POLÍTICA
Prefeito institui trabalho presencial a antivacinas com comorbidade em MT
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A Prefeitura de São José do Rio Claro (320 km de Cuiabá) determinou que servidores públicos, mesmo os com comorbidade, e que optaram por não tomar vacina contra a covid-19, terão que trabalhar presencialmente. A justificativa dos riscos que estão expostos pelas doenças pré-existentes não será mais aceita, até porque eles mesmo decidiram permanecer nesta condição, ao não ser imunizar.
A determinação entrou em vigor na última sexta-feira (21) e instituiu teletrabalho apenas a quem estiver no tempo de quarentena, ou seja, com o vírus ativo no corpo. “Ficam obrigados a retornarem as atividades laborais presenciais, os servidores do grupo de risco e/ou que possuam comorbidades e que se recusarem a tomar a vacina contra a covid-19″, diz inciso do decreto.
O prefeito Levi Ribeiro (Podemos) voltou a implantar medidas de quarentena na cidade por causa do aumento de casos diários pela variante ômicron e pelo surto da gripe H3N2. Entre as medidas, está a proibição de entrada em órgãos públicos e estabelecimentos privados de pessoas sem máscara facial, limite de horário para restaurantes, lanchonete e congêneres até à meia-noite, além de veto a atividades de lazer que gerem aglomeração.
Os funcionários com comorbidade, todavia, que já tomaram uma ou duas vacinas, só devem voltar aos órgãos públicos após o fechamento do esquema vacinal, com exceção, conforme já citado, de quem se negou completamente a buscar imunização. O decreto municipal, baixado na quarta-feira (19), não faz justificativa específica para essa decisão.
Segundo esclarecimento da Procuradoria do Município, feito ao MINUTO MT, o decreto “visa evitar a não adesão à vacinação com o único escopo de manter-se em teletrabalho [má-fé]”. Ainda segundo o jurídico, “A COVID-19 é uma realidade que teremos que enfrentar, infelizmente, pelo resto de nossas vidas, e a manutenção do teletrabalho é inviável para a administração pública. Pontualmente em nossa realidade municipal haviam servidores resistindo ao retorno do trabalho presencial”, esclarece.

POLÍTICA
Apressado, trio já se engalfinha por comando da ALMT em 2023
A ironia é que a própria Janaína é a atual vice-presidente reeleita da Casa e entende que seu nome no comando seria alternar o poder.

A confiança na reeleição no pleito eleitoral de outubro é tão grande, que os atuais deputados estaduais, Max Russi (PSB), Eduardo Botelho (UB) e Janaína Riva (MDB) já travam uma batalha pesada nos bastidores visando o comando da próxima mesa diretora, a partir de janeiro de 2023.
A tensão atrás das cortinas, aliás, é tanta, que a Janaína externou, recentemente, a queda de braço e alfinetou o atual presidente, Eduardo Botelho, que recentemente retornou ao cargo por decisão do Supremo Tribunal Federal – STF, isto porque já está em seu terceiro biênio como comandante da mesa diretora.
Em entrevista à Rádio Metrópole FM, Janaína foi dura ao dizer que a Assembleia “não tem dono” e que o seu comando precisa ser democrático. “Nós temos que acabar com esse coronelismo na Assembleia. Se Botelho e Max estão achando que vão ficar se perpetuando no poder, estão muito enganados. Porque eu não vou aceitar e os deputados não vão”, afirmou.
No seguimento da entrevista, a deputada foi pega na contradição, em virtude do pai, José Riva, ter ficado 20 anos no comando do parlamento e assumiu que o pai foi um dos “donos da ALMT”, teve que fazer uma crítica indireta familiar, mas reiterou que esse tipo de coisa acabou.
“Meu pai foi dono da Assembleia como outros foram. […] E hoje nós temos uma legislação, que poderia até ter o nome de ‘Lei Riva’, que proíbe a troca de cargos entre primeiro-secretário e presidente. Essa legislação é extremamente importante para Assembleia parar de ter dono”, citou, referindo-se a manobra que era executada no passado pelo pai, que mantinha sempre o mesmo grupo no poder.
A emedebista mostrou estar obcecada pela gestão e disse que não aceitará que deputados tentem derrubar a legislação para se favorecer, ameaçando levar o povo pra dentro do plenário para fazer pressão nos colegas. Ela adiantou que fará oposição à Mesa Diretora, caso a intenção seja o seguimento dos mesmos.
A ironia é que a própria Janaína é a atual vice-presidente reeleita da Casa de Leis e entende que seu nome no comando seria alternar o poder.
Botelho reage
Como não poderia deixar de ser, Botelho reforçou que quem instituiu o modelo atual de comando do legislativo foi José Riva. “Quem criou isso dentro da Assembleia foi o pai dela. O Riva foi quem transformou a eleição de presidente, quem criou a reeleição. Agora é fácil [ela] falar, já usufruiu de tudo”, afirmou o atual presidente, em entrevista à TV Cidade Verde.
Em outro momento, o deputado cutucou novamente Janaína e disse que “acabou o negócio de acertinho”, reforçando que cada deputado decide a própria vida, criticando a preocupação antecipada da deputada, já que não se sabe sequer quem serão os 24 a estar no parlamento em 2022.
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