprema Corte que tem se colocado como um poder acima do legislativo.

Leia Também:  Mauro chama de “hipocrisia” protestos contra PEC da Anistia

“Do jeito que está hoje, com o Judiciário executando e fazendo leis, está muito confuso. É preciso que o Congresso Nacional, que representa de fato o povo, tome as medidas necessárias que correspondam à vontade popular (…)A PEC da Blindagem pode ser uma ferramenta necessária para dar um basta nesse autoritarismo do Judiciário no Brasil”, avaliou Pivetta, na linha de remédio amargo, mas necessário.

A proposta foi aprovada em plenário pelos parlamentares, com 344 votos a favor e 133 contra na segunda votação. Após a votação dos destaques da proposta, o texto da PEC segue para apreciação do Senado Federal, hoje de maioria formada pelo chamado ‘centrão’ e onde ministros do STF possuem bom trânsito. A tendência então é que a proposta não avance.

Votaram a favor da PEC na Câmara Federal os deputados mato-grossenses do Partido Liberal (PL): Coronel Fernanda, José Medeiros, Nelson Barbudo e Rodrigo da Zaeli, que substitui o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, além de Coronel Assis e Gisela Simona, ambos do União Brasil.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

POLÍTICA

Após pressão popular, Wellington recua e vota contra proposta

Antes favorável ao texto, o parlamentar recuou diante da repercussão negativa e do repúdio da população manifestado nos protestos de domingo

Publicados

em

A mudança de posicionamento também foi adotada pelo PL, partido do senador

A rejeição da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 3/2021, conhecida como “PEC da Blindagem”, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, nesta quarta-feira (24), marcou também uma mudança de postura do senador Wellington Fagundes (PL-MT). Antes favorável ao texto, o parlamentar recuou diante da repercussão negativa e do repúdio da população manifestado nos protestos de domingo (21).

A proposta previa que parlamentares só poderiam ser processados criminalmente mediante autorização prévia de suas respectivas Casas Legislativas (Câmara ou Senado). A CCJ rejeitou o texto por unanimidade.

Líder do Bloco Vanguarda, Fagundes afirmou que a decisão da comissão foi uma resposta direta ao “clamor da sociedade”. “O Senado é a casa da maturidade. Aqui temos que buscar sempre o diálogo e aquilo que é melhor para a sociedade. Acabamos de votar na CCJ e, de forma consensual, não aceitamos blindagem de ninguém. Todo cidadão tem que ser igual: vereador, deputado, senador, ministro ou juiz. Todos devem responder na Justiça da mesma forma. Por isso, privilégio não. PEC da Blindagem, não”, declarou.

Leia Também:  Após pressão popular, Wellington recua e vota contra proposta

A mudança de posicionamento também foi adotada pelo PL, partido do senador. Embora tenha apoiado a PEC na Câmara, a legenda reviu sua estratégia no Senado e orientou voto contrário, avaliando os riscos institucionais e a forte rejeição popular à medida.

Segundo Fagundes, a decisão abre caminho para que o Congresso concentre esforços em pautas sociais. Entre elas, citou a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para até R$ 5 mil, com escalonamento até R$ 7 mil, além de projetos voltados para creches, saúde, educação, segurança e infraestrutura.

“Não vamos perder tempo discutindo o que a sociedade não aceita. A pauta agora é facilitar a vida das pessoas. Precisamos aprovar a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, escalonada até R$ 7 mil, além de outras medidas que gerem emprego, oportunidades e garantam serviços públicos de qualidade”, disse.

O texto segue para apreciação no Plenário do Senado, onde também é aguardada rejeição.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

POLÍCIA

BRASIL E MUNDO

AGRO E ECONOMIA

FAMOSOS

MAIS LIDAS DA SEMANA