MAIS QUE A RECEITA
Secretário de MT diz que custo com folha cresceu 9% em um ano
O Governo de MT fechou o ano de 2023 com índice de despesa de pessoal em 43,23%, bem próximo do limite que é de 49%.
POLÍTICA
A receita total do Executivo Estadual, em 2023, foi de R$ 30,8 bilhões e as despesas só com pagamento da folha ficaram em R$ 11,5 bilhões.
Os números divulgados nas últimas horas pelo secretário da Fazenda, Rogerio Gallo, mostram um aumento de 9% no ‘custo’ com servidores só entre 2022 e 2023, enquanto que a receita cresceu ‘apenas’ 5,3%
Com o aumento da folha, o Governo fechou o ano de 2023 com índice de despesa de pessoal em 43,23% do orçamento total. Conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual, o limite é de 49%.
“Pela primeira vez desde 2019 a despesa com folha de pagamento do Estado cresceu mais do que a receita. Isso acende um sinal de alerta na análise de novas despesas de pessoal”, afirmou o secretário.
Gallo alerta para a possibilidade do Executivo perder capacidade de investimento se seguir a mesma toada. “Devemos acompanhar o comportamento da receita, que está pressionada pela queda dos preços das commodities e pela quebra de safra. A diretriz é equilibrar a gestão da folha com a capacidade de investimento do Estado”, afirmou
POLÍTICA
Mauro prevê embate esquerda x direita na pauta das eleições
Mendes crê que a divisão ideológica que ganhou força em 2018, reforçada em 2022, inevitavelmente estará na mesa de debates
O governador Mauro Mendes (União), diferentemente do que avaliam outras lideranças como o senador, Jayme Campos (União), e o ex-deputado federal, Carlos Bezerra (MDB), afirmou, neste início de semana, que a polarização entre direita e esquerda será “determinante” nas eleições a prefeito deste ano.
Mendes crê que a divisão ideológica que ganhou força em 2018, reforçada em 2022, inevitavelmente estará na mesa de debates do pleito que se avizinha e, mesmo não sendo o principal elemento, deve ser decisiva.
“As eleições municipais tendem a ser uma discussão mais local, sobre o problema do lixo, do bairro, da escola, da qualidade urbana. Porém, acredito que essa polarização entre direita e esquerda vai ser um componente importante e determinante no resultado das eleições de 2024”, afirmou em entrevista à Revista Exame.
Mauro ainda foi além e acredita que a luta entre lulistas e bolsonaristas deve novamente ditar o ritmo em 2026, quando o Brasil escolherá novo presidente da República e o governador provavelmente buscará o Senado Federal.
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