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ÁGUA E ÓLEO

Wellington cogita ter prefeito mais lulista de MT apoiando Bolsonaro

Em grupos bolsonaristas no WhatsApp e no Telegram, só a citação do senador sobre a possibilidade gerou a revolta de apoiadores do presidente. 

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POLÍTICA

Pátio é líder do Comitê Pró-Lula em Mato Grosso e tenta fomentar uma mais do que improvável vitória do petista no estado. FOTO - Varlei Cordova/AGORAMT

O presidente do Partido Liberal em Mato Grosso, senador Wellington Fagundes, é conhecido por fazer tudo que parece improvável na política virar realidade, do ponto de vista de aliança, mas nas últimas horas sugeriu algo que parece muito até mesmo para sua reconhecida habilidade nos bastidores.

Fagundes disse que até as convenções vai tentar trazer o prefeito de Rondonópolis (218 km de Cuiabá), José Carlos do Pátio (PSB), talvez o mais “lulista” de Mato Grosso, para o palanque do presidente Jair Bolsonaro (PL), “estar juntos no mesmo palanque seria ótimo”, declarou o senador.

“O Zé está evoluindo, tive a oportunidade de conversar com ele e com pessoas ligadas a ele e daqui para mais para a frente até as convenções haveremos de conquistar mais espaço até de trabalho junto, não só de Rondonópolis e o Zé também deve ter lá os seus candidatos, tem um projeto político, então vamos trabalhar e se tivermos juntos no mesmo palanque será ótimo, senão vamos disputar as eleições com respeito”, declarou o senador.

O prefeito de Rondonópolis apoia, de maneira militante, a reeleição do ex-presidente Lula (PT), inclusive chegou a lançar um “Comitê Pró-Lula”, chamando seus apoiadores para fomentar o que chamou de “virada sobre Bolsonaro” em Mato Grosso. Pátio chegou a questionar as constantes derrotas de Lula e Dilma no estado, nas mesmas eleições que foram eleitos nacionalmente. “Será que está todo mundo errado e só nos certos?”, questionou.

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Nas cenas mais recentes, contudo, sobretudo após o lançamento de sua esposa, a primeira-dama de Rondonópolis, Neuma de Morais (PSB), ao cargo de deputada federal, o prefeito tem reduzido a silhueta, até para evitar ser alvo de uma eleição que promete ser violentamente polarizada.

Outra questão que teria feito Pátio puxar o freio de mão foi o ciúme de lideranças estaduais do Partido dos Trabalhadores – PT, que não ficaram nada confortáveis ao ver alguém fora do partido buscar o protagonismo da campanha de Lula no estado. Embora seja um ser problemático, Pátio tem seu potencial eleitoral reconhecido por Fagundes.

“O prefeito Zé tem sua competência, tem a popularidade, então acho que cada um dentro da sua competência e principalmente dentro da sua atuação e da sua história. E eu respeito a história do Zé”, finalizou.

Pátio trocou em o Solidariedade pelo PSB. A decisão teve o aval do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira e do presidente estadual, Max Russi (PSB). Antes de compor, o prefeito chegou a articular, de cima pra baixo, com intuito de tomar o partido para o seu controle, mas Russi conseguiu se segurar na cadeira.

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Na última vez que tocou no assunto eleições presidenciais de 2022, o prefeito tem defendido que os partidos de esquerda e movimentos sociais façam uma ofensiva em favor de Lula para fortalecer sua campanha. Pátio minimizou os bilhões de reais enviados por Bolsonaro ao estado, durante a pandemia, e tem feito uma ofensiva ressaltando o que chama de estagnação de políticas sociais e habitacionais, dentro do atual Governo Federal.

Em grupos bolsonaristas no WhatsApp e no Telegram, somente a fala de Wellington cogitando a composição com o lulista gerou a revolta de apoiadores do presidente.

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POLÍTICA

Vereadores de VG ignoram ano eleitoral e sobem salários em 80%

O reajuste será para os vereadores eleitos para o próximo mandato (2025-2028), o que deve incluir muitos dos atuais membros do legislativo

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Somando com a verba indenizatória de mais de R$ 9 mil, cada parlamentar vai embolsar mais de R$ 27 mil todo mês

O salário dos vereadores de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, passará de R$ 10.021,17 para R$ 18.150,00, a partir de 2025. O aumento de 80% foi aprovado durante uma sessão realizada na Câmara Municipal, na última terça-feira (16).

Conforme o projeto de lei, o reajuste será para os vereadores eleitos para o próximo mandato (2025-2028), o que deve incluir muitos dos atuais membros do legislativo que já trabalham o projeto de releeição.

A deliberação chegou a balançar alguns parlamentares, em virtude do risco envolvido aos que votaram, há poucos meses das eleições. Ocorre que para o novo valor entrar em vigor janeiro de 2025 precisava ser aprovado este ano.

Além do salário, os vereadores de Várzea Grande garantiram que a verba indenizatória no valor de R$ 9 mil será mantida, totalizando um montante de cerca de R$ 27,1 mil para cada um, a cada 30 dias.

O último aumento aconteceu em 2012, quando uma lei municipal estabeleceu um salário de cerca de R$ 10 mil para os parlamentares.  Já em Cuiabá, o aumento dos salários dos vereadores foi definido em 37%, em 2023, o que elevou os ganhos de R$ 18,9 mil para R$ 26 mil.

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