SAÚDE
Em Marília (SP), ministro da Saúde inaugura nova ala da Santa Casa para tratamento do câncer
SAÚDE

Com o objetivo de reduzir o tempo de espera no Sistema Único de Saúde (SUS) para o início do tratamento oncológico, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, inaugurou neste sábado (12), em Marília (SP), uma nova ala de radioterapia na Santa Casa da cidade. Com tecnologia de ponta e capacidade para realizar até 600 procedimentos por ano, o serviço reforça o cuidado especializado e humanizado para pacientes com câncer de toda a região. Na cidade, que é um dos 80 municípios de alta prioridade para ações de enfrentamento à dengue, o ministro anunciou a construção de uma nova Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas que vai expandir a capacidade de atendimentos na rede de saúde do município.
Investimento federal fortalece rede de alta complexidade na região
A entrega foi viabilizada com investimento superior a R$ 12,5 milhões do Governo Federal, por meio do Plano de Expansão da Radioterapia do SUS (PERSUS). A nova estrutura beneficiará pacientes de 62 municípios, aproximando o acesso à alta complexidade e consolidando a Santa Casa de Marília como a maior prestadora pública de oncologia da região, com atendimento para mais de 1,3 milhão de pessoas.
“A visita a Marília é muito importante para reforçar as ações do Ministério da Saúde em parceria com o município e o estado. Estamos aqui para garantir que os pacientes da região tenham acesso ao tratamento do câncer no tempo adequado”, afirmou Padilha.
Tecnologia de ponta e portaria de habilitação prevista para esta semana
“O novo serviço de radioterapia, com acelerador linear de última geração, permite reduzir pela metade o número de sessões em alguns casos, como o de câncer de mama. Já nesta semana vamos publicar a portaria de habilitação para que os atendimentos possam começar imediatamente”, acrescentou o ministro.
Santa Casa terá 10 novos leitos de UTI habilitados
Padilha também anunciou a habilitação de 10 novos leitos de UTI na Santa Casa e de uma UPA 24 horas. “Esses leitos são fundamentais para o cuidado de alta complexidade, inclusive em casos cirúrgicos e pacientes graves. É uma entrega que fortalece a estrutura da Santa Casa e amplia o atendimento especializado”, ressaltou.
Enfrentamento à dengue: Marília entre os municípios prioritários
Ainda em Marília, o ministro visitou o Polo Central de Hidratação da cidade, uma das ações emergenciais para o enfrentamento da dengue. A unidade faz parte da rede montada pela prefeitura, que já realizou mais de 25 mil atendimentos em apenas dois meses. A cidade está entre os 80 municípios prioritários que recebem apoio do Ministério da Saúde no combate à doença.
“Embora o Brasil tenha registrado uma queda significativa nos casos e óbitos por dengue este ano, o estado de São Paulo concentra mais de 70% dos casos e 80% das mortes. Marília é uma das cidades prioritárias nessa resposta”, disse Padilha. “Nossa equipe da Força Nacional do SUS já está atuando no apoio ao centro de hidratação, que tem feito um trabalho exemplar.”
Na ocasião, Padilha anunciou a construção de uma nova Unidade de Pronto Atendimento (24h), a primeira da região Sul, que, com impacto anual de R$ 2,1 milhões em investimentos do Governo Federal.
UNIMAR reforça estrutura regional de oncologia com PET-CT
A agenda também incluiu visita ao Hospital Oncológico da Universidade de Marília (UNIMAR), que em abril passou a atender pacientes do SUS com o moderno equipamento PET-CT, capaz de detectar precocemente tumores e monitorar o avanço do tratamento. “Marília se consolida como um polo regional com três grandes centros de tratamento oncológico: na Santa Casa, na Unimar e no hospital ligado à Famema”, destacou Padilha.
Campanha Sangue Corinthiano reforça solidariedade da torcida
Antes de chegar a Marília, o ministro participou em São Paulo da Campanha de Doação de Sangue Corinthiano, iniciativa que mobiliza torcedores em prol da solidariedade. “A torcida corinthiana mostra que joga junto dentro e fora de campo. Doar sangue é um ato de amor e pode salvar vidas”, ressaltou Padilha, que na oportunidade fez doação de sangue.
A campanha é uma das maiores do país e, junto ao aplicativo Hemovida — disponível no Meu SUS Digital —, facilita a localização de hemocentros e o registro de doações, promovendo o engajamento da população em ações que fortalecem o SUS.
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde

