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ENTRE JULHO E AGOSTO

Casos de COVID crescem 183% em apenas um mês em MT

No novo relatório, apurado entre os dias 20 de julho e 20 de agosto, o número de casos no período saltou dos 117 para 332 casos

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SAÚDE

Conforme a SES-MT, no período em que foi constatada a alta de casos, três mortes foram registradas

Os casos de covid-19 cresceram 183% em apenas um mês em Mato Grosso. É o que aponta o monitoramento do painel da Covid, da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) em dados registrados entre os dias 20 de julho e o dia 20 deste mês.

No novo relatório, apurado entre os dias 20 de julho e 20 de agosto, o número  foi de 332 casos em todo o estado. Cuiabá segue na liderança de casos confirmados do vírus, desta vez com 80 registros, seguido pelas cidades de Sinop (36 casos), Campo Verde (30), Sorriso (26) e Lucas do Rio Verde, com 21 ocorrências da doença.

Em contrapartida, no relatório anterior da Covid-19 em MT, verificado entre 20 de junho a 20 de julho, foram registrados 117 casos da doença. No período, Cuiabá também liderou com maior número de confirmações de caso, com 19 ocorrências, seguido por Sinop, com 14; e empatadas as cidades de Sorriso e Várzea Grande, com dez casos cada.

Conforme a SES-MT, no período em que foi constatada a alta de casos, três mortes foram registradas entre pacientes com idades acima dos 80 anos – uma delas na capital e outras duas nas cidades de Primavera do Leste e Chapada dos Guimarães (a 65 e 242 Km de Cuiabá), nos dias 3, 6 e 12 de agosto, respectivamente.

VACINAÇÃO

Aqueles que ainda não concluíram o esquema vacinal contra a Covid-19 corretamente podem procurar uma Unidade Básica de Saúde mais próxima para tomar as respectivas doses da vacina e completar o cartão de vacina.

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SAÚDE

Dois bebês morrem em MT com suspeita de Leishmaniose

A transmissão acontece quando fêmeas do mosquito-palha picam cães ou outros animais infectados e depois picam o ser humano

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As crianças que faleceram tinham um ano de idade e a outra quatro meses.

A Superintendência da Vigilância em Saúde de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, está investigando a morte de dois bebês, um de 1 ano e outro de apenas quatro meses, por suspeita de Leishmaniose Visceral (LV). Ambos faleceram neste mês.

A leishmaniose visceral é uma doença infecciosa causada pelo protozoário Leishmania chagasi. A transmissão acontece quando fêmeas do mosquito conhecido como mosquito-palha picam cães ou outros animais infectados e depois picam o ser humano, transmitindo o protozoário

Em nota, a Secretaria de Saúde do município informou que estão sendo realizados levantamentos nas casas das vítimas, realizando bloqueios químicos (pulverização) e coleta de dados dos prontuários.

Ainda segundo o município, a superintendência pede que a população tome algumas medidas para evitar a proliferação do mosquito transmissor da doença, mantendo os ambientes limpos e evitando o acúmulo de matérias orgânicas como folhas, frutos apodrecidos, fezes de animais e restos de comida.

NA CAPITAL

A Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá informou que, no mês de outubro, uma mulher de 42 anos morreu vítima de Leishmaniose Visceral. A paciente não apresentava comorbidades e a causa da morte foi confirmada por meio de exame laboratorial realizado no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC).

A Vigilância Epidemiológica de Cuiabá fez uma investigação domiciliar em conjunto com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), que coletou amostras de animais da casa da vítima e de áreas próximas, com o objetivo de pesquisar a presença da doença. Até o momento, os resultados dos exames ainda não foram concluídos.

Adicionalmente, a Secretaria informa que as unidades de saúde de Cuiabá estão dando continuidade às investigações em seus respectivos territórios, com o apoio e orientação da Vigilância Epidemiológica (VE).

Conheça os sintomas da doença

  • Febre;
  • Tosse;
  • Dor abdominal;
  • Anemia;
  • Perda de peso;
  • Diarreia;
  • Fraqueza;
  • Aumento do fígado e do baço;
  • Inchaço no linfonodos.

Uma vez diagnosticada, quanto mais cedo for iniciado o tratamento maiores são as chances de evitar agravo e complicações da Leishmaniose Visceral, que se não for tratada adequadamente pode ser fatal.

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