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CONTRA FEDERAÇÃO COM PT

O líder do PSB, ao que parece, não aceita que o partido se torne um puxadinho do PT e namora sigla de Bezerra

Líder do PSB em MT dizia que a Federação com o PT tinha esfriado, mas voltou a esquentar com a vinda de Geraldo Alckmin. Max é contra a união

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POLÍTICA

Russi não quer estar na mesma sigla que Janaína

O primeiro secretário da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), admitiu que avalia com seu grupo político convites recebidos para mudar de partido. No entanto, afirmou que a migração está condicionada à possível federação do seu partido com o PT, aliança que vem sendo discutida a nível nacional.

Até então descrente na federação, Russi disse ter sido pego de surpresa com o anúncio da filiação do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ao partido, a fim de ser vice do pré-candidato à Presidência pelo PT, Lula.

“Eu vou fazer uma análise com os companheiros. Essa foi uma novidade. Lógico que com a vinda dele para o PSB, o partido ganha muito, porque é um ex-governador de quatro mandatos, é um cara muito íntegro, sério, que qualifica muito o debate”, disse.

“Vai ser uma grande filiação, mas agora vou definir com o meu grupo político. Vamos ter uma convenção e ver qual caminho estaremos adotando”, completou.

O parlamentar está sendo sondado pelo PDT, Republicanos, PSDB e o MDB. No caso do último, apesar de salientar a força da sigla no Estado – o que fortaleceria o seu próprio projeto político –, a ida estaria condicionada à possível saída da deputada Janaina Riva, o que já vem sendo ventilado nos bastidores.

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Segundo Russi, em caso de saída do PSB, pesaria muito na escolha pelo MDB a estrutura que o partido terá para as eleições deste ano. “É um grande partido, que tem uma representação forte no Estado, no Brasil, partido de luta, de história, partido que qualquer filiado sente orgulho. Confirmando isso [saída de Janaina], é uma possibilidade”, disse.

“Mas não confirmando, acho difícil, porque eu não tenho interesse em estar no mesmo partido que a deputada Janaina”, salientou. A saída de Janaina do MDB ocorreria caso a sigla não apoie a candidatura à reeleição do senador Wellington Fagundes (PL), que é seu sogro. Se isso ocorrer, Janaina deve ir para a legenda do congressista.

“Acho que tem esperar esse andamento. Essa posição dela é algo que pesa muito nesse aspecto”, afirmou Russi.

Lula e federação

Questionado se teria problemas em apoiar a candidatura de Lula em Mato Grosso e se isso motivaria a sua saída do PSB, Max negou, pontuando que o seu posicionamento contrário é em relação à federação, o que uniria a sua legenda ao PT por quatro anos.

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Conforme Russi, a ideia de federação não lhe interessa e prejudica muito o seu projeto político. “Há prejuízo se tiver federação, porque teremos dificuldades nas montagens das nossas chapas. E terei que dispensar muitos dos que chamei para ser candidatos. E isso é um complicador grande em termos de construção dentro do partido”, disse.

Ele ressaltou que tem trabalhado na construção do PSB dentro de Mato Grosso e que, a princípio, espera permanecer na legenda. “É o partido que me identifico, que eu gosto, que eu tenho uma relação boa com o Diretório Nacional, onde sou presidente estadual e ajudei a construir dentro do Estado. Agora, se houver alguma coisa que impeça uma construção futura, vou discutir com os outros companheiros”, concluiu.

 

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POLÍTICA

Júlio diz que menores assassinos precisam de pena de morte

Deputado é favorável a projeto de lei que tramita no Senado e pede autonomia para que os estados possam fazer a própria legislação penal

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O veterano não acredita na recuperação dos envolvidos.

O deputado estadual Júlio Campos (União) defendeu que o Brasil adote a prisão perpétua e pena de morte contra maiores de idade que cometerem crimes graves.

A declaração foi feita após o deputado ser questionado sobre os adolescentes de 15 e 17 anos que assassinaram três motoristas de aplicativo em Várzea Grande na última semana.

Por não terem atingido a maioridade penal, eles devem cumprir a pena como medida socioeducativa em regime de internação. Eles devem ser soltos após completar 18 anos.

“Esses guris não são de família, são bandidos que já nasceram com espírito de bandido. Na Inglaterra e Estados Unidos, o cidadão acima dos 10 anos, se cometer crime, é condenado pelos tribunais e cumpre a prisão perpétua e até pena de morte”, afirmou.

O veterano não acredita na recuperação dos envolvidos. “Um cidadão de 17 anos, já um marmanjo sem vergonha, assassina e depois vai para um centro de recuperação, que não recupera coisa alguma. É uma mentira. Fica um ano e sai na rua para continuar sendo criminoso. Nós temos que mudar a lei”, cravou.

Júlio se mostrou à favor do projeto de lei que tramita no Senado e pede autonomia para que os estados possam fazer a própria legislação penal. O deputado afirmou que caso o projeto fosse aprovado a Assembleia Legislativa estaria pronta para endurecer as leis com objetivo de combater o aumento da criminalidade.

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A diminuição da maioridade penal voltou a ser uma pauta defendida pelos parlamentares após o crime contra os motoristas de aplicativos. “Os comandos, as organizações criminosas estão usando menores para fazer determinados crimes porque sabem que eles não serão punidos. Nós temos que mudar a lei. E não vem presidente Lula com essa frescura de que saidinha tem que continuar, direitos humanos”, disse.

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