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RONDONÓPOLIS

Dois bebês morrem em MT com suspeita de Leishmaniose

A transmissão acontece quando fêmeas do mosquito-palha picam cães ou outros animais infectados e depois picam o ser humano

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SAÚDE

As crianças que faleceram tinham um ano de idade e a outra quatro meses.

A Superintendência da Vigilância em Saúde de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, está investigando a morte de dois bebês, um de 1 ano e outro de apenas quatro meses, por suspeita de Leishmaniose Visceral (LV). Ambos faleceram neste mês.

A leishmaniose visceral é uma doença infecciosa causada pelo protozoário Leishmania chagasi. A transmissão acontece quando fêmeas do mosquito conhecido como mosquito-palha picam cães ou outros animais infectados e depois picam o ser humano, transmitindo o protozoário

Em nota, a Secretaria de Saúde do município informou que estão sendo realizados levantamentos nas casas das vítimas, realizando bloqueios químicos (pulverização) e coleta de dados dos prontuários.

Ainda segundo o município, a superintendência pede que a população tome algumas medidas para evitar a proliferação do mosquito transmissor da doença, mantendo os ambientes limpos e evitando o acúmulo de matérias orgânicas como folhas, frutos apodrecidos, fezes de animais e restos de comida.

NA CAPITAL

A Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá informou que, no mês de outubro, uma mulher de 42 anos morreu vítima de Leishmaniose Visceral. A paciente não apresentava comorbidades e a causa da morte foi confirmada por meio de exame laboratorial realizado no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC).

A Vigilância Epidemiológica de Cuiabá fez uma investigação domiciliar em conjunto com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), que coletou amostras de animais da casa da vítima e de áreas próximas, com o objetivo de pesquisar a presença da doença. Até o momento, os resultados dos exames ainda não foram concluídos.

Adicionalmente, a Secretaria informa que as unidades de saúde de Cuiabá estão dando continuidade às investigações em seus respectivos territórios, com o apoio e orientação da Vigilância Epidemiológica (VE).

Conheça os sintomas da doença

  • Febre;
  • Tosse;
  • Dor abdominal;
  • Anemia;
  • Perda de peso;
  • Diarreia;
  • Fraqueza;
  • Aumento do fígado e do baço;
  • Inchaço no linfonodos.

Uma vez diagnosticada, quanto mais cedo for iniciado o tratamento maiores são as chances de evitar agravo e complicações da Leishmaniose Visceral, que se não for tratada adequadamente pode ser fatal.

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SAÚDE

Falta vacina em 90 dos 142 municípios de MT

Entre os imunizantes que mais estão em falta no país está a vacina de varicela, que protege crianças de quatro anos da catapora.

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Realidade foi exposta por um levantamento realizado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM)

Um levantamento realizado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) mostrou que em Mato Grosso faltam vacinas em 90 dos 142 municípios, o que corresponde a 63%. No país, 1,5 mil prefeituras relataram falta de imunizantes, principalmente as que são destinadas às crianças.

“Atualmente, entretanto, os municípios estão enfrentando uma realidade desafiadora, marcada pela escassez de vacinas e pela distribuição irregular de doses, o que tem comprometido gravemente a capacidade dos Entes públicos locais de atender à demanda da sua comunidade”, diz trecho do estudo intitulado “Falta Vacina para proteger as Crianças Brasileiras”.

Na comparação com outros estados brasileiros, Mato Grosso aparece no meio da tabela, com menos problemas do que Minas Gerais (onde falta vacina em 73,7% dos municípios), Rio de Janeiro (65,9%), Santa Catarina (83,7%) e Paraná (78,7%). No entanto, a situação é melhor em Mato Grosso do Sul, que registra déficit em ‘apenas’ 42,5% das cidades, Amapá (50%), Roraima (25%) e Rio Grande do Sul (43,6%).

“Nos últimos tempos, o Brasil tem enfrentado alguns surtos de novas doenças que antes não eram identificadas em certas regiões ou até mesmo que não existiam no país, bem como de doenças que já haviam sido eliminadas, como sarampo, e das que ainda correm o risco iminente de reintrodução, como a paralisia infantil. Tal cenário traz de volta o risco de aumento da morbimortalidade infantil em decorrência de doenças imunopreveníveis, devido às baixas coberturas vacinais”, diz ainda trecho do documento.

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