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OPOSIÇÃO A MENDES

PSB e PT pressionam Emanuel pra efetivar candidatura ao Governo

O prefeito de Cuiabá teria que renunciar até o primeiro dia do próximo mês para poder entrar na disputa contra, possivelmente, Mauro Mendes.

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POLÍTICA

O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), já tem atuado na articulação política do seu novo partido e vê com bons olhos o projeto Emanuel em Mato Grosso.

Apesar da aposta do atual governador, Mauro Mendes (UB), de que o projeto eleitoral do prefeito reeleito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), visando a chefia do Executivo Estadual, não passa de balão de ensaio, o MINUTO MT apurou que a semana de Emanuel será recheada de reuniões com lideranças de diversos partidos que o querem na disputa.

Após sair 14 dias da cadeira de prefeito para liderar um debate entre opositores do Governo Mauro Mendes, visando aglutinar um grupo unificado e que dê norte ao estado menos elitizado que o existente no entorno do atual governador, Pinheiro tem sido pressionado por lideranças de partidos como o PSB, além da Federação PT/PV e PCdoB, para renunciar ao seu atual cargo e entrar de vez na busca pelo Paiaguás.

O prazo para que o gestor efetive o anúncio é até o primeiro dia do próximo mês, nesta semana. O nome de Emanuel tem como um dos ativistas de bastidores, por exemplo, o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), cotado a vice de Lula na disputa de outubro e que, com isso, selou a presença do PSB no arco de aliança do petista.

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Com esse contexto, líderes políticos nacionais e estaduais do PSB, apesar de isso não ser um consenso interno, não veem na figura de Mauro Mendes um representante que atenda os interesses do partido e muitos menos que defenda suas bandeiras por políticas de incentivo aos mais pobres, visando corrigir flagrantes mazelas sociais do país.

Emanuel, por outro lado, é de uma ala dentro do MDB que tem histórico por fazer uma política aproximada de bases populares, abrindo espaço para que a chamada “voz que vem das ruas” tenha relevância no exercício do mandato. Como deputado estadual, Pinheiro marcou sua carreira com foco nesse público e assim seguiu na prefeitura da capital. Tal histórico,  lhe credencia, segundo avaliações dos envolvidos, a atender melhor anseios do PSB e da própria federação petista.

Nos últimos dias, aliás, Emanuel esteve em Rondonópolis onde falou com o prefeito Zé do Pátio, que recém-chegou no PSB e é um dos que possui a tarefa de entregar a Lula um palanque forte e competitivo em Mato Grosso. Emanuel ainda tem como trunfo uma relação muito próxima e que poderia lhe garantir o apoio do atual senador, Jayme Campos (UB), que indo contra seu próprio partido já se manteve ao lado de Pinheiro em pleitos recentes, como foi o municipal de 2020.

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POLÍTICA

Mauro prevê embate esquerda x direita na pauta das eleições

Mendes crê que a divisão ideológica que ganhou força em 2018, reforçada em 2022, inevitavelmente estará na mesa de debates

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Mauro ainda vai além e acredita que a luta entre lulistas e bolsonaristas deve novamente ditar o ritmo em 2026

O governador Mauro Mendes (União), diferentemente do que avaliam outras lideranças como o senador, Jayme Campos (União), e o ex-deputado federal, Carlos Bezerra (MDB), afirmou, neste início de semana, que a polarização entre direita e esquerda será “determinante” nas eleições a prefeito deste ano.

Mendes crê que a divisão ideológica que ganhou força em 2018, reforçada em 2022, inevitavelmente estará na mesa de debates do pleito que se avizinha e, mesmo não sendo o principal elemento, deve ser decisiva.

“As eleições municipais tendem a ser uma discussão mais local, sobre o problema do lixo, do bairro, da escola, da qualidade urbana. Porém, acredito que essa polarização entre direita e esquerda vai ser um componente importante e determinante no resultado das eleições de 2024”, afirmou em entrevista à Revista Exame.

A fala do governador não ajuda muito o projeto do União Brasil, partido liderado pelo próprio Mendes, em Cuiabá, que apostará as fichas no deputado estadual, Eduardo Botelho, que se coloca fora da polarização.

Caso a projeção vigore, os protagonistas podem se tornar Abílio Brunini (PL) e Lúdio Cabral (PT), que devem vir às urnas apoiados, respectivamente, pelo ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), e o atual, Luis Inácio Lula da Silva (PT).

Mauro ainda foi além e acredita que a luta entre lulistas e bolsonaristas deve novamente ditar o ritmo em 2026, quando o Brasil escolherá novo presidente da República e o governador provavelmente buscará o Senado Federal.

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