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POLÍTICA

Prefeito de MT contrário ao lockdown sofre com perseguição política

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POLÍTICA

Desde que assumiu publicamente sua posição contrária à interferência do Ministério Público Estadual (MPE) em questões de cunho administrativo, ou seja, em decisões que competem ao Executivo Municipal, o prefeito de Campo Novo do Parecis, Rafael Machado (PSL), tornou-se alvo de perseguição de alguns membros do MP.

A prova desse rasto foi a recente decisão de cassar, sem provas robustas, o mandato do prefeito e seu vice, Antonio Cesar Brolio, por suposta promoção pessoal. A fragilidade da decisão e sua suspeição levaram a defesa do prefeito e seu vice à contestar a denúncia oferecida pela Promotoria de Justiça.

No final de março deste ano, o prefeito Rafael Machado se posicionou contrário ao fechamento total do comércio em função da pandemia na tentativa de evitar um colapso na economia do município. A atitude do gestor provocou uma reação imediata do Ministério Público, inclusive com ameaças públicas de afastamento caso não cumprisse com a ordem de lockdown.

Na ocasião, o prefeito mencionou a perseguição política ideológica por parte do MP. De acordo com a defesa, o prefeito é acusado de promoção pessoal ao utilizar as redes sociais do Executivo Municipal para se promover durante o período eleitoral do ano passado. No entanto, a defesa sustenta que durante o processo eleitoral de 2020 as redes sociais da prefeitura estavam desativadas. Portanto, não cabendo tal interpretação.

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Além disso, a promotoria alega, erroneamente, que as publicações são peças publicitárias institucionais, mas na verdade são reportagens produzidas por uma equipe contratada pelo então candidato a prefeito para utilizar em canais gratuitos de comunicação.

“Não o bastante o Ministério Público alega o dever da impessoalidade e usa a expressão “apresentador”, o que deixa explícito o sentimento pessoal do promotor”, destaca a defesa dos gestores municipais.

Revoltada  

Após a divulgação da decisão de cassar o prefeito e o vice, a população de Campo Novo do Parecis utilizou das redes sociais para expor sua indignação e questionar a insegurança jurídica, principalmente nesse momento delicado da pandemia. Um grupo de pessoas está organizando uma manifestação em frente à sede da Promotoria de Justiça.

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Botelho pede reflexão sobre escalada de feminicídios em MT

Um levantamento, divulgado em março, apontou Mato Grosso como o estado com maior taxa de feminicídios no Brasil.

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Presidente da Assembleia endossou palavras do governador sobre necessidade de estados legislarem sobre segurança pública

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho (União), questionou a escalada de violência e de mortes de mulheres no estado, nesta semana. Na avaliação do parlamentar, as ações do poder público não têm sido suficientes para frear os crimes, como o registrado em Peixoto de Azevedo. 

“Onde estamos errando que não acabarmos de vez com essa violência? Todo dia você liga a televisão e vê um crime. Hoje cedo já tinha um cara lá batendo com ferro numa mulher. Ontem à noite teve uma mulher assassinada em Tabaporã com 10 tiros”, disse, em tom de desabafo.

Um levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBS), divulgado em março, apontou Mato Grosso como o estado com maior taxa de feminicídios no Brasil. Foram 2,5 mortes para cada grupo de 100 mil mulheres. Em números absolutos, foram 46 feminicídios no ano passado. A taxa é bem acima da nacional, que alcançou 1,4 mortes a cada 100 mil mulheres.

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No terceiro mês de 2024, o estado já registrava oito feminicídios bárbaros contra mulheres mato-grossenses. Na semana passada, o governador Mauro Mendes (União) defendeu que os estados brasileiros tenham autonomia para fazer sua própria legislação penal como forma de melhorar a Segurança Pública.

A medida foi endossada pelo chefe do Legislativo. “Precisamos desses debates para ver se sai uma ideia inovadora para acabar com isso. Eu acho que passar para os Estado algumas questões é muito importante. Estamos em um país muito grande, com costumes diferentes. O Congresso fica lá segurando, eles não querem descentralizar e fica todo o poder lá em Brasília. Tem que acabar com isso”, acrescentou.

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