DETERMINAÇÃO NACIONAL
PP veta alianças com Lula e complica vida de Neri em MT
Com isso, deve ficar impedida a aliança do pré-candidato ao Senado, Neri Geller, com a Federação de esquerda liderada pelo ex-presidente Lula.
POLÍTICA

O presidente interino do Progressistas, deputado federal Claudio Cajado (BA), afirmou, ontem (2), que o partido não fará coligação com o PT em nenhum estado do País.
O posicionamento, segundo apurou o MINUTO MT, é corroborado pelo atual ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro (PL), Ciro Nogueira (PP).
Com isso, deve ficar impedida a aliança do pré-candidato ao Senado, Neri Geller, com a Federação de esquerda liderada pelo ex-presidente Lula.
Em nota, Cajado reitera que o projeto e reeleger Bolsonaro:
“O Diretório Nacional do Progressistas informa que a sigla não irá fazer coligação com o Partido dos Trabalhadores em nenhum estado brasileiro. O PP oficializou, por meio de convenção nacional, coligação com o PL e apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro”, afirmou o dirigente por meio de nota divulgada à imprensa.
Aliança local
Geller havia costurado uma aliança com a Federação Brasil de Esperança, formada pelos partidos PT, PV e PCdoB. O grupo foi unido após um encontro com Lula em Brasília, no mês passado.
Inicialmente, Neri tentava o apoio do governador Mauro Mendes (União Brasil). Ocorre que este fechou questão com Bolsonaro, o que o aproxima da candidatura à reeleição do senador Wellington Fagundes (PL).
Mendes chegou a propor “palanque aberto”, em que não coligaria com um dos candidatos e apoiaria a todos. Neri, porém, assim como Fagundes, não gostou da ideia e caiu nos braços de Lula, ao lado de Carlos Fávaro (PSD).
A aliança com a esquerda, porém, não foi bem vista por lideranças do agronegócio, que são em sua maioria pró-Bolsonaro. Nas redes sociais, ele chegou a receber diversas críticas.
Por trás de tudo isso, estaria a família Maggi, sobretudo as figuras dos primos Eraí e Blairo, que estão cada vez mais próximos de Lula (PT) e que teriam validado a aproximação de Neri e Fávaro com o petista.
À imprensa, Neri já se defendeu dizendo que sempre esteve próximo da esquerda e lembrou que foi ministro da Agricultura da gestão Dilma Rousseff.
A dúvida agora é se o PP vai abrir exceção em Mato Grosso ou se Neri terá sua candidatura, que já vem estagnada, ainda mais prejudicada para chegar forte nas urnas.

POLÍTICA
Mauro vê plágio em plano de Governo de Márcia e Emanuel ironiza
Grupo de oposição quer colocar em prática aquilo que o governador, enquanto candidato, teorizou e nunca entregou

A candidata a governadora de Mato Grosso, Márcia Pinheiro (PV), rebateu a acusão de que seu plano de governo é plágio das propostas apresentadas por Mauro Mendes (UB), nas eleições de 2018.
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), coordenador da campanha de Márcia, disse que as propostas descritas no Plano de Governo de Marcia atendem exatamente a necessidades universais não cumpridas pela atual gestão do Estado.
Dentre os pontos, cita o pagamento da Revisão Geral (RGA) e a valorização dos servidores públicos. “Não se trata de nenhum demérito. É uma questão de redação. E se o gestor atual não conseguiu cumprir o que havia prometido, é uma necessidade do povo, vai constar no Plano de Governo”, Emanuel Pinheiro (MDB).
No total, 71 propostas de Mauro em 2018 foram alvo de “inspiração” para a primeira-dama de Cuiabá, sendo 23 integralmente copiadas. De acordo com Emanuel, “o fato de serem propostas idênticas ou semelhantes deve-se, exclusivamente, a inoperância da atual gestão que não cumpre o que promete. E, logicamente, o debate deve ser retomado. Se é uma necessidade da população, o assunto retornará a pauta”, asseverou.
Quanto à entrega do novo hospital municipal de Cuiabá , o coordenador lembra que foi a gestão Emanuel Pinheiro quem finalizou e entregou à população de todo estado o maior e mais moderno hospital de Cuiabá, obra que foi prometida pelo então prefeito Mauro Mendes e que não foi entregue.
Hoje, em razão da desassistência da saúde no interior do Estado, o novo pronto-socorro é a referência a milhares de moradores de Mato Grosso e a citação à construção, descrita no Plano de Governo, trata-se de um erro da equipe redatora e será devidamente corrigido.
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