PROMESSA DE CAMPANHA
Prefeito de Cuiabá revogará taxa do lixo de contribuintes
De acordo com o novo prefeito da capital, a revogação da taxa não representa um impacto financeiro imediato
POLÍTICA
O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), anunciou, nas últimas horas, que enviará projeto para extinguir a taxa do lixo Câmara Municipal já na primeira semana de sessões, em fevereiro. O ato é um compromisso de campanha cumprido pelo gestor.
Durante todo o debate da campanha, Abílio sempre reiterou que a cobrança criada pela gestão de Emanuel Pinheiro (MDB) estava “saturando o orçamento doméstico” dos cuiabanos.
“Encaminharemos o projeto de revogação da taxa de lixo para a primeira semana de sessão da Câmara. A Câmara retorna aos trabalhos no dia 2 de fevereiro”, afirmou à imprensa.
De acordo com o prefeito, a revogação da taxa não representa um impacto financeiro imediato, já que a arrecadação total, estimada em R$ 26 milhões, ocorre de forma diluída ao longo do ano.
Abilio enfatizou que a revogação não configurará renúncia de receita e reafirmou o compromisso de equilibrar as contas municipais sem penalizar a população. “Temos seis meses para colocar em ordem as contas da Prefeitura e regularizar a situação financeira. Não vamos aumentar impostos, não vamos penalizar o cidadão. Vamos cortar na carne para trazer alívio à população, que também está precisando pagar suas contas”, afirmou.
Atualmente, em Cuiabá, o valor da taxa de coleta de lixo é calculado com base na frequência de coleta: Para imóveis com coleta domiciliar três vezes por semana, o morador paga R$ 11,11 por mês. Já para imóveis com coleta domiciliar seis vezes por semana, o valor é R$ 22,22 por mês.
POLÍTICA
Abílio anuncia fim da distribuição de marmitas a moradores de rua
O gestor vai orientar entidades religiosas e associações que acolhem estas pessoas para que também tomem a mesma atitude
O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), anunciou nesta sexta-feira (17) que irá acabar com a entrega de marmitas a pessoas em situação de rua na capital e irá proibir que instituições e voluntários façam doações de alimentos para a mesma finalidade.
A medida deve começar a valer em dois meses com o fim do contrato com uma empresa que fornece as marmitas. A contratação havia sido firmada na gestão anterior, do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
O gestor vai orientar entidades religiosas e associações para, quando acolherem estas pessoas, a direcionarem estes indivíduos a um local específico que está sendo estruturado, mas sempre com a disposição de não incentivar que sigam nas ruas.
“A gente vai estabelecer um local de refeição, o restaurante popular, o restaurante lá do Centro de Apoio que nós vamos desenvolver”, explicou Abilio, detalhando que o espaço em questão terá assistente social e profissionais de saúde, inclusive para encaminhamento de exames.
Brunini, que também falou em auxiliar que essas pessoas consigam ter meios de retornar à cidade de origem, argumentou ainda que as pequenas comunidades de moradores de rua existentes na área central e em outras regiões acabam permitindo que várias práticas ilícitas progridam.
“Tem pessoas facilitando a situação para que elas permaneçam aqui. Nós encontramos ali até produtos como relógios e outros utensílios. Como você vai saber qual é a forma que essas pessoas estão conseguindo captar os recursos delas para poder consumir as drogas?”, pontuou, citando que instalará câmeras em locais estratégicos para identificar traficantes que abastecem as ‘cracolândias’.
A opinião e ação do prefeito, entretanto, está longe de ter apoio maciço. O desembargador do Tribunal de Justiça Orlando Perri foi junto de Abílio em uma visita ao ponto de ocupação próximo à Rodoviária de Cuiabá e o Beco do Candeeiro, no Centro Histórico.
O magistrado comentou à imprensa, contudo, que é contra a ideia de não distribuir alimentos. “Lamentavelmente, eu discordo do prefeito. Não é por esta via, cortando a alimentação desse povo, que nós vamos tirá-lo desse território. Absolutamente (…) Nós não vamos conseguir êxito de tirar essas pessoas daqui suprimindo as necessidades delas (…) Não pense que nós vamos conseguir tirá-los desse modo. A motivação para tirá-los da situação de rua tem que ser outra, e não compulsoriamente (…) Não podemos continuar trabalhando nos efeitos do problema. Nós temos que atacar as causas das drogas”, opinou.
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