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Pressionado por bolsonaristas, Mauro Mendes cede e baixa ICMS

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O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), que literalmente até ontem (27) negava acusações do deputado federal, José Medeiros (PODE), e do presidente da República, Jair Bolsonaro, sobre ser o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS (tributo estadual) um dos principais protagonistas por elevar o preço do combustível, energia e gás no estado, decidiu não mais brigar com os fatos e anunciou que fará reduções, nesta terça (28).

As medidas, todavia, embora já propagadas pelo governador e aliados para todos os cantos, começarão a valer apenas em 2022. Até lá, existe a expectativa real do ICMS ser norteado, a partir de Brasília, por um valor fixo e não a critério discricionário de cada gestor estadual, como é atualmente.

Mudança já estava no horizonte

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), confirmou em evento, neste início de semana, no nordeste, que o Congresso Nacional vai avançar com um projeto para criar um balizador geral para o famigerado tributo, visando seu menor impacto sobre o preço dos combustíveis, gás e energia.

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Segundo o propagado por Mendes, todavia, projetando as modificações para o ano em que buscará a reeleição, o Governo do Estado está abrindo cerca de R$ 1,2 bilhão em sua arrecadação, reduzindo o ICMS da energia de 25% e 27% para 17% a todos os setores; comunicação (internet e telefonia) de 25% e  30% para 17%; gasolina passando de 25% para 23%; diesel de 17% para 16%; gás industrial de 17% para 12% e do uso do sistema de distribuição da energia solar de 25% para 17%.

Medeiros

Em suas redes sociais, o deputado federal, José Medeiros (PODE), vice-líder de Jair Bolsonaro na Câmara Federal, ironizou a atitude do governador com a questão: “por que está fazendo isso (MAURO) se Bolsonaro está mentindo?”, referindo-se ao ICMS e às diversas vezes que o governador negou que o tributo fosse o vilão da história.

O parlamentar, que ao lado do próprio presidente sempre engrossou o coro das críticas às políticas tributárias de Mauro Mendes e de outros governadores pelo Brasil – pressão essa que agora surte resultado em Mato Grosso – também fez questão de ironizar a antecipação de Mauro frente a ação regulatória anunciada por Lira em relação ao ICMS.

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“Como diria um sábio popular: malandro quando vê que vai cair, deita…”, citando o fato do governador ter agido para tentar aparecer “bem na foto”, já que recebeu a informação que o imposto seria alterado de qualquer maneira.

 

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Bolsonaro volta a MT para encontro com o AGRO

O voo de Bolsonaro está previsto para chegar a Sinop por volta das 12h50, onde participará inicialmente de um ato na Praça da Bíblia.

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Presidente completará visita a quarta cidade de Mato Grosso só dentro do mês de abril

Depois de arrastar multidões em atos ampliado em Cuiabá, Diamantino e Campo Novo do Parecis, nos últimos dias, o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), vai voltar a Mato Grosso, nesta semana, para uma agenda voltada inteiramente ao agronegócio. Ele pousa em Sinop, na próxima quarta-feira (1), para participar da Norte Show 2024, uma das maiores feiras do setor no Brasil.

O voo de Bolsonaro está previsto para chegar a Sinop por volta das 12h50, onde participará inicialmente de um ato na Praça da Bíblia. Em seguida, seguirá para o Parque de Exposições, onde a feira está sendo realizada Ele deve estar na companhia do presidente da Associação de Criadores do Norte (Acrinorte), Moisés Debastiani, e do presidente do Sindicato Rural de Sinop, Ilson Redivo.

Os quatro deputados federais do seu partido no estado – Abílio Brunini, Amália Barros, José Medeiros e Coronel Fernanda – devem também marcar presença, bem como lideranças de direita da Assembleia Legislativa de Mato Grosso – ALMT, como Gilberto Cattani, Elizeu Nascimento, Faissal e Cláudio Ferreira.

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A vinda de Bolsonaro também pode servir para pacificar as questões envolvendo o projeto majoritário do PL à cidade conhecida como ‘capital do nortão’. Embora o atual prefeito, Roberto Dorner, mais que provável candidato à reeleição, tenha recentemente desembarcado no partido, pelas mãos de Valdemar da Costa Neto, seu nome ainda sofre resistência interna.

A expectativa é que a presença do maior líder nacional da direita possa colocar os pratos na mesa e apaziguar os ânimos.

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