SEM ARRISCAR
"Pressionado" a ir ao Senado, Pivetta comunica que seguirá como vice
Grupo liderado pelo ex-deputado federal, Adilton Sachetti, queria Otaviano na disputa do Senado Federal, mas não conseguiram convencê-lo
POLÍTICA

O vice-governador Otaviano Pivetta comunicou aos líderes de seu partido, o Republicanos, que recebeu convite oficial e deve repetir a “dobradinha” com o governador Mauro Mendes (União Brasil) nas eleições deste ano, concorrendo novamente como vice na chapa.
A informação é do deputado federal Dr. Leonardo (Republicanos), que se reuniu com Pivetta no Palácio Paiaguás na manhã desta quinta-feira (23). Segundo ele, o partido vai respeitar aquilo que o vice-governador decidir, já que ele “pode concorrer a qualquer cargo”.
“Vamos respeitar o desejo dele, tem aí uma conversação do Pivetta com o governador Mauro e depois vamos conversar com o partido e ver qual que é o desejo do nosso vice”, avaliou Dr. Leonardo.
Para o deputado, repetir a “dobradinha” com Mauro seria o melhor para o Estado, que manteria os bons índices da atual gestão. “Essa é uma composição muito boa para Mato Grosso. Acho que essa dobradinha é muito boa para o Estado e a gente pode estar repetindo. Isso é algo que nosso governador está conversando, teve o convite oficial e vai depender de mais conversa”, concluiu.
Alguns outros correligionários, como o ex-deputado federal e ex-prefeito de Rondonópolis, Adilton Sachetti (REPUBLICANOS), tentavam fazer a cabeça de Pivetta para concorrer ao Senado Federal, como forma de valorizar o partido, inclusive suas chapas proporcionais.
Otaviano, contudo, não demonstra todo esse amor pela causa pra embarcar num projeto “kamikaze” pró-coletividade.

POLÍTICA
CPI aponta improbidade e pede afastamento de secretária filha de prefeito
O relatório, finalizado nos últimos dias, enquadra Viviane em improbidade administrativa e agora segue para encaminhamento do MPE

O relatório de uma Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI, instaurada na Câmara Municipal de Pedra Preta, concluiu que são procedentes as denúncias que apontam assédio moral, por parte da secretária de saúde da cidade de Pedra Preta (240 KM de Cuiabá), Viviane Santana Orlato, filha do prefeito local, Nelson Orlato (PSB), contra servidores municipais.
O relatório, finalizado nos últimos dias, enquadra Viviane em improbidade administrativa. Instalada no início de fevereiro, a CPI teve como base o relato de quatro testemunhas que reforçaram diversas ações, por parte da secretária, que extrapolaram qualquer limite do razoável dentro do relacionamento hierárquico.
Os denunciantes, que não são especificamente do mesmo posto de trabalho, registraram ainda um boletim de ocorrência onde citam diversas condutas de Viviane atentando contra sua lá dignidades psíquicas e, por reiterada vezes, expondo os trabalhadores a situações humilhantes e constrangedoras. No relatório da CPI, cita-se o artigo 140 do Código Penal, relacionando a filha do gestor municipal ao crime de injúria.
Segundo o relator da CPI, o vereador João Marco Amorim (DC), a conclusão do inquérito parlamentar será encaminhado ao Ministério Público Estadual – MPE com a recomendação pelo afastamento imediato da chefe da pasta de saúde. “A comissão não tem o poder de afastar a secretária, por isso enviamos relatório ao Ministério Público e se a promotora tiver o mesmo entendimento que nós aí é competência do MP tomar a decisão”, ressaltou o parlamentar, que cumpriu a palavra de não deixar qualquer tipo de interferência política externa interferir nas oitivas e no trabalho de investigação legislativa.
O possível atentado de Viviane contra a saúde mental dos envolvidos, antes mesmo do relatório da CPI, também já foi materializado ao MPE. São citadas perseguições evidenciadas em remanejamentos administrativos de cargos, ligações fora de hora de trabalho, cobranças excessivas e feitas de maneira descontrolada, dentre outros exemplos.
Segundo o apurado pelo MINUTO MT, em meio às vítimas existem, pelo menos, dois casos de pessoas que precisaram de ajuda psiquiátrica e que tiveram de adotar tratamento medicamentoso contra ansiedade e síndrome do pânico, depois de episódios repetidos e traumáticos no ambiente de trabalho, envolvendo a secretária. Em um caso mais grave, uma servidora teria tentado suicídio.
Lei do Stalking
Criminalmente falando, caso as denúncias contra a secretária sejam confirmadas, ela poderá sofrer os efeitos punitivos da recente Lei 14.132, aprovada em 2021, conhecida como Lei do Stalking, que prevê como pena reclusão de seis meses até dois anos, além de multa.
O texto tipificou como crime no Código Penal o ato de “Perseguir alguém, reiteradamente e por qualquer meio, ameaçando-lhe a integridade física ou psicológica, restringindo-lhe a capacidade de locomoção ou, de qualquer forma, invadindo ou perturbando sua esfera de liberdade ou privacidade”.
Espaço aberto
A Administração Municipal de Pedra Preta, seja por meio de Viviane, do pai, Nelson Orlato, ou do corpo jurídico, ainda não se manifestou oficialmente sobre o ocorrido. O espaço segue aberto.

Filha do prefeito seria a razão de crises de síndrome do pânico e até de tentativa de suicídio entre os trabalhadores da área da saúde, a qual comanda
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