SAÚDE
Brasil reduz 26% dos casos de malária no primeiro trimestre de 2025

O Brasil registrou uma redução de 26,8% nos casos de malária entre janeiro e março de 2025 (25.473 casos), em comparação com o mesmo período de 2024 (34.807 casos). O número de óbitos também apresentou queda de 27% no primeiro trimestre deste ano, com 43 mortes notificadas, frente às 63 registradas no mesmo intervalo do ano anterior. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apresentou os dados durante evento em alusão ao Dia Internacional de Luta contra a Malária, que é celebrado hoje, 25 de abril, na Academia Nacional de Medicina, no Rio de Janeiro.
Durante sua apresentação, o ministro destacou o compromisso do Governo Federal com a eliminação da malária e a importância das tecnologias de saúde. “Nosso compromisso é zerar os óbitos por malária e buscar a eliminação da doença. Estamos introduzindo cada vez mais tecnologias eficazes: o melhor tratamento disponível, o uso ampliado de testes rápidos e a adoção da tafenoquina — que já é uma realidade no Brasil. Treinamos quase 3 mil profissionais, tratamos mais de 7 mil pessoas, e a meta é ampliar o acesso em todo o país até 2026.”
O medicamento inovador de dose única é para a cura da malária por Plasmodium vivax, responsável por 80,3% dos casos em 2024. O tratamento reduz os casos graves e a mortalidade da doença. O medicamento já foi implementado em 49 municípios, de 6 estados – Amazonas, Roraima, Pará, Rondônia, Amapá e Acre – e 9 Distritos Sanitários Indígenas (DSEi). Em maio, ação será implantada na região extra-amazônica e, em junho, em duas áreas do Mato Grosso.
A versão pediátrica da tafenoquina está em processo de incorporação, com parecer favorável na avaliação inicial da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec). A recomendação inicial vai à consulta pública nos próximos dias e retorna para a análise final da comissão.
Redução de casos em áreas especiais
Os dados do Ministério da Saúde ainda apontam redução no número de casos de três das cinco áreas especiais de vigilância em 2024, como 27,5% em área de garimpo e 11% em área de assentamento. A separação por áreas é uma estratégia de acompanhamento dos casos, uma vez que a malária é uma doença determinada socialmente, ou seja, que afeta mais pessoas em áreas de maior vulnerabilidade social – 99% estão concentrados na Região Amazônica, abrangendo os estados do Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
Em relação à vigilância epidemiológica, o ministro chamou atenção para a malária também fora da Amazônia. “Embora o número de casos seja menor fora da região amazônica, a letalidade é mais alta. Por isso, vamos implementar um sistema de vigilância específico para os estados com registros fora da Amazônia. É preciso criar alertas e ações direcionadas para esses territórios.”
No total, em 2024, foram registrados 138.493 casos locais, número menor que 2023 (140.264). Além disso, o país reduziu a quantidade de municípios com transmissão ativa da doença, passando de 321 em 2016 para 211 em 2024. Os resultados são reflexo das ações contínuas e estratégicas do Ministério da Saúde para a eliminação da doença.
Investimentos e ações estratégicas
Entre 2024 e 2025, a pasta investiu R$ 9,9 milhões em insumos para controle vetorial, R$ 5,8 milhões em medicamentos e testes G6PD e R$ 1,7 milhão para testes de diagnóstico rápido (TDR) da malária. O uso de testes rápidos para a doença cresceu 90% em 2024, com aumento de 65% na aquisição de insumos.
O ministro Alexandre Padilha reforçou, ainda, o papel da Fiocruz na produção de medicamentos essenciais. “Quero agradecer à Fiocruz pela decisão de produzir, junto ao Ministério da Saúde, a combinação de artesunato com mefloquina, que é um dos tratamentos para a malária grave. Com isso, garantimos o fornecimento contínuo e seguro de medicamentos de alta qualidade para todo o país”, explicou.
A aquisição de mosquiteiro impregnado de longa duração (MILDS), que não era adquirido desde 2019, foi outra ação estratégica destacada pelo ministro. Foram distribuídas 300 mil redes e 100 mil camas, atendendo 100% dos estados da Amazônia.
Os profissionais de saúde das áreas de risco também passaram por cursos de capacitação e contam com o Projeto Apoiadores Municipais para prevenção, controle e eliminação de malária. Com 30 pessoas atuando diretamente nos municípios que concentram 80% da carga da doença, o projeto tem fortalecido a resposta local, apoiando gestões municipais em ações de vigilância, diagnóstico, tratamento e prevenção da malária.
Talita de Souza
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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